sexta-feira, 31 de julho de 2009

3 pontos e pouco mais


Uma vitória que valeu... pela vitória! O filme (de terror) dos últimos jogos repetiu-se: Primeiro tempo bom, não excelente como disse o Saci Cover Andrezinho. 2 a 0 de vantagem. Em casa, essa é a hora de AMASSAR o adversário, seja ele quem for. Mas não para este Inter anêmico.

Dizer que o Barueri fez os dois gols só porque foram dois lances FORTUITOS, de bola parada e em falhas do Michel Alves, é muito simplista. O time Colorado parou, começou a recuar (antes eu achava que era inconsciente, agora acho que isso já está no SUBCONSCIENTE do grupo) e cedeu espaços ao decepcionante time paulista.
Aos 85 minutos de jogo Andrezinho bate uma falta com maestria, no ângulo. O fraco goleiro Renê (que para o narrador do PFC é GUENÊ) faz um milagre. A redonda se apresenta limpa para Sorondo. O gigante uruguaio empurra pro fundo do barbante, fecha os punhos, mostra os dentes em sinal de raiva e faz o típico sinal “VAMO CARAJO”!

É isso que falta pro Inter reencontrar-se.

Agora uma breve análise dos comandados de Adenor nesta partida que QUASE decretou uma hecatombe de protestos no paleolítico Portão 8 do Gigante:

Michel Alves – Não dá para “tampar” o sol com a peneira. Foi mal, muito mal. E por pouco não causou a derrota por seus erros individuais. Como ganhamos, todo mundo diz que “foi falta de ritmo”. Se terminasse 2 a 2, coitado do cara... Nota 4.

Bolívar – Como de costume, levou um cartão amarelo, tentou umas quatro jogadas no ataque e colaborou bastante na marcação. Como o Barueri subiu pouco pela esquerda de seu ataque, foi discreto no jogo todo. Nota 5,38.

Índio – Sem explosão na defesa e com dificuldades na bola aérea ofensiva, uma de suas especialidades. Enfrenta má fase, mas é um jogador muito confiável. Nota 6,12.

Sorondo – Melhor em campo. Ganhou praticamente todas jogadas pelo alto, marcou firme, desarmou, cobriu espaços e fez o gol da vitória, segundo depois de sua recuperação física. Unanimidade na agora frágil defesa Colorada. Nota 8,49

Kléber – No primeiro tempo de jogo algo mágico aconteceu: Kléber ATACOU. Foi até emocionante de ver... Os torcedores nas sociais viam aquele FOGUETE negro rasgando a lateral esquerda e enchiam os olhos de lágrimas! No segundo tempo voltou ao normal de sempre... Nota 6,87.

Sandro - Voltou a ser o Sandro marcador e que desarma na bola. É um primeiro volante diferenciado, mas que precisa de um esquema sólido no meio de campo para atuar bem. Nota 7,05.

Guiñazú - O dublê das cenas perigosas do filme 300 foi o guerreiro incansável de sempre. Num lance comum no segundo tempo, fiquei cuidando só a movimentação do Cholo: percorreu o lado direito INTEIRO do campo, de um extremo ao outro, sem que a bola saísse e sempre apertando a marcação nos adversários. Nota 8,02.

Giuliano - Confesso a minha má vontade com o futebol do piá. Ainda é garoto, eu sei, mas enfeita demais, tenta fazer tudo de primeira... Precisa de um orientador SÉRIO para que desenvolva todo o potencial. Nota 5,98.

Andrezinho - Foi o jogador mais importante da partida, mas não o melhor. Participou dos três gols e no primeiro tempo ditou o ritmo da equipe. No segundo sucumbiu diante do esquema 7-1-2. Mas é um jogador interessante e que qualquer elenco deveria ter. Nota 8,35.

Taison - Tudo bem, não está AQUELE Taison ainda... Mas nota-se a melhora, principalmente no ÂNIMO e na vontade do atleta. Precisa recuperar a confiança de olhar na cara do marcador e dizer "tô passando Zé"! O que não dá é pra queimar um talento nato como o nosso 7... Nota 6,67.

Alecsandro - Confesso a minha má vontade (volume II) com o nosso centroavante. Se ele tentasse ser apenas isso, o 9, beleza. Mas tenta umas jogadas sem propósito, que aposto que nem nos treinos com os juvenis funcionam. Mas guardou mais um, e isso que importa. Já é o artilheiro do time no Brasileiro e tem 16 gols na temporada. Nota 7,41.

Bolaños, Danny e Leandrão - Entraram nos finalmentes. Mas Leandrão conseguiu tomar um amarelo!

Notas Vermelhas:

- O time começa a viagem para o Japão nesta sexta dia 31. Dia 5 de agosto (quarta) enfrenta o Oita Trinita, campeão da J-League (abraço Nakamura) pela Copa Suruga. 17 jogadores vão se bandear pras terras de Musashi. Álvaro, D'ale e Magrão ficam em Porto Alegre “aprimorando a parte física”. Mesmo com a recente morte de seu pai, Tite comandará a comissão técnica. Prova de profissionalismo de Adenor.

- O Capitão Planeta pode (e DEVE) estar voltando! Mais sobre o assunto na semana que vem!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

A 6ª vez fora de casa

Rotina mantida e algumas conclusõem bem óbvias, mas importantes de serem lembradas.

Primeiro: hoje senti inveja do São Paulo. Sério, tu leu isso mesmo.

O SP parecia o Grêmio dos melhores tempos. Desde o primeiro minutos o tricolor paulista assombrou a saída de bola gremista, mordeu os zagueiros e jogou na força e na garra. Cara, esta frase é, históricamente, do Grêmio!

Mas o Grêmio desta noite demorou 50 minutos (vou repetir: cin-quen-ta mi-nu-tos: soletrando o absurdo: 5-0 m-i-n-u-t-o-s) para fazer a primeira falta.

Pior ainda (escuta essa, tenho até medo de escrever porque nem eu acredito): o Grêmio fez duas (de fé, 2, two, dos, II) faltas durante o jogo TODO.

Time que não para o adversário, não ganha. Time que não marca sob pressão, não vai a lugar nenhum. Time que não faz falta, não existe! O SP de hoje foi exemplo. O Grêmio não jogou hoje.

Passei a semana ouvindo jogadores (Souza, Túlio e Adilson) dizendo que o Grêmio deveria esperar pelos times quando joga fora.

Por quê?

Há um conflito de ideias no vestiário. Autuori diz que tem que jogar igual, com a mesma pegada, tomando iniciativa no Monumental e fora dele. Os jogadores correm em outra direção, dizendo que fora tem que esperar, sair só no contra-ataque. Tem que arrumar isso.

- Temos alguns argumentos (sobre as derrotas), mas não podemos externar porque fica ruim. São detalhes de base que estamos errando – disse Tcheco depois do jogo, deixando claro o que escrevi acima.

Tchê, demorou pra alguém arrumar isso.

Outra conclusão bem clara é que tenho que dar um jeito de botar uma TV a cabo em casa. O bar é massa, dá pra dar umas risadas, mas o que tem de corneteiro, olha, nem cara da social aguenta.

Hoje tive que ouvir nego pedindo a volta de Celso Roth. Aí, não dá pra aguentar. Desse jeito, é melhor ficar em casa ouvindo no rádio.

Mas bueno. Continuemos com as conclusões do jogo.

Jonas, quando entra, está mostrando mais serviço que Herrera quando sai jogando. Talvez seja aquele negócio: o reserva sempre joga mais. Talvez não.

Douglas Costa entrou “legalzinho”, deu uma movimentadinha, mas tem que comer muito arroz com feijão ainda.

O primeiro gol do São Paulo, sem tirar os méritos do passe de Hernanes e a conclusão de Dagoberto, foi nas costas do Fábio Santos e após o Souza prder uma bola dominada no campo defensivo.

De resto, Tcheco jogou bem. Aquele negócio: não foi um primor, mas voltou a acertar os passes e organizar o time. Ponto positivo.

Agora é o Cruzeiro (em casa), que vem crescendo. Depois é o Palmeiras (fora), o líder. Na sequência vem o Barueri (fora), a surpresa. Quer dizer, a parada está complicando. São duas fora em sequência.

E o Grêmio precisa ser Grêmio fora de casa. Só isso. Tem que morder, marcar, contra-atacar em velocidade, tomar iniciativa, brigar, reclamar com o juiz (hoje o Heber Roberto Lopes da Fifa e seus auxiliares da Fifa marcaram erroneamente dois impedimentos em ataques do Grêmio. E NÃO marcaram o impedimento no segundo gol do SP - não estou reclamando só dos erros. Estou dizendo que ninguém no Grêmio reclamou. Em casa, reclamariam. Por que fora não?

Esta é a questão. Em casa o Grêmio é peleador, capaz de virar um GRE-NAL. E fora é um projeto de time ruim.
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Os números do BR 09 - Caímos para 10º - increíble!

15 jogos

6 vitórias: Grêmio 2 x 0 Botafogo; Grêmio 3 x 0 Náutico; Grêmio 4 x 1 Atlético-PR; Grêmio 3 x 0 Corinthians; Grêmio 2 x 1 Inter; Grêmio 3 x 2 Santo André

3 empates: Grêmio 1 x 1 Santos; Fluminense 0 x 0 Grêmio; Grêmio 2 x 2 Goiás

6 derrotas: Atlético-MG 2 x 1 Grêmio; Vitória 1 x 0 Grêmio; Sport 3 x 1 Grêmio; Coritiba 2 x 1 Grêmio; Avaí 1 x 0 Grêmio; São Paulo 2 x 1 Grêmio

Gol (24 pró / 15 contra):
Maxi > 5
Jonas > 4
Souza > 4
Herrera > 3
Rafael Marques > 3
Tcheco > 2
Réver, Tcheco, Fábio Santos, Alex Mineiro (já não joga mais no Grêmio) > 1

quarta-feira, 29 de julho de 2009

A culpa

Existe um pensamento mágico no futebol gaúcho que diz o seguinte: “Quando o time vai mal, a culpa é da ESTRELA DO TIME”.

Não que o principal jogador da companhia seja sempre um craque, um extraclasse. Mas geralmente é quem “ganha mais”, quem tem “mais privilégios” em relação aos medianos porém esforçados jogadores do elenco.

