terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Coparemos

Tchê, este mês de janeiro foi tão desastroso que não espero nada para o jogo desta quarta-feira, dia 26. Queria que o Grêmio patrolasse o Liverpool de uma maneira que nem o jogo de volta fosse necessário. Mas, imagino, não será assim.

Se as coisas continuarem como começaram em 2011, perderemos no Centenário, abalados por esta saída de mierda do Jonas. Ô troço que me quebrou os bagos! Vão tudo catar coquinho, bando de imbecís que comandam meu Tricolor. Perder Jonas foi MUITO pior que perder Maxi, aquela puta vendida, chaveiro de modelo gostosa.

E ainda ficam jogando a culpa na direção anterior (outra bucha). Vamos parar de falar de Arena e começar a pensar no time! Não contrataram ninguém e querem falar. Vamos trabalhar, minha gente!

Ma bueno. O que vale é dentro do riscado.

Hoje à noite, seja com André Lima, com VISCOSA, com Pachequera, seja lá com quem for, temos que ser GRÊMIO. Grêmio copero, peleador, imortal. Grêmio Portaluppi, Felipão, Dinho, Arce, Capitão América, Paulo Nunes, Baideck, Mazza, Danrlei, Arílson, Tarciso, China, De León.

Vamo, tchê!

Vamos ganhar esse merda contra tudo e contra todos, como sempre foi. Que se lasque o mundo. Que se lasque o Valência, o Jonas, o viado do irmão do Assis, o Rodolfo, a Arena, as novas camisas, o gramado, os milhões, nossos empregos e as mulheres casadas.

O que vale é a Copa. Viva la reconquista!









Hasta La victoria, siempre!

O Básico

O competente Eduardo Cecconi possui um blog chamado Tabuleiro, no globoesporte.com. Lá ele analisa e comenta os desenhos táticos de times do mundo inteiro.


No post do link acima (que conta com a imagem que copiei...), ele disseca os motivos pelos quais a Inter de Milão, agora sob comando do brasileiro Leonardo, voltou a apresentar o futebol dos tempos de José Mourinho - bem diferentes dos dias em que Rafa Benítez era o Coach dos interistas. O principal motivo, segundo Cecconi, foi a troca do 4-5-1 com 3 meias e apenas um atacante para o 4-4-2 com meio campo em losango (ou diamante). Neste esquema, muito utilizado por Mourinho, três volantes dão sustenção tática à equipe no meio, e liberam o meia de criação - o ponta-de-lança, o 'enganche' - para municiar DOIS atacantes (que jogam em linha ou com um enfiado e outro pelas pontas), no lugar de um avante isolado.

Agora vamos imaginar o Inter nesse esquema, contando que Celso Roth esteja maravilhado com as transmissões do Calccio na RedeTv, todos domingos ao meio-dia, e cogitando imitar o compatriota Leonardo:

Sem ficar muito atento aos nomes da escalação (há necessidade de outro primeiro volante e um jaqueta 9 mais experiente para encarar a Líber11), tentei desenhar o Inter com esse losango no meio, formação utilizada por Tite no primeiro semestre de 2009. O problema do time naquele ano foi a falta de variação tática: o Inter só sabia jogar desse jeito e era facilmente marcado. Agora teríamos o 4-4-2 como na imagem acima, o 4-5-1 usado por Roth em 2010 e um 4-3-3 "disfarçado", empurrando D'Ale (ou Zé Roberto) para jogar junto dos avantes.

Vai lá Roth, nos surpreenda!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

E eu / o que faço com esse 4-5-1?

Na busca desesperada de entender como o Inter se esparrama nas canchas do planeta, a Grenalzito Incorporated finalmente descobriu uma ferramenta GRÁTIS de desenhar times de botão no computador. O bagulho é tão barbada que até um jornalista conseguiria operar, portanto lá vai a primeira saga de esquemas táticos do nosso blogzito! Clique nos estrelões para ampliá-los.

O Modelo: Arsenal de Wenger, início da temporada 2010/2011

Sim Roth, admita. Tu também acorda sábado de manhã pra ver o Arsenal massacrando os BLACKBURNS da vida com seus 10 mil minutos de posse de bola. Wenger ainda joga nesses termos em 2011, mas com outras peças, como Wilshere no lugar de Arshavin e Chamack no lugar de Theo Walcott, liberando Van Persie de enganar como camisa 9.

