quarta-feira, 29 de abril de 2009

Ataque gremista

Diz o Felipe que o Grêmio tem duas jogadas preferenciais de ataque: a bola parada e a de flanco esquerdo com Souza e Fábio Santos.

Certo. Estas duas jogadas realmente são as mais fortes, mas não são as únicas.

Nos últimos jogos, depois que Roth saiu, o Tcheco não vem mais cumprindo a função de primeiro volante, como era recorrente na época de Seu Celso - primeiro efeito Rospide. Ele fixou Adilson na primeira função e acabou com o revezamento entre o Tcheco e o Alemão.

Mesmo assim, Tchequito Maestro tem "ficado" mais, para a saída dos laterais Fábio Santos e Ruy.

Se Tcheco avança para apoiar Ruy pela direita, teoricamente o time se desarma, ficando só Adilson na marcação, já que Souza vem sendo liberado por Rospide para flutuar. Pra não correr riscos, Tcheco "guenta" e Jonas volta para armar com Ruy.

Isso quando Souza não inverte de lado ou Léo, Réver ou Adilson saem como elemento surpresa.

É assim que está funcionando. Tcheco aparece menos porque corre menos, anda mais pelo circulo central ajustando, organizando. Joga para o time, entende?

Acho que por enquanto está sobrando zagueiro. No 4-4-2 as coisas seriam melhores. Tcheco teria mais liberdade, chegaria mais e o Tricolor se beneficiaria com seus passes em profundidade. Mas isso é outro papo.

Na frente, Maxi tem sido centroavante mesmo. É sempre o homem mais adiantado, mesmo que abra para algum flanco. É trombador, ganha na raça muitas vezes. Encaixa-se bem no sistema Grêmio de ser. Pode crescer mais e ser a estrela gremista na Continental.

Alex Mineiro voltou e tem, inegavelmente, mais categoria e técnica que Maxi. A briga será boa, se é que não jogarão juntos.

Jonas perdeu dois gols feitos novamente (um deles neste passe em profundidade de Tcheco), mas tem crédito porque cria bastante. Sai pra buscar jogo, esculhamba a zaga, movimenta.

E já que citei um efeito Rospide, têm mais dois a serem destacados. Réver voltou a ser o zagueiro da esquerda e a zaga voltou a ser consistente.

Outro: a linha burra que matou o Grêmio no segundo GRE-NAL 2009, acabou! Contra o Boyacá a chance apareceu e a zaga acompanhou o lance, marcou os atacantes e a jogada deu em nada. Bem mais tranquilo, bem mais coerente, bem menos arriscado.

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