Geralmente quando um treinador bate de frente com o jogador mais importante de uma equipe (e isso quase sempre acontece nos maus momentos), quem baila na curva é o chefe da casamata.

Isso no resto do mundo, não na Província de São Pedro!

Na Dupla o que impera é a inversão da idéia de que a estrela do time é que deve ser essencial, principal. A lógica (da imprensa, da torcida e dos dirigentes, generalizando nos três casos) é que quem deve se sacrificar é ele em prol do BEM COMUM. Querem implantar uma idéia de igualdade comunista no futebol moderno! Apesar dos treinadores serem fuzilados em vários momentos, quando há uma medida forte, de “vestiário”, contra o destaque do time que “não está rendendo”, em favor de um jogador mais esforçado, ele é aplaudido! Para adquirirem exemplos é só puxar pela memória, gremistas e colorados.

E nem vou falar do que se faz com jogadores das categorias de base que sobem para o profissional na Dupla. Com aval dos dirigentes e com a corneta de muitos torcedores...

Campanha "Pra que se destacar?"


Esse desabafo meio sem nexo foi para ilustrar que em uma semana o Inter conseguiu perder dois craques, Nilmar e D'alessandro. Um em definitivo e o outro quase. O caso de Nilmar é complexo, mas não deixa de ser uma forma de abrir mão de um jogador diferenciado. E que (pasmem) durante muito tempo era criticado por muitos setores da torcida (principalmente na internet)!

Ou seja, ao invés do Inter ter um ESQUEMA TÁTICO que privilegie as características de seus dois principais jogadores, passamos 6 meses vendo o famigerado 4-3-1-1-SE VIRA NILMAR... E lembrando que os 1's ali significavam “CORRE TAISON” e “TE VIRA SOZINHO NA ARMAÇÃO AÍ D'ALE”!

E tem gente que consegue dizer “mas eles são os maiores salários, tem que jogar mais mesmo”! Se o Corinthians tivesse pensado assim em relação à Nazário, não teria sido campeão da Copa do Brasil. (Não estou comparando Ronaldo à Nilmar e D'alessandro, só fiz a relação pois são/eram os principais jogadores dos citados elencos).

D'alessandro foi AFASTADO com mil desculpas esfarrapadas. Assim como Tite é MANTIDO sob a égide de milhões de desculpas fajutas. Mas como isso acontece no Rio Grande do Sul, um fato parece não ter relação com o outro. E a maioria aplaude de pé a medida enérgica do clube de privar-se de um craque. Afinal o que conta é dar carrinho em placa publicitária.

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Hoje tem Inter e Barueri, às 21 horas, no Gigante. Um jogo perigoso, pelo momento do time e pela equipe irresponsável, no bom sentido, do interior paulista. Palpite? Não faço a menor idéia! Mas ainda acho que por ser em casa o Inter consiga uma vitória magra, 2 a 1. E depois vem as “férias” do Brasileirão. Mais sobre isso no pós-jogo de hoje, que será escrito amanhã ou sexta.

INTER
Michel Alves; Bolívar, Índio, Sorondo e Kléber; Sandro, Guiñazu, Giuliano e Andrezinho; Taison e Alecsandro.
Técnico: Tite

BARUERI
Renê; André Luiz, Xandão e Leandro Castan; Franciscatti, Ralf, Ewerton, Thiago Humberto e Márcio Careca; Otacílio Neto e Val Baiano.
Técnico: Estevam Soares.


Ps.: Especulações sobre uma possível negociação envolvendo Magrão. Ou seja, começa o planejamento para 2010 com medidas baseadas nas escolhas técnicas e táticas de... TITE! Algo precisa ser feito.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Numb3rs

No sábado o Inter completou 50 jogos em 2009.

32 vitórias, 10 derrotas e 8 empates.

Campeão Gaúcho Invicto, vice-campeão da Copa do Brasil e da Recopa. Atualmente ocupa a 4ª posição no Brasileiro, posição final para quem quer conquistar uma vaga à Libertadores de 2010.

Entendo que analisando somente os números, vemos um clube passando por um ano relativamente positivo. O problema é a conjuntura que envolve o Colorado nesse início de final de temporada.

Mas deixo uma reflexão aos leitores: Será que o ano está sendo TÃO horroroso como alguns querem salientar? Quem lê o blog sabe que cobro uma postura tática diferenciada e muitas mudanças de FILOSOFIA DE FUTEBOL da comissão técnica e do departamento de futebol do Inter. Mas estas estátisticas em muitos clubes do Brasil estariam sendo comemoradas.

50 Jogos (112 gols pró / 48 gols contra);

8 Empates (Inter 0 x 0 Santa Cruz; Ypiranga 0 x 0 Inter; Juventude 3 x 3 Inter;
Flamengo 0 x 0 Inter; Cruzeiro 1 x 1 Inter; Inter 0 x 0 Vitória; Inter 2 x 2 Corinthians, Inter 2 x 2 São Paulo);

10 Derrotas (União Rondonópolis 1 x 0 Inter; Figueirense 3 x 1 Inter; Coritiba 1 x 0 Inter; Corinthians 2 x 0 Inter, Flamengo 4 x 0 Inter; Inter 0 x 1 LDU; LDU 3 x 0 Inter; Atlético-PR 3 x 2 Inter; Grêmio 2 x 1 Inter, Botafogo 3 x 2 Inter);

32 Vitórias (São José 1 x 3 Inter; São Luiz 0 x 1 Inter; Inter 4 x 0 Sapucaiense; Inter 4 x 1 Ulbra; Grêmio 1 x 2 Inter; Inter 5 x 1 Caxias; Inter 2 x 1 Ulbra; Inter 2 x 0 Novo Hamburgo; Inter 2 x 1 Grêmio; Inter 2 x 0 União Rondonópolis; Inter 4 x 0 Veranópolis; Brasil de Pelotas 0 x 7 Inter; Inter 1 x 0 Inter-SM; Inter 4 x 1 Novo Hamburgo; Esportivo 2 x 6 Inter; Inter 3 x 0 Avenida; Inter 2 x 1 Grêmio; Guarani 1 x 2 Inter; Inter 4 x 0 Ulbra; Inter 8 x 1 Caxias; Inter 5 x 0 Guarani; Náutico 0 x 3 Inter; Inter 2 x 0 Náutico; Corinthians 0 x 1 Inter; Inter 2 x 1 Flamengo; Inter 2 x 0 Palmeiras; Goiás 0 x 1 Inter; Inter 3 x 1 Coritiba; Inter 2 x 1 Avaí; Inter 3 x 0 Coritiba; Náutico 0 x 2 Inter; Inter 4 x 2 Fluminense).

Gols ---> 25 Taison; 19 Nilmar; 15 Alecsandro; 12 Andrezinho; 6 D'alessandro; 6 Magrão; 5 Índio; 3 Bolaños; 3 Walter; 3 Alex; 3 Marcelo Cordeiro; 2 Talles Cunha; 1 Giuliano; 1 Danilo Silva; 1 Rosinei; 1 Guiñazú; 1 Álvaro; 1 Bolívar; 2 Leandrão; 1 Danny Morais; 1 Sorondo.

Assistências ---> 10 Alecsandro; 10 Kléber; 9 D'alessandro; 8 Marcelo Cordeiro; 9 Taison; 10 Andrezinho; 8 Nilmar; 6 Magrão; 3 Giuliano; 2 Guiñazú; 2 Walter; 1 Talles Cunha; 1 Alex; 1 Álvaro; 1 Bolívar; 1 Danilo Silva.

Estatísticas Coloradas no Brasileiro:

14 jogos (23 gols pró / 18 Contra)

7 Vitórias (Corinthians 0 x 1 Inter; Inter 2 x 0 Palmeiras; Goiás 0 x 1 Inter; Inter 2 x 1 Avaí; Inter 3 x 0 Coritiba; Náutico 0 x 2 Inter; Inter 4 x 2 Fluminense);

3 Empates (Cruzeiro 1 x 1 Inter; Inter 0 x 0 Vitória, Inter 2 x 2 São Paulo);

4 Derrotas (Flamengo 4 x 0 Inter; Atlético-PR 3 x 2 Inter; Grêmio 2 x 1 Inter; Botafogo 3 x 2 Inter).

Gols:
Nilmar – 5
Alecsandro – 4
Bolaños – 3
Taison – 3
Andrezinho – 2
Danny Morais – 1
D’alessandro – 1
Talles Cunha – 1
Magrão – 1
Sorondo – 1
Leandrão – 1

Assistências:
Andrezinho – 4
Kléber – 3
Alecsandro – 2
D’alessandro – 1
Taison – 1
Marcelo Cordeiro – 1
Magrão – 1

Classificação do Brasileirinhas '09

Atlético-MG 28
Palmeiras 28
Vitória 24
Internacional 24
Corinthians 23
Goiás 23
Barueri 22
Grêmio 21
Flamengo 20
Avaí 19
São Paulo 18
Santos 17
Santo André 17
Coritiba 15
Botafogo 15
Cruzeiro 14
Sport 13
Atlético-PR 12
Fluminense 11
Náutico 11

Inverno sem fim

Cenas do filme "Delievering the peanut candy on Engenhão"!


Terceira rodada do Brasileirão envolvendo o Sport Club Internacional de Porto Alegre em que um time empata o jogo após estar perdendo por diferença de dois tentos.
Na primeira delas o Inter fez 2 a 0 no Fluminense, permitiu o empate mas Taison entrou e liquidou a partida com 2 gols. Depois o filme se repetiu, desta vez contra o São Paulo. Taison entrou aos 42 da etapa final e nada pode fazer. Nesse meio tempo teve clássico GRENAL, saímos na frente com gol do Nilmar Villareal (ainda não me conformo com a idéia...) e cedemos dois gols ao rival.

Neste sábado, primeiro tempo e 2 a 0 para o clube da Estrela Solitária. Sem Guiñazú, com D'alessandro irreconhecivel, com um ataque mal treinado e uma defesa... Sabe aquilo que eu falo do ataque gremista, que parece que a dupla que entra em campo não treina durante a semana?

A zaga Colorada parecia que havia sido apresentada MINUTOS antes do jogo! Pesada, lenta, sem atenção... Uma catástrofe!