O lance aqui é o seguinte: Não há centroavante, porém quatro jogadores formam o "ataque". Fergusson "criou" na Inglaterra uma espécie de 4-1-4-1, com Rooney sendo o 1 final. Wenger monta seu Arsenal ainda mais flutuante na frente, pelo fato de Van Persie ser meia de origem. Então Fabregas arma o jogo por trás dos "meias-atacantes", Song é o cabeça de área e Arshavin flutua entre a armação e o ataque, pendendo para o lado esquerdo (o lateral bom no apoio deles é o direito). Um 4-1-2-3.

O que o Inter tentou imitar? Posse de bola à exaustão, não ter referência no ataque, armação por trás dos meias.

A imitação (barata): Inter de Roth, segundo semestre de 2010

Quando Celso falava nas coletivas que estava aperfeiçoando o famigerado 4-5-1 (que muitos chamam de 4-2-3-1, como a seleção brasileira jogou na última Copa), estava dando um migué gigante.

Ele imaginava o Inter nos moldes londrinos dos Gunners: Alecsandro faria o que ele mais gosta (e não sabe fazer): teria liberade para flutuar no ataque, auxiliado por Sóbis aberto na esquerda e D'Ale aberto na direita. Ou seja, três "não-atacantes" em termos de posicionamento, mas com liberdade para criar as jogadas de ataque. Tinga viria por trás, mais centralizado, surgindo como elemento supresa dentro d'área, e Matias e Guina fariam uma linha de volantes, com GUINA MAIS PRESO para cobrir as subidas do Kleber.

Necessário dizer que, já na teoria, isso NUNCA funcionaria? Jogadores tentando cumprir funções que não eram as suas, poder de fogo nulo no ataque, buracos no meio, lado direito ofensivo falecido... 2 a 0 Mazembe!

O Ideal de Roth: Assim que ele pretende armar o time na Libertadores...

Com as saídas quase certas de Giuliano e Alecsandro, este seria o desenho tático de como o Inter pode começar o torneio continental das Américas.

Analisando a imagem, o ÓBVIO seria armar um quadrado no meio, com os volantes em "linha" e Matias (ou qualquer outro primeiro volante do planeta Terra) mais preso que Guina. Tinga e D'ale armando, Sóbis e Damião como uma dupla de ataque, e não isolados e separados por vários metros de grama.

Mas aí gurizada, isso seria um TEMÍVEL 4-4-2 clássico. E propor isso para um treinador MODERNO é quase uma afronta. Ao que tudo indica vamos jogar nesse 4-2-3-1 paraguaio. E sem o Giuliano para nos salvar...

Ps.: Estou tentando pensar num esquema bala pro time em 2011. Mas com as peças disponíveis, tá brabo o negócio! Se alguém tiver alguma ideia, caixa de comentários à disposição.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Perfeito

Usar um time genérico no estadual é a melhor coisa que o Inter pode fazer, por dois motivos simples:

1 - Ninguém vai ficar iludido com algumas vitórias do time principal e achar que está tudo pronto pro resto do ano. É necessário contratar.

2 - Ninguém vai passar o resto do ano tentando dar uma de entendido e dizendo "BAH, no Inter B tem um guri de 19 anos que pegava titular no ataque com um pé nas costas" pela internet afora.

Basicamente isso.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O Caça Craques

**O texto que segue foi publicado no Jornal Município Dia a Dia, de Brusque, em 24 de dezembro de 2010**


Posição honrosa essa de volante. Volante de contenção. Não para o mainstream, não para os narradores, nem para as televisões, ou revistas, ou jornais, que costumam chamá-lo de "grosso", de "brucutu". Mas para o próprio jogador.

Boleiro satisfeito, pode ter certeza, é volante de contenção.

O cara tem que ser muito autossuficiente para jogar ali, entre a grande área da sua defesa e o círculo central. Protege a zaga como se fosse sua filha de 16 anos, predicado antigo do volante de contenção. E, hoje em dia, além "cão de guarda", começa o jogo, tem passe preciso, orienta o posicionamento dos companheiros. Vez ou outra até se arrisca ao ataque, é elemento surpresa. Até faz gol.

