quinta-feira, 28 de abril de 2011

Nem precisa tanto...

... uma vitória simples hoje já tá de ótimo tamanho! Não entendeu? Aperta no play ali magnata!

Amanhã um balanço sobre os jogos da dupla e dos outros embates das oitavas da Libertadores!


segunda-feira, 25 de abril de 2011

Palpitão Libertadores

Retirado de www.lazeresportes.com

E aí, quem passa pras quartas na Libertadores 2011?

Cruzeiro x Once Caldas - Se fosse arriscar uma zebra, seria aqui. O ataque FOLCLÓRICO de Wason Libardo Rentería e Dayro Moreno tem a cara do torneio. E por mais que eu seja fã, Cuca está na casamata da Raposa. Tipo Colômbia neles!

América x Santos - O América foi campeão de uma chave encardidíssima, e o Santos quase conseguiu jogar a classificação fora. Mas o Santos tem Elano e o América ROSINEI... Dá Peixe.

Cerro Porteño x Estudiantes - Os Pinchas como sempre parecem mortos. Tomaram 8 a 0 do Cruzeiro no "placar agregado". E o Cerro tem um jogador moderno até no nome, o jovem "YOUTURBE". Brujita neles!

Fluminense x Libertad - O Tricolor das Laranjeiras classificou-se da maneira mais épica e espartana da face da terra. O Libertad fez a segunda melhor campanha da fase de grupos, e tem um ataque rápido e MOVEDIÇO (destaque para o insinuante Gamarra). Confronto equilibradíssimo. Fluminense, pelo MOMENTO.

Júnior Barranquilla x Jaguares - Cravaria El Tiburón, sem sombra de dúvidas. Mas falamos aqui de um time COLOMBIANO na essência do termo. Ou seja, vai de besta a bestial em questão de centésimos. E os JaguarAs jogam nos 500º celsius de Chiapas. Pero, dará Júnior.

LDU x Vélez - Com certeza teremos dois jogos espetaculares aqui. Dois times que apostam em El Tanque Silva e BARCOS no ataque merecem nosso eterno respeito. Liga passa.

Opa, faltaram dois jogos...

Inter x Peñarol e Grêmio x Universidad Católica. O que acham que dá nestes confrontos? Os Azuis sem Victor contra Los Cruzados e sua classificação heróica. Os veremelhos de Falcão e seu novo esquema de jogo diante dos tradicionalíssimos Carboneros.

OPINE!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Temos um ataque



Coisa boa ter um ATAQUE, com uma DUPLA de ATACANTES de verdade.

Em breve um DOSSIÊ OITAVAS da Libertadores será postado. Entenda por BREVE em algum dia entre amanhã e quarta da semana que vem.

AGUARDEMMM...

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Surpreendidos


Grêmio termina a primeira fase da Libertadores 2011 em segundo no seu grupo, com 10 pontos em 6 jogos. Os colombianos do Júnior de Barranquilla, ou EL TIBURÓN, como é conhecido, foi o campeão do grupo 2, com 13 pontos. Na última rodada o Grêmio perdeu de 3 a 0 para o Oriente Petrolero, com direito a dois gols de ARCE, atacante boliviano que jogou no Corinthians.

Classificação parcial da Libertadores acá 

E aí gremistada, que acharam da atuação do time nesta primeira fase? Aos comentários!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Inter acerta ao contratar Falcão


Um pouco do que eu ia DEDILHAR nos teclados, o editor-chefe do Grenalzito já fez no post mais abaixo. Ter um ídolo por perto, perto mesmo, influenciando diretamente no mais importante, o time, é muito foda. É muito bão.

Até começar a perder jogos, claro.

Mas o que tenho pra escrever é o que justifica o título. O Inter acerta ao contratar o Falcão. Não só pela euforia e pelo pacto que se cria entre torcida e time, o que sempre é gás, pólvora para empurrar a squadra na cancha, mas porque Falcão sabe muito deste troço chamado CALCIO.

E pra derrubar os desentendidos, como Sócrates, que disse que não era um acerto porque o Falcão não é treinador há muito tempo, e que no tempo que foi não deu certo, lembro que em 16 anos as pessoas mudam e, um quéra como o Falcão, geralmente muda pra melhor.

Depois de deixar todo meu orgulho gremista de lado, apincho a modéstia na lata do lixo pra lembrar que tive uma aula com o agora técnico do Inter. Foi nos idos de 2009, e lembro que ele falou que tinha muita vontade de voltar a ser treinador.

“Em tudo que trabalhei até hoje, tive relativo sucesso. Fui bem como jogador, montei uma grife que fez sucesso, e hoje me dou bem como comentarista. Como treinador, não fui tão bem, mas sei que posso fazer isso bem”, foi uma das primeiras frases cuspidas por ele naquela noite.