- My nombre és Sorondo, "plazer"...
- E o meu é Álvaro, satixfação! Bolívarrr e Kléberrr, vamox manterrr a AGRESSIVIDADE hein rapaziada!


Mesmo com tudo isso, no segundo tempo o time chegou ao empate! Muito mais pelos erros e desatenções do Botafogo (natural para um time que abre dois gols de vantagem) do que pelos méritos das mexidas de Tite. Depois do empate o time Rubro voltou ao seu "modus operandi" fora de casa: retranca, balão pra achar um "contra golpe" e um SARAVÁ MEU PAI BATE NO COMPENSADO quando alguma bola é alçada n'área.

Burro sou eu!



Vitória merecida do Botafogo. Marcou muito, criou oportunidades de gol (mesmo que aos trancos e barrancos) e só não aproveitou mais porque falta um pouco de qualidade ao elenco. É um time com uma concepção de futebol bastante lúcida, apesar das dificuldades. Ou seja, sabe do que é capaz e o que precisa fazer para chegar ao resultado.
Notícias de última hora da CRISE NO ORIENTE GAUDÉRIO:

- Tite fica por motivos "plausíveis": viagem ao Japão vai arrumar a casa, motivos pessoais e possibilidade de REMOTIVAR o elenco;

- Vamos largar o Brasileiro no pior momento na tabela para disputar um torneio caça-níquel no Japão. Ao invés de encarar a crise de frente, o time vai piorar o condicionamento físico com viagens desgastantes;

- Mas as coisas começam a se resolver, entre aqui e veja o mais novo reforço Colorado! Agora vai!

Nilmar, Alex... THIAGO HUMBERTO???

domingo, 26 de julho de 2009

Plano Victor

Pela perpetuação (e não à venda) dos ídolos

Há dias falam em sondagens de clubes do exterior tentando tirar Victor e Réver do Grêmio.

Acho natural acontecer, já que os dois são jovens e estão em grande fase.

Então eu, na pele de Duda Kroeff, daria a maior cartada de “minha” gestão: deflagraria o “Plano Victor”.

Chamaria o goleiro e faria uma proposta de R$ 200 mil mensais (com possibilidade de aumento gradativo) e contrato de 10 anos.

Achou demais, um absurdo?

Então responda: onde o Grêmio achará goleiro igual se vender Victor?

Ele é ídolo da torcida, tem a cabeça no lugar, provavelmente seguirá na Seleção, está há dois anos mantendo-se em alta. Victor pode ser o Marcos do Grêmio. Ou o substituto de Danrlei, como preferir.

Pode parecer maluquice. Mas eu, se fosse o presidente, ao menos tentaria.

sábado, 25 de julho de 2009

Hora de crescer

Os "bonitinhos" da vez

O dia começou com Felipe Massa tomando uma feia no olho esquerdo e o Galvão querendo relembrar a morte do Senna pra dramatizar a cena.

E terminou com uma vitória tricolor e uma derrota colorada.

Depois de mais uma virada dentro do Olímpico, chegou a hora do Grêmio crescer e tornar-se um time que vence também fora de seus domínios.

O São Paulo, na próxima rodada (quinta-feira, 30, às 21 horas), com todo respeito, é o adversário ideal para tal. O Imortal cresce contra times grandes (geralmente os grandes jogam melhor entre si) e o Morumbi, históricamente, é um lugar de vitórias para o Grêmio.

É isso que tem que acontecer.

O Grêmio vem numa crescente. Mesmo que tenha jogado um “futebol de escritório” (gostei dessa, tchê) contra o Avaí, esteve bem postado, bem armado.

E contra o Santo André, apesar de ter mostrado algumas deficiências já conhecidas (perder gols feitos, por exemplo), teve gas pra virar e fazer 3 a 1, se dando o luxo de vacilar no último minuto e tomar o segundo.

Mas Marcelinho, por exemplo, foi anulado. O Grêmio também cuidou e não fez faltas próximo da área.

Mário Fujão e Adilson, outra vez, jogaram muito. Souza esteve inspirado (fez um gol de vinheta do Sportv), Herrera e Jonas estiveram perto de marcar e Rafa Marques, índio velho, tá pedindo passagem - "dormiu" no primeiro gol do Santo André, mas fez dois de cabeça pra compensar.

Ótimo! É o que eu dizia quando o Tricolor jogava com três zagueiros. E se machucasse um, quem entraria?

Agora sempre tem um (e de qualidade) sobrando.

Já o Inter, observei de ouvido e de canto de olho. Se eu repetir que a crise tá braba vai parecer corneta, mas juro, não é.

O time chegou a empatar (graças as alterações de Tite), mas tomou o terceiro. Que ziquizira!
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Veja os números do Grêmio no BR09

14 jogos

6 vitórias: Grêmio 2 x 0 Botafogo; Grêmio 3 x 0 Náutico; Grêmio 4 x 1 Atlético-PR; Grêmio 3 x 0 Corinthians; Grêmio 2 x 1 Inter; Grêmio 3 x 2 Santo André

3 empates: Grêmio 1 x 1 Santos; Fluminense 0 x 0 Grêmio; Grêmio 2 x 2 Goiás

5 derrotas: Atlético-MG 2 x 1 Grêmio; Vitória 1 x 0 Grêmio; Sport 3 x 1 Grêmio; Coritiba 2 x 1 Grêmio; Avaí 1 x 0 Grêmio

Gol (23 pró / 14 contra):
Maxi > 5
Jonas > 4
Souza > 4
Herrera > 3
Rafael Marques > 3
Réver, Tcheco, Fábio Santos, Alex Mineiro (já não joga mais no Grêmio) > 1
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**Adendos**

Jadilson: o banco é o seu lugar. Falam mal do Fábio Santos, mas o Jadilson não toca a bola, continua parecendo um guri com a redonda nos pés e sem ela não marca. Fábio Santos, na pior da hipóteses, ocupa o espaço melhor. Mas a situação ali, pela lateral-esquerda, não é boa.

Joilson: com Mário Fernandes crescendo cada vez mais na lateral-direita, Joilson tende a ser escalado no meio. Hoje entrou no lugar de Tcheco. E entrou razoavelmente bem. Tcheco também não fez uma partida espetacular, então, Joilson basicamente deu fôlego novo ao meio.

100 anos, 100 mil sócios, sem Nilmar

Hoje tem Grêmio X Santo André no Olímpico e Botafogo X Inter no Rio.

Primeiro, os palpites: o Grêmio ganha (2 a 0) e o Inter (sem Nilmar) também (2 a 1).

Mas como o assunto mais importante de ontem foi a venda de Nilmar, reproduzo abaixo um bom comentário que raciocina logicamente.

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100 ANOS, 100 MIL SÓCIOS, SEM NILMAR

Por Hiltor Mombach, do jornal centenário Correio do Povo

O Inter vendeu Nilmar. O Inter pode ter vendido um sonho, o sonho de conquistar o Brasileiro no ano do centenário.

Todos os quero-queros do Beira-Rio sabiam que Nilmar seria vendido, mas havia um vestígio de esperança que isto fosse acontecer em 2010, dentro de seis meses. O Inter vendeu Nilmar no ano do seu centenário, quando atingiu 100 mil sócios. 100 mil sócios! No ano em que atingirá sua maior arrecadação da história, o Inter vendeu Nilmar. No ano em que precisava manter todos os seus melhores jogadores para ganhar o Brasileiro, vendeu o melhor atacante em atividade no país.

O Inter vendeu Nilmar, vendeu o jogador mais importante do time. Nilmar jogava para o Inter e o Inter jogava para Nilmar. Como se sabe, o sistema de jogo deste Inter é chutão para frente que na frente tem gente, no caso Nilmar. Vejam que fato incrível: 100 mil sócios pagando em dia não conseguiram sustentar as finanças da instituição, não conseguiram manter Nilmar por mais seis meses. 100 mil sócios!

O Inter poderia ter vendido Índio, D’Alessandro, Taison, Alecsandro... Só não poderia ter vendido o maior fiador do sonho da conquista do Brasileiro. Imagino a decepção dos colorados que pensavam que pagando em dia as mensalidades estavam mantendo Nilmar.

A pergunta que me faço é esta: se 100 mil sócios, mais o dinheiro da TV e outras tantas receitas não pagam a folha e demais pendengas, quantos associados serão necessários para o Inter manter sua finanças sem ter que vender anualmente um ou dois ídolos? Quantos? 200 mil, 300 mil... O Inter vendeu Nilmar. Pode ter vendido o sonho do Brasileiro.

Que temporada! Depois de perder a Copa do Brasil, a Recopa, de perder a liderança do Brasileiro e cair para o terceiro lugar, o Inter perde Nilmar. Ainda há tempo para salvar o ano do centenário, sei, mas os indicativos são de que 2009 será um ano para ser esquecido, um ano pífio.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Ressacada, o retorno

Pra começar, curte um videozinho da chegada. Olha o Luciano Périco, da Gaúcha, mandando um alô pra tigrada!



Em abril de 2008, logo após a eliminação do Grêmio para o Juventude no Gauchão e para o Atlético Goianiense (!!!) na Copa do Brasil, eu fui a Ressacada, o estádio do Avaí, pela primeira vez.

Era um amistoso e Seu Celso (Deusolivre) já estava na corda bamba.

Naquela tarde chuvosa, eu, meu tio Edinho (aquele mesmo) e o Luciano, um cara gente fina que pesa mais de 100kg, nos grudamos na porta do vestiário gremista e gritamos até o sininho da goela estribuchar.

Já dávamos a ordem pela saída do Seu Celso (faz o sinal da cruz aí vivente!).

Ali, naquele dia, ele começou a cair. Tenho certeza.

Mas a história da Ressacada, o retorno, conta outros episódios, tão ou mais dramáticos que os daquele abril do ano passado.


Que o Tricolor perdeu para o Avaí, tu já sabe. Mas eu preciso repetir, é um dever jornalístico, digamos.

Vexatório também é dizer que o Grêmio não mereceu ganhar do Avaí. No máximo, bem tenteado, merecia empatar.

Mas foi incapaz (isso tu também já sabe, afinal estou bem atrasado e tu já deve ter lido todos os sites que comentam futebol).

Então vamos logo ao que interessa. Vamos ao que eu vi e a mídia não deu.