Pedro Ayub Julião Júnior, aos 33 anos, volante do Brusque, é espelho da posição. Isso porque todo volante tem que saber seu lugar, tem que ser humilde o suficiente para aparecer pouco, e orgulhoso o bastante para mostrar quem manda no território. Um volante de verdade, como Pedro Ayub, não se importa em passar 90 minutos apenas perseguindo um só jogador, ser o "caça-craques", como ele se definiu.

- Não tenho mais vaidade. Se o treinador pede pra eu anular o craque do time adversário, faço sem problemas. Importante é meu time ganhar o jogo. Eu não preciso aparecer, mas se ele também não aparecer, está bom. Um jogador diferenciado pode definir o jogo" - explica, deixando transparecer o sotaque do interior gaúcho, da cidade de Itaqui, onde nasceu.

Lateral de origem, Ayub fez a maior parte de sua carreira no futebol como volante. Em 2002, quando caiu nas mãos do técnico Hélio Vieira (aquele que treinou o Brusque no segundo turno do Catarinão 2010), jogando pelo Santa Cruz/RS, riscou a palavra lateral da carteira de trabalho e escreveu VOLANTE.

Como lateral foi jogador do Grêmio de 1996 a 2000, mas teve um desentendimento com o técnico Celso Roth (olha o Celsão aí) e sua carreira não decolou com a intensidade que se imaginava. No banco por muito tempo, acabou emprestado.

- Queria ser titular de qualquer maneira e acabei discutindo com o treinador. Passei quase todo ano de 99 sem jogar. Imaturidade. Hoje me arrependo. Coisa de criança - lembra.

O que não tira o adjetivo de "bom jogador" do currículo de Ayub. Depois do Grêmio, fez grandes jornadas em outros clubes (veja a ficha completa mais abaixo) e conseguiu, financeiramente, encaminhar bem o futuro de sua família.


Além da quatro linhas
Fora de campo, Ayub mostra outras qualidades. Cristão atuante, não é raro vê-lo distribuindo carinho e compaixão aos colegas de trabalho. Volta e meia presenteia um dos seus com uma chuteira aqui, um par de luvas ali e, pela maioria dos clubes que passa organiza com os companheiros de bola uma "caixinha" para fazer doações no fim de ano. Em 2010, como o grupo do Brusque se moldou há pouco mais de um mês, não deu tempo de fazer "caixinha", mas Ayub providenciou uma cesta básica gorda para os funcionários que fazem o dia a dia do Bruscão acontecer.

- São pessoas que fazem muito por ti, e às vezes não aparecem. Mas merecem - resume.

Na sua passagem anterior pelo Brusque, ainda no Catarinense-2010, jogou dois meses e meio, o time não estava bem, e uma proposta tentadora do Brasiliense bateu à sua porta. Ayub conversou com a diretoria do Bruscão, devolveu o dinheiro que havia recebido nos dois primeiros meses, abriu mão do que ainda teria para receber, e foi. Deixou as portas abertas e voltou.

Traços da personalidade deste volante que tem contrato com o Brusque até final deste ano. No time de Paulo Turra - com quem jogou no Caxias/RS - divide as funções de "volância" com Leandro Leite.

- Quando eu saio, o Leandro faz a cobertura. E quando ele sai, eu seguro mais. Quando o lateral sai pro ataque, o volante fecha o lado dele. Os jogadores de frente têm que decidir o jogo. Nós temos que dar segurança - ensina.

O futuro a Deus pertence
Não tem época marcada pra parar de jogar. Ayub costuma dizer que "o futuro a Deus pertence", mas sabe que tentará continuar trabalhando com futebol. Talvez treinador. Quem sabe empresário.

- Enquanto meu telefone tocar pra eu jogar, e eu tiver saúde, vou jogar.

No fim da conversa, o volante faz um pedido a todos: colegas, imprensa, torcedores.

- Vamos tornar o Brusque maior, e vamos crescer todos juntos. Vamos marcar nosso nome no Brusque. É um ano com muitos jogadores de qualidade. Temos que fazer uma família e buscar títulos. Temos um calendário, uma base, vamos dar continuidade ao sucesso.