Aí contou que o pai era caminhoneiro, a mãe costureira, que pegava dois ônibus com 11 anos pra ir treinar no Inter, que levava pão com nata pra comer no RECREIO, e que jogava na várzea de Niterói, em Canoas, na região metropol de POA.

Também lembrou que queria muito atuar pelo no Nóia, e estudar psicologia na facul. Jogava na meia esquerda. E quando se deu conta estava jogando as Olimpíadas de 72 pela Seleção Brasileira. O resto da história é bem batida. Vocês sabem de cor e salteado.

Importante mesmo são as ideias de futebol que Falcão revelou, o que mostra que, com o elenco que o Inter tem, o time só não vai jogar bem se os boleiros não entenderem o que o patrão vai falar. Suas referências de time são a Holanda de Rinus Michels e o Inter e o Grêmio de Ênio Andrade, principalmente porque eram equipes que ganhavam, e ganhavam bonito, e entraram pra história não só por empilhar DOIS pontos sobre DOIS pontos (corrigido às 13h26 de quarta-feira, 13 de abril de 2011), mas por mostrar pra todo mundo como se joga bola de verdade.

Falcão gosta de times que jogam com duas linhas de 4, e 2 atacantes, para alegria de vocês e desespero do Roth. Vai treinar seu time com as linhas jogando próximas, com cerca de 15 metros de distância uma da outra, compacto.

Quer que seu time se imponha. “Futebol é imposição”, disse. Quer o Guiñazu chutando a gol, jogando igual ao Lampard, ou ao Gerard.

Por fim, minhas anotações revelam as seguintes palavras:

+ Economia – Empreendimentos, opinião
+ Agricultura – regional
+ Futebol – minha coluna

Fiquem a vontade e me ajudem a descobrir o que eu quis lembrar um dia com isso.

No mais, não me lembro e não anotei mais nada.

Ainda há emoção

Este blog, inconscientemente, é um micro libelo contra a ignorância no futebol. Ora, um colorado e um gremista escrevendo juntos, onde já se viu!

Há outros espaços (muito) melhores e maiores com propostas parecidas, mas este especificamente me fez ver o futebol de outras maneiras.

Escrever aqui é saber que "o outro lado" também pode estar lendo. E no fundo também é não dar a menor bola pra isso!

Quando o Grêmio anunciou Renato como treinador, pensei racionalmente nos prós e contras. Entendia aquilo como uma "jogada" da direção para criar um "pacto" com a torcida. Nunca achei Portaluppi um grande treinador, com ideias de futebol que me agradem. Portanto considerei uma contratação "mediana".


Pois com o anúncio do Inter de contratar Paulo Roberto Falcão, o 5 ideal e eterno, como treinador, tive de repensar meu posicionamento. A torcida gremista tinha total razão em ficar explodindo de alegria com a contratação de Renato. E eu só analisei "friamente" porque, claro, sou colorado. As duas ações podem ter sido realmente pensadas pelos dirigentes como "jogar para a torcida". Mas como diria o sábio, "e daí"?

Um clube de futebol não vive de receita, cotas, vendas, compras... inclusive (e aqui muitos ainda não entendem) um clube não vive de títulos, glórias e conquistas.

Um clube vive de história.

E o sentimento proporcionado pela frase "Falcão de volta ao Internacional" nos colorados (o mesmo sentimento que os gremistas experimentaram no ano passado) nada mais é do que a certeza de que ainda há espaço para a história do futebol dentro da modernidade.

Grande Falcão. Grande Inter. Que alegria!



Fotos: Site do Inter (Alexandre Lops)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Obrigado, "Fenómêno"

Arte by Gonza Rodriguez

Naquele jogo tenebroso de ontem, pouca coisa se salvou. Lauro fez uma partida muita acima de sua média. Andrezinho entrou bem, como bom jogador de segundo tempo que é. E Guina foi o Guina de sempre. Com menos de dois minutos de jogo, ele já havia salvo um gol certo, num chute de dentro d'área. Enquanto todo time (zaga incluída) observava o chicano armando o chute, o Cholo Loco se atirou com a vontade de um faminto. E salvou o Inter, mais uma vez.

200 jogos e a única coisa que tenho pra dizer é OBRIGADO. Podem dizer que ele quer sair, que força aumento de salário, etc. Mas nunca vi esse cara tirando o pé, correndo menos, não deixando tudo em campo. E pode incluir no pacote jogar com um BURACO no joelho, poucos dias depois de fazer uma artroscopia. Uma ilha de vontade e entrega neste oceano de futebol de plástico e sem alma dos dias atuais.

Para fins de arquivo, ficha do jogo de ontem:

Jaguares 1 x o Inter
Gol de HULK, e não aquele do Porto!
Em 5 jogos na Libertadores, o Inter tem 10 pontos
3 vitórias, um empate e uma derrota.
Roth está fazendo hora extra...


segunda-feira, 4 de abril de 2011

Febre de Bola, de Nick Hornby


Tudo que tinha para dizer de Lajeadense 1 x 1 Inter está em www.twitter.com/grenalzito

Um assunto diferente, para variar...