Cara (isso tu talvez até tenha lido em algum lugar, mas vou repetir, perdón), chegar na Ressacada é um caos. Saí às 15h30 de Brusque, montado na minha motoca, debaixo de chuva.

Cheguei em Balneário Camboriú (40km) às 16 horas, debaixo de chuva e frio.

Esperei o Edinho quase uma hora, escondido da chuva.

Quando ele chegou, resolvemos ir de carro. Masoquismo nunca foi meu forte.

Mais 90km de BR 101 e chegamos a Floripa.

Pra entrar na capital catarinense, trânsito mais ou menos, 50km/h.

Só que a 7km (sete quilômetros) da Ressacada, congestionamento. Chegamos ali cerca de uma hora antes do início da partida. E entramos no estádio cerca de 5 minutos antes do apito inicial.

Lembram que Floripa queria ser sede de Copa do Mundo!? (antes que tu me chame de burro, eu sei que o estádio escolhido seria o do Figueira, que fica no continente, mas pra se chegar no aeroporto tem que pegar o mesmo caminho da Ressacada. E o aeroporto está uns 5km mais adiante).

Magreza, se fora o desrespeito é grande, queria que tu visse dentro do estádio.

Socaram a torcida gremista num canto. Se no lugar reservado cabem 1500 pessoas, colocaram 2000. Com certeza venderam ingresso a mais. Ou falsificaram.

Não se trata ninguém daquele jeito.

Tchê! Tu sabe que na arquibancada deve (é obrigatório) ficar aquele corredor de escada para trânsito de pessoas.

Num degrauzinho daqueles estava eu e mais dois! Três em cada degrau!

Se desse um gol do Grêmio, meu amigo, a avalanche faria estrago (confesso que eu preferiria uma vitória e um pé destroncado do que a derrota. Mas não deu, fazer o quê).

Bueno, voltando pro jogo, posso dizer que mal vi o primeiro tempo. Como estava no primeiro degrau tinha um bando de gente no corredor na minha frente. E os caras ainda estavam com filho na garupa, bandeira e tudo mais. Beleza, estádio é pra torcer mesmo.

Pra dificultar um pouco mais a visão, Grêmio atacou pro outro canto. E como o Tricolor atacou mais e teve mais posse de bola, a nega quase não veio pro nosso lado.

Quando veio, Victor se agigantou.

Agora, outra coisa que tu já ouviu mas eu TENHO QUE repetir é sobre o Tchequito querido Geral está contigo.

Homedocéu! Nunca vi o Tcheco jogar tão mal (eu sou fã dele, antes que tu me cornete).

Ele errou 90% dos passes e perdeu 99% das bolas que tentou segurar. Foi mal, muito mal. Mal mesmo.

Quem foi O Cara no Grêmio vestia a 11.

Adilson. Como jogou!

Cabeça erguida, domínio de bola, quase não errou passes, distribuição de jogadas pelos lados e ainda deu um chute violento que o Martini salvou. Foi nota 9.

O Mário Fujão foi bem também, mas o Joilson entrou melhor em seu lugar. Talvez porque o Avaí escolheu só esperar o Grêmio depois de abrir o placar e o Joilson pôde atuar solto, sem se preocupar muito com a defesa.

Aliás, o Avaí se defendeu muito bem (e até assustou nuns dois contra-ataques). Silas fechou o time de uma maneira que o Tricolor não conseguiu chegar tocando a pelota.

O Grêmio girava de um lado pro outro e não tinha jeito de penetrar na zaga dos avaianos.

Quer dizer, “te-tinha”. Ao Grêmio faltou uma jogada individual, um drible, uma investida no peito e na raça.

Ninguém se boliou pra dentro do Avaí. O Herrera se escondeu. E o Grêmio tocou demais a bola!

Mas, pra enxergar o copo meio cheio, direi que o time está no caminho. Essa de tocar demais a bola mostra que o passe e o esquema estão bem treinados.

Falta o “algo a mais”. Poderia ser a garra, a determinação. Mas isso, pelo jeito, ficou no GRE-NAL passado.

Souza foi burocrático, errou todos os arremates. Fábio Santos não passou segurança, ficava indeciso na hora de aparecer na frente. Enquanto ele pensava “será que eu vou”, a jogada já tinha se escapulido.

Mas quando arriscou, fez bem. Como no início do segundo tempo, na primeira jogada de ataque, na qual foi à linha de fundo e cruzou pra Maxi. O gringo dividiu com Martini e ganhou um escanteio.

De resto, valeu ver a Geral bem representada em Flops. Cantou e apoiou sempre.

O time do Avaí, preciso dizer, é bem limitado. Mas Silas acertou com três zagueiros e a equipe está bem compacta atrás. Joga no 3-6-1, um bom esquema pra quem pensa (e só pode pensar) em não cair.

O diferencial continua sendo Marquinhos. Ele jogou o que o Tcheco não jogou. Sabe rolar uma bola, olhar o jogo, tocar de lado e em profundidade. É a referência do time. Nenhuma novidade, eu sei.

O que me preocupa são as 5 derrotas gremistas em 13 rodadas. Aproveitamento de 50% não chega na Libertadores. E não estar na Continental em 2010 não me serve.

Pra não dizer que não falei de Números

Depois de amanhã o Inter enfrenta o melancólico Botafogo, no Engenhão, 18:30.

Vai ser interessante esse confronto por um motivo bem simples: a comparação entre um elenco limitado mas que morde, marca forte e compensa as (muitas) deficiências com transpiração, contra outro que tem muitos jogadores de talento e capacitados, mas que joga de maneira burocrática.

Ontem eram dois times de jogadores de escritório de advocacia. Sábado do outro lado terá uma equipe de colonos caneludos, que apesar de não chamarem a senhorita Bola de "minha pequena", correm como quem não recebe salário há vários meses... o que deve ser verdade!

Palpite: 0 a 0 duro. De assistir.

Estatísticas Coloradas no Brasileiro:

13 jogos (21 gols pró / 15 Contra)

7 Vitórias (Corinthians 0 x 1 Inter; Inter 2 x 0 Palmeiras; Goiás 0 x 1 Inter; Inter 2 x 1 Avaí; Inter 3 x 0 Coritiba; Náutico 0 x 2 Inter; Inter 4 x 2 Fluminense);

3 Empates (Cruzeiro 1 x 1 Inter; Inter 0 x 0 Vitória, Inter 2 x 2 São Paulo);

3 Derrotas (Flamengo 4 x 0 Inter; Atlético-PR 3 x 2 Inter; Grêmio 2 x 1 Inter).

Gols:
Nilmar – 5
Alecsandro – 4
Bolaños – 3
Taison – 3
Danny Morais – 1
D’alessandro – 1
Talles Cunha – 1
Magrão – 1
Sorondo – 1
Andrezinho – 1

Assistências:
Kléber – 3
Andrezinho – 3
Alecsandro – 2
D’alessandro – 1
Taison – 1
Marcelo Cordeiro – 1
Magrão – 1


Ps.: Ano passado ganhamos no Engenhão por 1 a 2, gols de Alex e D'alessandro. Aliás, um golaço do Cabezón! Aquela foi uma das DUAS vitórias que conseguimos longe de casa no campeonato todo. A outra foi contra o Fluminense no Maraca.
Na segunda coloco o vídeo dos gols do jogo de sábado, se houver algum, e os do ano passado.

Paumolescência...

... ou FORA TITE!

Hoje não tem nada sobre tática, esquemas, movimentações... Aqui quem fala é um torcedor que está quase contagiado pela apatia do time em campo. Quase. Mas no momento, no "pós-jogo", estou indignado demais para me manter blasé como a diretoria Colorada!

Dois dos clubes mais organizados do país, e que nos últimos 3 anos travam duelos emocionantes, mostraram o futebol mais burocrático do país, o mesmo que os dois vem desempenhando nos últimos meses.

O Inter no gramado está sem sangue, sem vontade, sem TESÃO. E não digo isso em função de RESULTADOS, mas sim de VONTADE DE JOGAR BOLA. Parece que se o Lauro fizer um gol de bicicleta aos 48 do segundo tempo, todo mundo vai achar NORMAL e vai voltar trotando para "guardar posição". Num time desses, D'alessandro só pode, como hoje, ser banco! Ele é muito VENAL (Dicionário Aurélio S/A) pros padrões atuais do Inter!

Nas finais da Copa do Brasil, por exemplo, o time jogou, pelo menos tentou, correu. BRIGOU, que seja (sou fã do D'ale e quem não gosta dele que vá assistir volêi de praia na TV)! Agora o que há em campo são duas ilhas (Guiñazú pela raça e Nilmar pelo esforço e técnica), e o resto é um grande arquipélago com águas MORNAS e CALMAS, nem marola de vontade fazem mais.

Hoje ocorreu exatamente a MESMA COISA que no jogo contra o Fluminense (2 a 0, depois empate, EM CASA), com a diferença que Tite foi mexer no time com 35 do segundo tempo, e colocou Taison aos (fico até envergonhado de escrever isso...) 42 da etapa final.

E Tite... O que dizer? Se a única maneira de injetar um mínimo que seja de VIAGRA motivacional nesse grupo é demitir Adenor, que se rasgue o planejamento.

Prefiro perder lutando até o fim (como foi na Copa do Brasil) do que ganhar (ou empatar) jogando bola como quem trabalha meio turno na prefeitura. E recebe salário de marajá!

"Comigo a partir de agora só joga quem for bom menino, escovar os dentes antes de dormir e correr em velocidade MODERADA!"

terça-feira, 21 de julho de 2009

In loco, CQC

Tu merece. Tu merece!

80 paus (antecipados!) na mão de cambista é brabo!


Lazarento este futebol brasileiro.

Eu, a 600km de distância do meu time do peito, 30 pila por mês de mensalidade de sócio e na hora que o Tricolor chega perto de mim (cerca de 100km), eu fico sem ingresso!

Disgramera, tchê!

Mas não é isso que vai me apartar, me tirar o prazer de ver o Grêmio, campeão do GRE-NAL dos 100 anos, na cancha diante do Avaí.

Amanhã trabalho mais cedo pra largar mais cedo.

Monto na minha motoca, levo na garupa a roupa pra chuva, o manto e meu tio, o Edinho, o cara que me arrancou do fundo do poço e me mostrou um clube campeão mundial pra torcer.