No Brusque, Ayub é uma das lideranças. Na foto (tirada por Thiago Andrade) aparece treinando com Aloísio Chulapa

Ficha técnica

Nome: Pedro Ayub Julião Jr.
Posição: Volante
Data de Nascimento: 15/6/1977
Naturalidade: Itaqui-RS
Títulos: Campeão Brasileiro Seleção Gaúcha (1996), Campeão Copa Dalto Menezes (2005) e Campeão Copa Emídio Perondi (2005)

Clubes:
1993-1997: Caxias-RS
1997-2002: Lerida-Espanha
1998-2000: Grêmio FBPA
2000: Brasil de Pelotas-RS
2001: Santa Cruz-RS
2002: Ipatinga-MG
2003: Vila Nova-GO
2004-2006: Novo Hamburgo-RS
2006: Avaí-SC
2007: Portuguesa-SP
2007: Brasil de Pelotas-RS
2007-2008: Avaí-SC
2009: Brusque-SC
2009-2010: Brasiliense-DF
2010: Chapecoense-SC
2010: Brusque-SC

domingo, 9 de janeiro de 2011

Que Deus o tenha

Hoje foi o batizado da Duda, minha afilhada.

Tenho 99,99% de certeza que ela será gremista. Neste 9 de janeiro ela completou 3 meses e 20 dias, mas um dia terá 14 anos e vai me propor a seguinte conversa:

- Dindo, um amigo meu falou na escola que um dia existiu um cara que foi comparado a Pelé e Garrincha, e que ele jogou no Grêmio, ou queria jogar. Não entendi direito. Tu lembra disso?

Vou responder:

Dudinha, primeiro preciso te explicar uma coisa. Nunca falei sobre isso porque no dia do teu batismo prometi que jamais falaria no nome daquele cara. Ao mesmo tempo, sabia que um dia tu me questionaria sobre esse assunto.

Vou abrir esta exceção. Falarei dele hoje. Mas continuarei sem tocar no nome daquele vagabundo, que Deus o tenha.

Dudinha... por onde começar?

Com a bola nos pés ele foi único, admito. Começou no Grêmio, é verdade. Mas saiu pela por dos fundos, numa negociação estranha, cheia de mistérios e que, provavelmente, ele não tenha tanta culpa como se disse na época. Fato é que foi embora do Tricolor pela porta dos fundos, repudiado pela torcida. Eu tinha a tua idade. Na verdade, um ano a mais. Estava com 15.

Vi o fato de longe, e pensei: “ah, deixa o cara ser feliz. A direção também rateou. Poderiam ter feito algo para segurá-lo”... enfim.

Os anos passaram e ele destruiu. Continuei elogiando, enquanto teu pai dizia: "não sei não, melhor não confiar nesse cara". Mas ele jogou bola como eu ainda não tinha visto alguém jogar. Se falava em Pelé, Garrincha e Maradona, aqueles três gênios que te mostrei em Blu-Ray Power Defition. E tinha o Zidane, o Ronaldo, outros expoentes da época. Mas esse cara, o vagabundo, jogava mais que todos eles.

Um dia vi ele dar três chapéus no mesmo adversário, no mesmo lance, no mesmo quadrado de campo! Vi ele fazer pedaços do Real Madrid, maior time da época, dentro do seu estádio, aquele que hoje está em ruínas, o Santiago Bernabeu. Jogava, ao mesmo tempo, com sorriso, com alegria, e com gana, com fome de vencer os adversários. Era fodão, mesmo.

Teve até um dia que meus pais - tio Erni e tia Monha - foram me visitar e queriam fazer um passeio para São Francisco do Sul. Mas, naquele mesmo dia à tarde tinha Barcelona e Chelsea, pela Champions, e aquele boca-de-gamela jogava no Barça. E eu não perdia um jogo dele. Abri mão do passeio com meus pais, que eu não via há tempos, para ver aquele idiota jogar. Hoje me arrependo de ter torcido por ele.

Mas o tempo passou como passa pra todos. E os anos decadentes vieram. Em 2010, jogando meia-sola, bem mais pesado, bem menos gênio, estava na reserva do Milan, com poucas chances de triunfar. E o Grêmio lhe ofereceu a volta pra casa.