Um ex-amigo tinha uma prática incomum, mas que eu achava interessante: comprar um livro e não ler. Deixar o objeto na estante, até que tu tenhas o ESTOFO necessário para compreender seu conteúdo. É o que eu faço com os livros do Nick Hornby. Não pela dificuldade do conteúdo, ou por não ser MADURO o suficiente para compreender o que está sendo dito. Faço por uma outra razão qualquer, que me escapa no momento.

Finalmente li Febre de Bola (Fever Pitch, de Nick Hornby, 1992). E é muito mais foda do que eu esperava. Agora ele voltará pra estante, e será relido daqui uns 5 anos. Fique com alguns trechos da obra:

“Perto do final do jogo fui me retesando à espera da tristeza que eu sabia que me engolfaria como acontecera depois da partida contra o Swindon. Eu tinha 15 anos, e as lágrimas já não eram uma alternativa válida como haviam sido em 1969; quando soou o apito final , lembro que meus joelhos cederam levemente. Não estava triste pelo time nem pelos outros torcedores, mas por mim mesmo, embora hoje em dia perceba que toda tristeza futebolística assume essa forma. Quando o nosso time perde em Wembley, pensamos nos colegas de trabalho e de escola que teremos de encarar na manhã de segunda-feira, e no delírio que acaba de nos ser negado; nessa hora parece inconcebível que nos permitamos um dia voltar a ficar tão vulneráveis. Eu sentia que não tinha coragem para ser torcedor de futebol. Como eu podia sequer pensar em passar por aquilo novamente?”. (Página 65)

“O jeito com que nossos times jogam é irrelevante para a maioria de nós, da mesma forma que ganhar taças e campeonatos é irrelevante. Poucos de nós escolheram nossos clubes, eles foram simplesmente apresentados a nós; e, sendo assim, quando eles são rebaixados da Segunda Divisão para a Terceira, vendem os melhores jogadores, compram jogadores que você sabe que não podem jogar ou lançam um chuveirinho setecentas vezes na direção de um centroavante de três metros de altura, simplesmente praguejamos, vamos pra casa, ficamos agoniados por uma quinzena e depois voltamos para sofrer tudo isso de novo mais uma vez.” (Página 134)

“Como todo mundo, já lamentei em alto e bom som as deficiências do futebol inglês, e a feiúra permanentemente deprimente do futebol que a seleção nacional joga, mas na verdade, bem lá no fundo, isso é papo de botequim e mais nada. Reclamar de futebol chato é um pouco como reclamar do final triste de Rei Lear: é não entender o principal, de alguma forma. E foi isso que Alan Durban compreendeu: que o futebol é um universo alternativo, tão sério e estressante quanto o trabalho, com as mesmas preocupações, esperanças, decepções e euforias ocasionais. Vou ao futebol por um monte de razões, mas não vou para me divertir, e quando olho em torno num sábado e vejo alguns rostos tristes e apavorados, vejo que outros sentem a mesma coisa. Para o torcedor apaixonado, o futebol-espetáculo existe da mesma forma que aquelas árvores que tombam no meio da selva: você presume que é algo que acontece, mas não tem como apreciar a coisa. Os jornalistas esportivos e os técnicos de botequim são os índios da Amazônia que sabem muito mais do que nós sabemos – mas sob outro aspecto sabem muito, muito menos.” (Página 135)

"Pelo que sei, não existe outro clube inglês que tenha perdido duas finais numa semana, embora nos anos que se seguiram, quando perder uma final era o máximo que os torcedores do Arsenal ousavam almejar, eu viesse a me perguntar por que ficara tão abatido. Mas aquela semana também teve um efeito colateral beneficamente purgativo: após seis semanas seguidas de semifinais e finais, de escuta no rádio e procura por ingressos para Wembley, a confusão do futebol se fora e não havia nada com o que substituí-la. Finalmente tive de pensar no que ia fazer, em vez de no que o técnico do Arsenal ia fazer.” (Página 127)

“Há uma amargura básica na experiência de torcer por um time grande, e não há nada que você possa fazer a respeito afora conviver com isso e aceitar que o esporte profissional tem de ser amargo pra ter algum significado. Mas às vezes é bom tirar umas feriazinhas e imaginar como seria se todos os jogadores do Arsenal houvessem nascido nos distritos N4 ou N5 de Londres, tivessem outros empregos e só jogassem porque adoravam o jogo e o time pelo qual jogavam.” (Páginas 145 e 146)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Fios de esperança

Celso Juarez Roth de bigode (e reclamando como sempre, mesmo depois daquele golaço sem precedentes do Fabiano Cachaça no GRENAL da final do Gaúcho de 97) te deseja um ótimo final de semana.

Abraços e votem na enquete, coloquem o email ali na direita para receber as (cada vez mais) raras atualizações do Grenalzito e comentem nessa naba!