Te devo essa, Edinho! Nem vou te cobrar a carona.

E amanhã estarei lá na Ressacada alentando o Imortal.

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Sobre a expectativa para o jogo, posso dizer que vencer o Avaí na Ressacada não tem sido fácil para os visitantes (os avaianos têm fortíssimos 3 empates, 2 derrotas e 1 vitória em casa).

A Azurra vem de duas vitórias fora de casa, provavelmente terá o retorno de Marquinhos, não tem Léo Gago e ainda tem a pressão da degola. Se perder, corre o risco de voltar para a ZR.

O Grêmio tem a pressão de AINDA NÃO TER GANHADO FORA de casa.

Não joga Thiego e joga El Fugitivo. Mais uma chance pro guri mostrar se joga/vale tudo que dizem.

Aliás, do time que ganhou o GRE-NAL 377, ops, dos 100 anos, só não joga Rafael Marques, apesar da boa atuação.

Léo retorna porque Autuori disse que ele é o titular.

Meu palpite é 2 a 0 para o Tricolor Gaudério.
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Em tempo:
"Disconcordo" da saída de Alex Mineiro. Sou da opinião que o cara é o cara. Tava mal? Tava. Mas daqui a pouco o Maxi pode estar mal também. As coisas mudam. As fases boas (e ruins) passam.

Gangorra Centenária

Saudades do amigo do Mau!

Eu sei que vai parecer desculpa e que eu fugi da peleia, mas estava lá na capital paranaense neste final de semana, portanto longe do blog e de uma televisão com pague-para-ver interessada em transmitir algo que não fosse o ATLETIBA (0x0, pauleira nas arquibancadas, cambistas, reclamações da arbitragem... mais do mesmo). Enquanto via o Gordo brincar de jogar bola no Mineirão, espremia as polegadas do aparelho televisor esperando a tresloucada “bolinha”. São Paulo e Santos fazem gols e eu não dou a mínima... Até que surge o gol de Nilmar! 8 clássicos invicto? É muita coisa! E era mesmo...

Num duelo centenário e equilibrado em tudo (apesar da fria matemática dar certas vantagens, em certos aspectos, ora aos azuis, ora aos vermelhos), o cabalístico 7 parece ser demasiado no que tange JOGOS SEM PRECISAR OUVIR FLAUTA. Pela escalação do Inter dá pra ver que Tite está atado à uma convicção sem fundamento. E tenta morrer com ela, apesar de “estar prestigiado”. Não que ganhe jogo toda hora, todo jogo decisivo, mas um FATO NOVO de vez em quando ajuda. Ainda mais contra adversários que conhecem até a maneira como tu respira dentro de campo.

E que o Grêmio continua apostando em jogadas ensaiadas na bola parada. Para clássicos e jogos entre times emparelhados, não há nada melhor que ter nas mãos uma arma tão calculada. Para jogos em que necessita algo NOVO, pode ser uma tática perigosa. E é cristalina a evolução desse grupo gremista com Paulo Autuori no comando. Grande treinador, meio azarado em semifinais (Inter e Juventude em 1998, Grêmio e Cruzeiro em 2009), mas um cara que conhece do riscado.

"Somos o exército / o exército de um homem só..."


Agora duas polêmicas (uma agora e a outra lá no fim da postagem), mas garanto que torcedores equilibrados (beirando a zero...) e com o mínimo de memória "HÃO" de convir comigo. Vamos aos fatos:

O Inter viveu nos anos 90 (basicamente) de:

Conquista da Copa do Brasil em 92;
Dois Gauchões significativos (94 e 97);
GRENAL dos 5 a 2.


Enquanto isso o Grêmio empilhava títulos e vitórias em clássicos. A gangorra pendia pro lado azul, mas mesmo assim o lado vermelho conseguia respirar de vez em quando.

O Grêmio na primeira década deste novo século vive (basicamente) de:

Conquista da Copa do Brasil de 2001;
Dois Gauchões significativos (2006 e 2007);
Vitória no GRENAL do Centenário.


Enquanto isso o Inter conquistou o Mundo e a América, além de pelo menos duas grandes sequências invictas em GRENAIS (esta de 7 jogos e uma de quase 3 anos com Muricy Ramalho). Mas mesmo assim o lado azul obtém algum destaque.

E assim como a década de 70 foi vermelha, a de 80 foi azul... Esta “alternância de poder” é muito importante para os rivais, pois é o combustível que empurra os dois clubes para conquistas gigantes.

Parabéns aos gremistas pela vitória, e aguardem a vingança no returno!

Ps.: Nestes 100 anos, houve 377 GRENAIS. 141 vitórias VERMELHAS e 119 AZUIS, com 118 empates. O Inter fez 539 gols e o Grêmio 501 (o gol 500 foi o de Souza, batendo falta e empatando o jogo deste domingo).

Ps2.: Eu e o gremista/comentarista Dudu montamos um “selecionado” da dupla. Na nossa modesta opinião, esse time seria muito difícil de ser batido. Quem tiver uma escalação diferente, favor comentar e prosseguir na discussão.


Victor, Bolívar, Sorondo e Réver; Adílson, Sandro, Guina, Souza e D'ale; Nilmar e Máxi.

domingo, 19 de julho de 2009

O recomeço

Mas poderia ser:

O rebatismo

A retomada

Eu sabia (até porque eu sabia mesmo – olhe o post abaixo)

Ou inda:

A história se repete

No recomeço do século particular dos GRE-NAIS a história se repetiu.

Há 100 anos e um dia o Grêmio batizava o co-irmão com um esculhambador 10 a 0.

Obviamente não seria (e não será) possível alguém repetir tal margem de golos, mas desde que o Inter ganhou o primeiro, lá em 1915, meio a zero virou goleada no maior clássico brasileiro.

Hoje, como em 77, o Grêmio retomou a dianteira, botou mais peso no seu lado da gangorra, deu uma ajeitada na baia e ainda por cima ajudou a aumentar a crise no Beira-Rio.

Perfeito para os gremistas, horrível para os colorados. E, se o Grêmio perdeu os três primeiros GRE-NAIS de 2009, ganhou o quarto e mais importante.

Este, assim como o GRE-NAL Farroupilha, de 1935, e o do "Uh Fabiano", em 97, foi um campeonato a parte e estará para sempre na história. Não será somente um GRE-NAL importante, como todos são, será para sempre um GRE-NAL histórico, lembrado por gerações e mais gerações.

Para mim, por exemplo, até hoje não tinha passado por um GRE-NAL tão importante.

Talvez, na minha fraca memória, o mais comemorado até hoje tenha sido o 1 a 1, no Beira-Rio, campeão gaúcho de 2006. Pedro Júnior! Que tarde aquela.

Porém, mi amigo, nem precisaria lembrar que há sete clássicos eu não comemorava.

E se perdesse este, de 100 anos, seria mortal.

No duelo, o Grêmio foi superior, principalmente no segundo tempo. Todos viram.

O tal Mário “El Fujitivo” Fernandes mostrou bom futebol improvisado pela direita. O Joilson, que eu queria como titular, deve estar muito mal, porque os zagueiros improvisados estão a sua frente na briga pela posição.

Souza, depois de entregar a bola pra Nilmar fazer o primeiro gol do clássico, redimiu-se e foi um dos grandes nomes da tarde, fazendo o primeiro do Grêmio, cobrando o escanteio para o segundo e contribuindo em quase todas as jogadas do ataque tricolor.

Victor salvou a pátria numa chifrada de Sorondo, ainda no primeiro tempo e foi seguro nas saídas.

Réver foi “El patrón” da zaga e ainda por cima tirou Nilmar pra bailar em um e outro lance.

Túlio e Adilson pelearam na meia como sempre.

Tcheco foi médio, mas importante na organização.

Herrera foi médio, mas meteu uma bola na trave.

Fabio Santos confirmou sua melhora.

E Maxi foi o que queremos que seja, El matador.

Pelo Inter, apesar de esperar pelo comentário do Felipe, acho que Andrezinho sumiu (mas deu o passe pro gol), D’Alessandro foi um dos melhores e Nilmar, naquela que chegou, guardou, mostrando outra vez que é baita jogador e deve ser vendido pra algum time europeu ainda esta semana (ou alguém duvida que esta manchete surgirá?).

Lauro não teve culpa em nenhum gol e, talvez, o esquema de Tite sem o trio Sandro, Magrão e Guina, não funcione. E ele ainda não sabe armar o time quando um destes não joga.

Se não ganhar do SP na quarta, acho que vaza.

Bom, chega de falar do Inter, até porque hoje é dia de Grêmio.

É Dia Nacional do Futebol. É o dia dos 100 anos de GRE-NAL.

Veja os melhores momentos


Em tempo, dois adendos às 22h52:

1. Vocês, caprichem mais na proxima enquete!
2. Eu acho que este jogo merecia um DVD.

Foi ontem, mas é hoje


Hoje, às 16 horas, alguém entrará definitivamente para a história.

Este GRE-NAL, o de 100 anos, já é inesquecível. Que os jogadores tenham esta noção e suem sangue pelo manto.

Que vença o melhor, e que este seja o Grêmio. Sem hipocrisias.

Meu palpite: 2 a 1 para o Grêmio, de virada, com gol do Maxi aos 49 do segundo tempo.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Esquemão


Já que Felipe botou las manguitas de fora e propôs seu esquema tático, vou eu e resgato um textículo publicado em blog antigo, mas ainda vivo (pelejador.blogspot.com), para mostrar como yo escalaria mis equipos – continuo sob influenza, perdón.

Texto escrito em 30 de março de 2008 – reparem que a inteligentíssima e necessária reforma ortográfica ainda não existia – ó, que pena.

------------------
“Descobri” o esquema tático da atualidade e por isso preciso escrever urgente sobre.

É que já tem técnico usando meu esquema. Vê se pode. Depois vão dizer que a idéia foi deles.

Outro dia comentei com alguns amigos e eles disseram que não daria certo, mas vou tentar explicar mais uma vez.

É o 4-3-3. Só que não o 4-3-3 de antigamente, aquele da Holanda, puro ofensivismo. É um 4-3-3 mais gaudério, pegador e matador.

Antes de esmiuçá-lo, vamos aos fatos.