Ou melhor. Segundo contam, aquele que era irmão dele, que Deus o tenha, foi quem procurou o Grêmio para acertar o retorno. Seria algo memorável. A torcida tricolor havia perdoado, estava disposta a vê-lo de novo vestindo azul, branco e preto.

Chegou-se a dizer que estava tudo acertado com o Grêmio, que só faltava canetear o contrato. Chegou-se a preparar a festa. Chegou-se a juntar gente dentro do Olímpico para recebê-lo! O próprio havia dito em seu site que seu desejo era jogar novamente pelo Grêmio, que por ele estaria já de camisa tricolor, que o dinheiro não importava nesse caso. Só que isso nunca mais aconteceu. Ele, da noite pro dia, resolveu que jogaria pelo Flamengo, que também o cobiçava, é verdade.

Todos se revoltaram. Escutei rubro-negros dizendo que seria melhor ele ter ido para o Grêmio. Foi hostilizado, vaiado, linchado, esculhambado em cada estádio brasileiro. Os gremistas, na primeira vez que ele foi à Porto Alegre após o acerto com o Flamengo, quebraram o carro dele em plena rua. Os caras bateram tanto nele e nos capangas que estavam junto, que acabaram presos. Nunca incentivei a violência, mas confesso pra ti: até me senti bem naquela noite.

Não pense você que pegaram pesado demais. Não mesmo. Só pra ti entender: há 15 anos ele já era podre de rico. Tinha fama. Conquistava as mulheres mais bonitas do mundo, mesmo sendo um OVNI de dentes grandes – até te mostraria uma foto, mas não quero que tu conheça o rosto daquele animal. Ele tinha tudo, Dudinha.

E tinha o negócio da saída do Grêmio, dez anos antes, mal resolvido. Era a chance de se redimir. Era a chance dele conquistar TUDO que alguém pode querer. Podia ter a nação tricolor aos seus pés. E os flamenguistas entenderiam. Os palmeirenses, que também entraram no leilão, entenderiam.

Foi nesse ponto que ele errou. Optou por ser ídolo no flamengo (o que nunca fui) e, de tabela, ser odiado pelo Grêmio, o time da sua infância.

Fez eu, teu pai, tio Gelson, passar semanas com azia, com stress, torcendo pela volta e depois enojando aquela atitude. Mais tarde teve tudo que plantou. Acabou na sarjeta. Fez dois ou três bons jogos pelo Flamengo - eu nem assisti, só sequei de longe - e depois afundou-se em festas. Não demorou para ser pego em um exame anti-doping, e perdeu o dinheiro no turfe, no jogo de cartas e nas drogas, suas únicas atividades depois de banido do futebol pela Fifa. Seu empresário o abandonou, mas não antes de passar 95% da fortuna para seu nome. E os 5% ele torrou enquanto durou.

Morreu tarde, aos 42 anos.

Que Deus o tenha.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O humor vai nos salvar

O horror, o horror...

A Grenalzito Oil Licensed (GOL) recebeu por email* esta foto chocante. Segundo relatos, por volta do meio da tarde do dia 14 de dezembro de 2010, tremores de terra foram sentidos na capital de todos os gaúchos. A arquibancada inferior do estádio Gigante da Beira-Rio não resistiu e ruiu de tristeza.

Pronto. Aí está uma piada sobre o Mundial de Clubes da FIFA em que o Sport Club Internacional terminou na terceira posição. Os comentários estão abertos se alguém ainda tiver alguma folgação inédita para fazer conosco, vermelhos.

O baque foi grande. Mais ou menos do tamanho da expectativa gerada. Os dias de silêncio no blog serviram para... pra nada na verdade, a não ser para exemplificar o tamanho da derrota. Mas dizem que dos escombros (morais e reais) os gigantes da humanidade ressurgem ainda mais imponentes. Aguardaremos torcendo e cantando e sofrendo e vibrando com este sentimento chamado Inter.

Que o ano seja Rock’n’Roll para nós, apaixonados por futebol e pelos Gigantes do Sul.

Datas e grupos (comentados) da Libertadores 2011 e mais sobre a reforma do Gigante e a extinção definitiva da Coréia em breve.

Seguimos na busca... Vamo Vamo Inter!

*Mensagem enviada por Samuel Dal-Ri, para o grupo de emails Arquibancada Colorada.