quinta-feira, 31 de março de 2011

Acadêmicos do Sport Club Internacional, nota...

Avaliações da nossa esquadra rubra na noite de ontem, vitória de 3 a 0 sobre o Jorge Wilstermann, da Bolívia.

Lauro Cara Mijada - Muito pouco exigido. Duas defesas boas no primeiro tempo e uma saída errada do gol no segundo. Aquela "segurança" de sempre... 7,77

Nei Cobrador de Lateral - No começo do primeiro tempo passou como um foguete pela direita, dominou, olhou pra área e... cruzou em cima do zagueiro, cavando um valiosíssimo lateral! Aquela coisa de sempre... 7,06

Bolívar General - General ainda fora de embocadura. Primeiro jogo no ano, portanto dá para relevar. Foi muito bem nas subidas ao ataque e na saída de bola, sua principal qualidade. 7,94

Índio Panturrilha de Aço - A reserva moral do time. Toda vez que o adversário pega a bola no meio para armar um contra ataque e eu berro na frente da tevê "MATA ELE CARAJO", Índião está lá de foice em punho. Quase guardou um ontem na frente. Atrás, continua lento. Mas é mestre. 7,89

Kléber Cruza e corre pro Abraço - Finalmente a estreia do nosso lateral no ano. Até agora tava jogando pro gasto. Melhora muito quando tem os meias fazendo ultrapassagens pela esquerda. 8,43

Wilson The Amazing Mathias - Pior que jogou bem essa naba! Não tinha ninguém pra marcar, mas não comprometeu e pelo menos estava ligado no jogo. 7,09

Guiñazú o Extraterreno - É muito tri observar o seguinte: quando o outro time não tem meias adiantados pros volantes acompanharem, o Cholo sai PERSEGUINDO qualquer um em campo. Tá com o toque de bola em dia e marcando como sempre. 8,32

Oscar Golden Boy - O craque do cotejo, como diria Silvio "Color Cook" Lancelloti. O que mais encanta no piá é a capacidade de CHUTAR EM GOL, item raro nos futebolistas modernos. Joga fácil e de cabeça erguida. 9,11

D'Alessandro El Diez - Espetáculo ver o Cabezón voltar a comandar o ritmo do jogo. Esta talvez seja a principal função de um dez, e esta linhagem de meias está em extinção. Tabelou com Oscar e Kléber a noite toda, e ainda fez um golaço. 9,02

Zé (Buteco) Roberto - Nos livramos de um cone e teremos de aturar uma LONTRA no 11 titular. Em teoria é o meia mais avançado dos três, tendo que aprofundar o jogo pela direita. Não acertou um lance no primeiro tempo e fez um gol no segundo. 7,41

Leandro DamiNHão - Centroavante, com ênfase no DIVIDIR COM OS ZAGUEIROS. Tromba, bate, rola, salta, chuta, gira, volta, combate, erra e vai de novo. Toma cotovelada, dá carrinho, briga e xinga. E dá uma testada que é um TIRO. Vai longe. 8,27


sexta-feira, 25 de março de 2011

Pela culatra

Na vitória esquálida de 0 a 1 sobre o São José no Passo D'areia Sintética, o Inter atuou com uma equipe praticamente toda reserva. Porém no habitual esquema 4-5-1. Com esta formatação tática, estamos em primeiro na nossa chave da Libertadores (1 a 1 com Emelec, 4 a 0 no Jaguares e 1 a 4 lá em "Seu Jorge" Wilstermann). Mas toda vez que o time SE PERMITE atuar com dois atacantes de ofício, o jogo flui muito melhor.

Aí estava eu vendo o GRENAL de 97, 1 a 0 gol do Fabiano Cachaça. E notei que o time jogava num 4-4-2 clássico - dois volantes, dois meias, dois atacantes - e ADIVINHEM QUEM era o nosso técnico? Pô, era só ele relembrar seu passado e montar esse Inter de agora do mesmo jeito! Mas aí me dei conta de uma coisa... Reparem na imagem abaixo:


Apesar de ser 4-4-2, o maluco escalava o time com um volante na lateral direita e um zagueiro na esquerda, como um terceiro homem de zaga... Ou seja, com Celso Roth NUNCA o simples e o óbvio são o que parecem.

terça-feira, 15 de março de 2011

Leandros

Nos anos 90 Leandro Machado foi um achado (rima involuntária). Depois da morte prematura de Gérson, ficamos sem centroavante. E não ter um 9 confiável num time do Rio Grande do Sul é o equivalente a não ter um meia firulento nos times do Rio de Janeiro.

Baixa esses braço ô cururu ingrato do cara**o!

Neste momento não estou indo ao oráculo internético perguntar de que time veio Leandro Machado, mas minha memória de araque diz que ele começou em algum time catarinense (ou era base do Inter?). Inclusive suspeito que ele seja catarina e fale como carioca. Diferente de Damião, que é paulista, surgiu num time catarinense e é o mais novo "achado" da centroavância colorada - apesar de jogar bem há pelo menos um ano e meio.

Entre os dois Leandros dos parágrafos anteriores houve Leandrão. Acho que era carioca e também perigrinou por Santa Catarina. Mas desse Leandro não precisamos lembrar...

Que "saudade"...

Alecsandro foi nosso centroavante por um longo tempo. Um reinado de tirania com gols em cima da linha, números na coxa, posicionamento no segundo pau e atrás dos zagueiros, muita chiripa, firula e marra. Estes tempos estão no passado.

Leandro Damião é (adjetivos de cronistas dos anos 70) sagaz, movediço, espigado e TENAZ. Nesse começo espetacular de 2011 (tanto no gaúcho quanto na libertadores) tudo nele está potencializado. Talvez não seja um centroavante tão técnico quanto nestas últimas 6 apresentações, mas com certeza é veloz, brigador, FUÇADO (gíria do nordeste) dentro d'área e no embate com os zagueiros, além de ter os FUNDAMENTOS muito bem trabalhados. Chuta forte, cabeceia com técnica e tromba na área. Ou centroavantes precisam fazer mais alguma coisa? Se souberem fazer estas três coisas, nem caminhar ou escrever eles precisam saber.

Pois o destino de Leandro III será a europa. Tem estofo suficiente para meter gols no campeonato italiano, tipo de jogo que parece talhado para seu estilo. Mas acabará vendido para um Shaktar qualquer coisa. Mas não sem antes despachar Alecsandro para o México.

Damião no momento em que mostrará as jóias da família...

sexta-feira, 4 de março de 2011

Sem frescuras

4-4-2 para ser campeão!


Lembram quando o futebol era assim? Não faz muito tempo, procure na memória. Uma época de poucas frescuras. Mas não veremos este time em campo. Uma pena.