Hoje, neste futebol dito moderno, todo jogador da meia-cancha marca e sai pro jogo. Então, ninguém mais é apenas volantão, só marcador. Apesar de que, neste esquema, um homem fará basicamente só isso, só que terá muita qualidade com a bola sob domínio.

Estes meias (Lucas, Ânderson, Josué, Hernanes, Guiñazu, Diego Souza, Ibson, Túlio, Gerrard, Gattuso, Pirlo – só pra citar os mais famosos) marcam e jogam muito bem. Todos roubam bolas e vão ao ataque com naturalidade.

Então, o esquema:

Jogam dois zagueiros e dois laterais (Laterais, laterais mesmo. Não me venha com Ilsinho, Cicinho, Dani Alves, que isso é o faceirinho do Ala). Estes são os quatro primeiros. Depois vêm os três meias. Meias tipo os que citei acima. Aí, tu escolhes o que melhor marca destes, pode ser o Gattuso, dá a camisa 5 pra ele e diz: Tu vais subir menos que os outros dois.

Pro da direita tu entregas a 8 e pro da esquerda a 7. Eles vão proteger e armar o 10, o 11 e o 9, que farão a linha de frente. Dois bem abertos, e o 9 mais enfiado. Quando os laterais subirem, o 5 volta um pouco e o time joga no 3-5-2. Quando o negócio já estiver ganho, um dos outros meias, o 7 ou o 8, podem ficar mais, e o 10 pode voltar pra compor, formando o 4-4-2.

Pela proteção com sete homens, pelo ofensivismo com a bola nos pés, pela característica dos jogadores e pela versatilidade, este esquema, de fato, é o melhor da atualidade. Falta só os técnicos se atinarem. Alguns estão no caminho, mesmo que não saibam.
Preste atenção. Eles vão dizer que é 3-5-2 ou 4-4-2, mas no fundo, ainda não se ligaram do 4-3-3 atual.

Agora escalo “minha” Seleção Brasileira como exemplo:

Júlio César (Inter de Milan) no golo. Lúcio (Bayern), Juan (Roma), Maycon (Inter de Milan) e André Santos (Curíntia) ou Kléber (Inter de POA) (apesar de achar que não existe lateral-esquerdo mais); Ânderson (ManU), Lucas (Liverpool), Ramires (Benfica); Kaka (Real Madrid), Luís Fabigol (Sevilla), Nilmar (ainda no Inter de POA)

*Não preciso explicar como jogar, já expliquei lãincima.

Inter no 4-3-3 mau.

Lauro; Bolívar (ainda improvisado – não tem outro), Índio, Sorondo e Kléber; Sandro, Magrão e Guiñazú; D’alessandro, Alecsandro (até porque o Nilmar já ta vendido – não me contive, perdón) e Taison.

Grêmio no 4-3-3 mau.

Victor; Joilson, Léo, Réver e Fábio Santos; Túlio, Adílson e Tcheco; Souza, Maxi e Herrera – na real é o mesmo time, só que montado diferente.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Tite deve um churras pro Taison



Sabe quando teu time não merece ganhar, faz de tudo para perder, mas o adversário se esforça AINDA MAIS pra sair derrotado? Pois é, Inter 4, Fluminense 2, dia 15 de julho de 2009 pela 11ª rodada do Brasileirão!

Tite FINALMENTE mexeu no esquema de forma contundente. Muito pelo fato de que a solução aquosa encostou na região glútea do treinador, pouco por convicção ou treinamentos exaustivos. Sorondo está caindo de maduro nesse grupo do Inter, PRECISA ser titular para nossa defesa voltar a ser eficiente. Com Kléber e Bolívar, mais os três zagueiros, aquele 3-4-3 QUASE será formado.

Uma boa notícia sobre essa fase nebulosa do elenco Colorado é que agora ninguém mais sabe como o Inter vai entrar em campo (o problema é que nem a torcida nem ninguém sabe, mas pelo menos os adversários já não tem aquela fórmula pronta para anular nossas jogadas ofensivas e saídas de bola). O Fluminense veio pronto para marcar o losango no meio e colocar Fred no meio da dupla de zaga Rubra, com Leandro Amaral pelo lado e Conca armando. Tite armou 3 defensores, abriu os “laterais” e posicionou Magrão e Guina de um jeito muito estranho, liberando Andrezinho e Nilmar para tabelarem pelo meio. Deu certo, muito em função do Fluminense não entender direito esse novo Inter e se perder na marcação.

E depois das expulsões de Fred e Magrão (justas e infantis) o jogo já estava à feição da equipe gaudéria dos pampas. Quando tudo caminhava para uma vitória tranquila, Tite, parecendo querer perder o emprego, tirou um zagueiro... O esquema desmoronou e a zaga sucumbiu. Se Taison não tivesse mordido e querendo mostrar que ninguém faz 23 gols (25 agora) em 5 meses por acaso, talvez o título do post de hoje seria “Técnico interino no GRENAL?”.

Ao invés disso estamos na liderança provisória e o time ganhou um pingo da famosa “tranquilidade para trabalhar” até o clássico. Que esquema tático será usado no domingo e quem serão os titulares? Nem o PVC sabe...

Ps.: O "Coxanauta" e leitor do Grenalzito Joenis mandou umas fotos da torcida do Coritiba no jogo de ontem contra o Grêmio, vitória de virada do time da terra das araucárias.

E mais abaixo uma foto enviada pra nós pelo comentarista assíduo André Colombo. Em semana de GRENAL vale qualquer mandinga para torcer! ARSENAL COLORADO!

Valeu pelas colaborações! Quem tiver material (foto, vídeo...) sobre a dupla GRENAL, pode mandar para grenalzito@gmail.com





Desanimador


Perder pra time ruim é preocupante e desanimador. É igual a coice "nos bago". Te amolece as pernas, falta ar e até a barriga dói.

Ainda mais quando se abre o placar, se tem o jogo na mão e basta administrar pra sair com 3 pontos.

Tudo bem que o selecionado da noite era um monte de reservas, mas isso nunca pode ser desculpa.

E quando Jonas marcou, logo no início, parecia que o Tricolor iria deslanchar e se alinhar pra chegar às cabeças do BR09 em breve, quem sabe depois do GRE-NAL.

Mas o Coxa, que de médio tinha a marcação, virou. Um time sofrível, que errava passes de três metros virou o placar sobre o Grêmio, num jogo que estava ganho.

Primeiro numa obra do acaso (ou da genialidade de um bom jogador).

E depois numa cagada de guri do Thiego.

**Sou a favor da falta e do jogo pegado, de parar o atacante pra que ele não jogue (que o diga o Estudiantes em relação ao Kléber). Mas dar um coice nas pernas de um atacante preso na linha de fundo é, no mínimo, burrice**

Com um a menos, o time se perdeu e tomou o segundo gol.

Aí me pergunto: ¿Donde están los jugadores experientes? – ando influenciado pela sabedoria castellana de jugar fútbol, perdón.

Cadê os caras que pegam a bola e digam: "Tá, tamo com um a menos, mas toca nimim que eu seguro, arredondo, faço este jogo. Xácomigo".
Tchê, não dá pra querer alguma coisa tomando virada em um jogo como este contra o Coritiba. Inadmissível.

O Grêmio parece não encontrar o tal equilíbrio tão necessário. Neste Brasileirão, joga em casa como um cavalo crioulo dos mais gaudérios possíveis. Viaja e vira pangaré. Os números estão ai abaixo. 5 jogos fora, 4 derrotas e 1 empate.

Não pode ser assim!
Mas que venha o GRE-NAL do batismo.

VAMO!
__________________________
Tricolor no Brasileirão 09

11 jogos

4 vitórias: Grêmio 2 x 0 Botafogo; Grêmio 3 x 0 Náutico; Grêmio 4 x 1 Atlético-PR; Grêmio 3 x 0 Corinthians

3 empates: Grêmio 1 x 1 Santos; Fluminense 0 x 0 Grêmio; Grêmio 2 x 2 Goiás

4 derrotas: Atlético-MG 2 x 1 Grêmio; Vitória 1 x 0 Grêmio; Sport 3 x 1 Grêmio; Coritiba 2 x 1 Grêmio

Gol (18 pró / 12 contra): Maxi e Jonas (4), Herrera (3), Souza (2), Réver, Tcheco, Fábio Santos, Alex Mineiro, Rafael Marques (1)
_______________________
Próximo jogo no Brasileiro: Inter, no Olímpico, - domingo, 19 de abril, às 16 horas. ---- palpite: 2 a 1 para o Grêmio.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Prever o imprevisível

Sabe quando o repórter de campo das emissoras de televisão (“Oswaldo Pascoal e Tatá Muniz, o que é que só vocês viram?” - Silvio Luís), aquele desgraçado que RECEBE SALÁRIO para ver o jogo de DENTRO do gramado e enroscar os fios do microfone na galera, não tem mais nada pra dizer?

Ele já falou do roteiro que os times cumpriram dias antes da peleja, dos treinos secretos, das mandingas do treinador, da ação dos cambistas, da palestra motivacional pra encarar o forte vice-campeão sergipano, do massagista do time que faz macumba atrás da goleira antes do jogo...

Aí então nosso bravo profissional da notícia saca o último artifício para participar da transmissão televisionada da partida de bola: AS ESTATÍSTICAS INÚTEIS!

Um adendo: O repórter de campo das RÁDIOS está a todo minuto auxiliando na NARRATIVA do jogo, para colaborar com quem está longe do estádio e está vendo o jogo como Stevie Wonder (não) veria. Mas o repórter da TV pode passar minutos calado que ninguém sente a menor falta dele.

E é neste momento que ele vem com números sobre o confronto desde Charles Miller até hoje. Ou quantas vezes “estas duas forças do futebol alagoano” jogaram com vento noroeste e chuva “quasqueada”. “... E com este tipo de grama importada a equipe A jamais tomou dois gols no primeiro tempo, Lindolfo (nome fictício de narrador estilo PFC)”.

Eu gosto das minúcias do futebol, dos fatos inusitados, das estatísticas estapafúrdias... Mas tudo nessa vida tem limite!

Para homenagear os nobres microfoneiros deste mundão velho sem porteira, alguns números sobre o confronto de logo mais entre Internacional e Fluminense, no Beira-Rio, NO MESMO horário da final da Libertadores! Genialidade pura!

Histórico do confronto Inter x Fluminense no Brasileirão (de 1971 até 2008):
(Fonte: Guia Brasileirão Placar 2009)

38 Jogos no total

15 Vitórias Coloradas
12 Empates
11 Vitórias Tricolores

No Gigante da Beira-Rio:

21 Jogos

10 Vitórias do Inter
7 Empates
4 Vitórias do Fluminense

31 Gols marcados pelo Inter
20 Gols marcados pelo Fluminense

Palpites para hoje:
1 a 0 Inter. Mas não é palpite, é torcida mesmo!
2 a 1 Cruzeiro. Nem Verón poderá com Gladiador!

"O QUE É QUE SÓ VOCÊ VIU?"

Voltamos todos

Cair na semi da Libertadores foi um baque forte. Senti mesmo.
Não acredito até agora que o Grêmio pôde fazer três gols em 30 minutos no Atlético-PR e no Coríntia e não conseguiu fazer no Cruzeiro (tudo bem, o Cruzeiro é melhor).

Mas ainda vejo aquela pelota do Maxi batendo na trave direita de Fábio, lá no Mineirão. Ou o Alex Mineiro errando o pé da bola em cima da risca da pequena área, também lá no Mineirão. Ou.... ah, deixa pra lá.

Não adianta. Se tem um troço que eu admiro na minha vida é a Libertadores, o campeonato mais gaudério e mais bagual de todo universo.

Gosto mais, por exemplo, da Libertadores que do Mundial.

Mas bem. Encarei isso como a perda de alguém importante. Dei um tempo, esperei a raiva e a decepção miguelarem, dei uma banda por aí e liberei dez dias para o Imortal mostrar que é Imortal e confirmar a velha frase de um jornalista aí (do qual, me desculpe, não lembro o nome), que diz más o meno ilso:

“O Grêmio é igual capim teimoso. Se a geada vem e o mata no inverno, em seguida bate a primavera e ele volta, ainda mais vistoso”

Bueno. Ganhar do Atlético-PR não foi nenhuma novidade. Vencer o Coríntia com RonaldãoV8 e tudo, também não.

Mas ver o Alex Mineiro e Jonas marcarem novamente foi. E como foi boa esta nova, que ainda trouxe de lambuja o gol do agora reserva Rafael Marques (já tão dizendo por aí que temos o melhor elenco do Brasil, índio velho). Voltamos todos!


Agora é semana GRE-NALzito. Ah tá, hoje tem Coxa pra Grêmio e Flumorto pra Inter. Mas quem se importa?

Nossa enquete mostrou grande favoritismo colorado. 17 votos para vitória do Inter contra 5 votos para vitória do Grêmio.

Veremos. Neste domingo o clássico comemora 100 anos de vida. 100 anos do batismo Tricolor sobre seu co-irmão caçula. 100 anos de gangorra. 100 anos de flauta, dor, alegria, raiva, euforia.

E, se no último GRE-NAL caiu seu Celso, será que seu Adenor passa deste?


Vencer o clássico que comemora 100 anos é tudo. Feliz ideia tiveram de marcar o GRE-NAL do Brasileiro para esta data. Finalmente acertaram.

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Tricolor no Brasileirão 09

10 jogos

4 vitórias: Grêmio 2 x 0 Botafogo; Grêmio 3 x 0 Náutico; Grêmio 4 x 1 Atlético-PR; Grêmio 3 x 0 Corinthians

3 empates: Grêmio 1 x 1 Santos; Fluminense 0 x 0 Grêmio; Grêmio 2 x 2 Goiás

3 derrotas: Atlético-MG 2 x 1 Grêmio; Vitória 1 x 0 Grêmio; Sport 3 x 1 Grêmio

Gol (17 pró / 10 contra): Maxi (4), Herrera e Jonas (3), Souza (2), Réver, Tcheco, Fábio Santos, Alex Mineiro, Rafael Marques (1)
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Próximo jogo no Brasileiro: Coxa, no Couto Pereira, - hoje, quarta-feira, 15 de abril, às 19h30. ---- palpite: 1 a 0 para o Grêmio.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Cuca e a extinção dos laterais

Nilton Santos, Carlos Alberto Torres, Júnior, Leandro, Branco, Cafu, Roberto Carlos... Esqueça. Nunca mais teremos laterais desse nível, jogadores que tanto defendiam quanto atacavam com eficiência.

Existe um esquema tático que pode corrigir este equívoco do futebol moderno: a utilização de jogadores com características defensivas para auxiliar o ataque. Se for para ajudar o ataque pelos lados do campo, que sejam MEIAS, ou ATACANTES mesmo. Porque deslocar laterais ou volantes para tabelar pelo lado da cancha, e fazer um esforço hercúleo pra levantar a bola pro centroavante? E o pior, deixar ESPAÇOS tanto no meio campo quanto no lado da zaga?

Aqui vou utilizar o exemplo de um treinador que é debochado por muitos, e por muitos motivos reais. Chorão, medroso, derrotado, pé frio... Mas com uma das idéias de futebol mais diferentes utilizadas no Brasil. Daria pra usar de exemplo alguns times do Barcelona e da Seleção da Holanda que já atuaram nesse sistema, embora o 4-3-3 seja utilizado com mais freqüência pelos “faceirinhos” da Europa. Mas fiquemos aqui na nossa República de Sarney.

"Ninguém entende..."


Cuca jogou com o Botafogo, com o Goiás e alguns meses no São Paulo com algo muito parecido com o 3-4-3 clássico. Claro que para ser aceito, na maioria das vezes ele disfarça como se fosse um 3-5-2, mas especialmente no Botafogo de 2007, se a memória ajudar, ele realmente fez o time jogar desta maneira.

Antes que alguém fale sobre o atual trabalho do Cuca no Flamengo, pensem em como atuam Juan e Léo Moura. Eles não são laterais que viraram alas. Eles são ALAS que jogam de MEIAS ou como verdadeiros PONTAS. É disso que precisamos: abandonar a velha idéia de laterais que defendem e “atacam” (ou atacavam, sem as aspas desta vez), por jogadores que realmente saibam fazer triangulações, tabelas e cruzamentos pelos lados do campo. Como montar um bom 3-4-3?

- Um zagueiro técnico como líbero, um “quebrador” de bolas e bom pelo alto e outro que consiga iniciar jogadas pelos lados do campo;

- No meio de campo há várias maneiras de armar o time. Uma delas inclusive é a formação em losango, ou em diamante, utilizada pelo nosso camarada Adenor. Também dá para jogar com dois volantes, um ala de origem e um meia-armador (ou meia-atacante), três volantes e um armador... Infinitas possibilidades, dependendo das características dos jogadores;

- Ataque formado por um centroavante “9”, e dois jogadores abertos pelos flancos. Aqui se pode jogar com dois atacantes velozes e com a perna preferencial “invertida” (exemplo de Messi e Henry, que jogam cortando para a parte interna da área e pegando o marcador pelo lado “cego”). Ou ainda com um atacante de origem por um lado e um meia veloz pelo outro, um centralizando as ações ofensivas e do outro lado a bola rola até a linha de fundo para ser “truviscada no fedor”.

Vou colocar minha teoria caótica na prancheta, usando três exemplos que todos conhecem e utilizando os jogadores disponíveis nos “elencos” dos respectivos times. Quem quiser discordar, aplaudir ou rir da minha cara, comentários à vontade!

Seleção Brasileira 3-4-3:

Júlio César (Inter); Lúcio (Bayern), Juan (Roma) e Alex (Chelsea); Felipe Melo (Fiorentina), Elano (Manchester City), Diego (Werder Bremen) e Kaká (Real Madrid); Robinho (Manchester City), Nilmar (Inter) e Luís Fabiano (Sevilla).

Lúcio pela direita, Juan pelo miolo de zaga e Alex pela canhota. No meio Felipe Melo e Elano encarregados da marcação, ajudados pela marcação pressionada na saída de bola dos laterais adversários, feitas por Nilmar pela direita e Robinho pela esquerda. Diego tabelando com Robinho pela canhota e Kaká e Nilmar pela direita, com Luís Fabiano pelo comando de ataque.

Grêmio no 3-4-3:

Victor; Léo, Réver e Rafael Marques; Adílson, Túlio, Tcheco e Souza; Douglas Costa, Jonas e Máxi Lopez.

Zaga em linha, com mais liberdade para Réver pelo meio. Linha de três volantes pelo meio, com Tcheco e Túlio encostando em Souza pelos lados, para auxiliar na armação das jogadas. Douglas Costa criando jogadas da ponta esquerda para o meio, Máxi enfiado e Jonas bem aberto na direita.

Inter no 3-4-3:

Lauro; Bolívar, Índio e Sorondo; Magrão, Guiñazú, Kleber e D’alessandro; Taison, Alecsandro e Nilmar.

Índio na sobra, Bolívar pela direita e Sorondo pelo lado esquerdo da zaga. Magrão e Guina como volantes, um de cada lado. Kléber armando o time pela esquerda como um meia e D’ale armando pelo centro e tabelando com o atacante do lado direito. Taison na canhota do ataque e fazendo marcação pressionada, Alecsandro como pivô e Nilmar pelo lado direito do ataque.

Pelas características dos jogadores, o time mais difícil de ser montado neste esquema foi o Inter (principalmente pele número muito grande de canhotos numa mesma região do campo). Mas mesmo assim fica um time muito agressivo e que, pressionando os zagueiros do time adversário, poderia fazer muitos gols por jogo.

"Sacaram qual é o lance, seus canalhas?"

...But I like it!

The "GUINA" Trooper, ou Fear of the "GUINA"!


Já que hoje é o dia do ROCK, nada mais justo que uma homenagem ao jogador mais Rock 'n' Roll do futebol brasileiro!

E até porque falar do jogo de ontem é dureza... Só vi os gols e as falhas grosseiras dos nossos laterais.

Até por isso, mais adelante no final do dia, uma tese sobre o esquema tático do futuro: o 3-4-3 SEM LATERAIS.

Classificação do Brasileirinhas 2009 (apelido copiado do Marimon, lá do Arena).

1º Atlético-MG 21
2º Internacional 20
3º Vitória 19
4º Palmeiras 19
5º Barueri 17
6º Grêmio 15
7º Flamengo 15
8º Corinthians 14
9º Goiás 14
10º Santo André 14
11º Santos 13
12º Sport 11
13º Atlético-PR 11
14º São Paulo 11
15º Coritiba 10
16º Cruzeiro 10
17º Botafogo 10
18º Fluminense 10
19º Náutico 8
20º Avaí 7

Estatísticas Coloradas no Brasileiro:
10 jogos (14 gols pró / 9 Contra)
6 Vitórias (Corinthians 0 x 1 Inter; Inter 2 x 0 Palmeiras; Goiás 0 x 1 Inter; Inter 2 x 1 Avaí; Inter 3 x 0 Coritiba; Náutico 0 x 2 Inter);
2 Empates (Cruzeiro 1 x 1 Inter; Inter 0 x 0 Vitória);
2 Derrotas (Flamengo 4 x 0 Inter; Atlético-PR 3 x 2 Inter).

Gols:
Nilmar – 4
Bolaños – 3
Alecsandro – 2
Danny Morais – 1
D’alessandro – 1
Taison – 1
Talles Cunha – 1
Magrão – 1

Assistências:
Andrezinho – 2
Alecsandro – 2
Taison – 2
D’alessandro – 1
Danilo Silva - 1
Marcelo Cordeiro – 1
Kléber – 1

Tite diz: "Precisamos de EQUILÍBRIO nesta semana GRENAL... Até porque a corda nunca esteve tão bamba quanto agora..."

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Apertem os cintos...

...Que o segundo semestre vai ser dose!

O escrivinhador da parte azulina do Grenalzito está de férias das atividades internéticas, dando uma banda pelas terras de Marcelo Nova, Bobô e Dida (diz ele que vai ver Vitória e Santos no Barradão e promete secar Wagner Mancini até o osso!).

Nesse final de semana o Grêmio recebe Nazário e Sua Trupe no Olímpico.
Palpite: 2 a 2.

E o Inter (com Tite?) vai até a capital da terra do Dalborga enfrentar o desesperado Atlético Paranaense.
Palpite: 1 a 1.

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Sobre o "jogo" de ontem:

Lamentável. Sem tesão. Burocrático. Atado ao esquema. Sem perspectiva. Esperando que algo novo caia do céu. Sem alternativa ou alternância.

Pelo jeito o GRUPO não quer mais o COMANDO. E aí camarada, não vou ficar aqui defendo algo indefensável, e não há Guiñazú que dê jeito.

O lance agora é o seguinte: se vai mudar, que mude para ONTEM. Esperar mais resultados negativos para ter AVAL ou BODE EXPIATÓRIO para mudar é coisa de clube comum. E isso o Inter não é faz tempo.

Lembrando que eu continuo com a opinião de que o trabalho que começou em janeiro deveria terminar em dezembro, para aí haver as mudanças.

Assim como quem achava que o DANNY MORAIS ia arrumar a nossa zaga e que o ÁLVARO era lento e perdia todas por cima (dos 4 gols da LDU, os 4 tiveram falhas do jovem zagueiro do Inter, além da cabeçada do ANÃO do Corinthians), deveria MANTER SUA OPINIÃO TAMBÉM!

E eu já escuto as brigas com a imprensa nas infindáveis entrevistas coletivas...


PS: 9 dias para o GRENAL dos 100 anos e não dá nem pra imaginar como os times vão chegar pro clássico. Alguém arrisca uma profecia Walter Mercadiana?

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Título e/ou Boné?

"... e eles querem ESSA CABEÇA na bandeja!"

É isso mesmo gurizada medonha!
Depois de um ano e pouco, 3 finais, dois títulos (Gauchão '09 e "Sula" '08), um modesto 6º lugar no Brasileiro de 2008, liderança provisória no Brasileiro de 2009, 101 gols em um semestre, e vice campeonato na Copa do Brasil, Adenor Bacchi pode deixar o comando técnico da equipe Colorada MESMO em caso de título amanhã.

A tarefa é das mais OSCAS: vencer a LDU na (balela) dificílima altitude de Quito, para conquistar o bi campeonato da RECOPA.

Se é possível? Lógico que é. Se será fácil? Lógico que não. Tite pode, mesmo com um título internacional, ser demitido? Lógico que sim.

Se a memória das pessoas é curta, no futebol ela é RIDÍCULA de tão fugaz.

E aí, preparados pro 3-5-2 do Muricy? Eu não. Torço pela manutenção da filosofia adotada pelo clube pro Centenário, e se necessária, a mudança deve vir a partir de 1º de JANEIRO de 2010. Mudar (e negociar craques) em JULHO é coisa de clube desestruturado, e espero sinceramente que a diretoria não faça isso.

Só não vale é a cornetagem (inclusive daqui do Grenalzito!) reclamar da direção se os resultados não vierem com novo técnico. Eles estarão fazendo o que a maioria pede, MUDANÇA. Depois não reclamem!

*Post de um cara desesperançoso com as especulações e perguntas idiotas da imprensa (Nilmar, D'ale, Tite, Muricy...) e principalmente com a falta de noção da maioria dos torcedores, independente de qual clube eles sejam. E que acha que sem título da RECOPA amanhã, e um resultado que não seja VITÓRIA no GRENAL, a direção terá a desculpa perfeita para mudar tudo no meio do ano e estragar o Centenário.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

100

O jogo de ontem foi morno. No piloto automático. De dar sono, com um time fraco, um time bom mas jogando com o freio de mão puxado e um trio de arbitragem errando em lances capitais (a favor do Inter na maioria das vezes).

Destaques para NILMAR, mortífero como sempre, e principalmente LAURO, que fez uma de suas melhores atuações com a camisa do Inter. KLÉBER ontem finalmente teve uma apresentação razoável, pelo menos no segundo tempo. Já que o jogo foi essa maravilha, lá vai um post com números, comemorando a marca de 100 tentos na temporada 2009 e a 1ª posição no Brasileirão.

Pela nossa estatística o Inter tem 101 gols, pois contamos o jogo amistoso contra o Figueirense, em Floripa. Pelos números “oficiais” o Colorado chega ao centésimo gol, em 6 meses e 43 jogos.

Vamos aos números (da campanha no Brasileiro, estatísticas no campeonato e no ano):

Estatísticas Coloradas no Brasileiro:
9 jogos (12 gols pró / 6 Contra)
6 Vitórias (Corinthians 0 x 1 Inter; Inter 2 x 0 Palmeiras; Goiás 0 x 1 Inter; Inter 2 x 1 Avaí; Inter 3 x 0 Coritiba; Náutico 0 x 2 Inter);
2 Empates (Cruzeiro 1 x 1 Inter; Inter 0 x 0 Vitória);
1 Derrota (Flamengo 4 x 0 Inter).

Gols:
Bolaños - 3
Nilmar – 3
Danny Morais – 1
D’alessandro – 1
Taison – 1
Alecsandro – 1
Talles Cunha – 1
Magrão – 1

Assistências:
Alecsandro – 2
D’alessandro – 1
Taison – 1
Marcelo Cordeiro – 1
Kléber – 1
Andrezinho – 2

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Estatísticas Coloradas no ano:
44 Jogos (101 gols pró / 33 gols contra);

7 Empates (Inter 0 x 0 Santa Cruz; Ypiranga 0 x 0 Inter; Juventude 3 x 3 Inter; Flamengo 0 x 0 Inter; Cruzeiro 1 x 1 Inter; Inter 0 x 0 Vitória; Inter 2 x 2 Corinthians);

6 Derrotas (União Rondonópolis 1 x 0 Inter; Figueirense 3 x 1 Inter; Coritiba 1 x 0 Inter; Corinthians 2 x 0 Inter, Flamengo 4 x 0 Inter; Inter 0 x 1 LDU);

31 Vitórias (São José 1 x 3 Inter; São Luiz 0 x 1 Inter; Inter 4 x 0 Sapucaiense; Inter 4 x 1 Ulbra; Grêmio 1 x 2 Inter; Inter 5 x 1 Caxias; Inter 2 x 1 Ulbra; Inter 2 x 0 Novo Hamburgo; Inter 2 x 1 Grêmio; Inter 2 x 0 União Rondonópolis; Inter 4 x 0 Veranópolis; Brasil de Pelotas 0 x 7 Inter; Inter 1 x 0 Inter-SM; Inter 4 x 1 Novo Hamburgo; Esportivo 2 x 6 Inter; Inter 3 x 0 Avenida; Inter 2 x 1 Grêmio; Guarani 1 x 2 Inter; Inter 4 x 0 Ulbra; Inter 8 x 1 Caxias; Inter 5 x 0 Guarani; Náutico 0 x 3 Inter; Inter 2 x 0 Náutico; Corinthians 0 x 1 Inter; Inter 2 x 1 Flamengo; Inter 2 x 0 Palmeiras; Goiás 0 x 1 Inter; Inter 3 x 1 Coritiba; Inter 2 x 1 Avaí; Inter 3 x 0 Coritiba; Náutico 0 x 2 Inter).

Gols ---> 23 Taison; 17 Nilmar; 12 Alecsandro; 10 Andrezinho; 6 D'alessandro; 6 Magrão; 5 Índio; 3 Bolaños; 3 Walter; 3 Alex; 3 Marcelo Cordeiro; 2 Talles Cunha; 1 Giuliano; 1 Danilo Silva; 1 Rosinei; 1 Guiñazú; 1 Álvaro; 1 Bolívar; 1 Leandrão; 1 Danny Morais.

Assistências ---> 10 Alecsandro; 9 D'alessandro; 8 Marcelo Cordeiro; 8 Kléber; 8 Nilmar; 8 Taison; 8 Andrezinho; 5 Magrão; 3 Giuliano; 2 Guiñazú; 2 Walter; 1 Talles Cunha; 1 Alex; 1 Álvaro; 1 Bolívar.

Classificação Brasileirão (depois de nove rodadas):
1º Internacional 20
2º Atlético-MG 18
3º Vitória 16
4º Palmeiras 16
5º Flamengo 14
6º Barueri 14
7º Goiás 14
8º Santos 13
9º Grêmio 12
10º Corinthians 11
11º Santo André 11
12º Coritiba 10
13º Cruzeiro 10
14º São Paulo 10
15º Fluminense 10
16º Sport 8
17º Náutico 8
18º Atlético-PR 8
19º Botafogo 7
20º Avaí 7