sexta-feira, 5 de junho de 2009

Nas margens da final D’alessandro comemorou e chorou


O Inter jogando fora de casa é aquele aluno que nem estuda e passa só na prova de exame, depois de uma penosa recuperação. Todo mundo já estudou com um desgraçado desses. Tu lá te esgoelando pra pegar recuperação no menor número de matérias possíveis e ele lá, tranquilão com suas notas vermelhas (se meus termos “pedagógicos” estiverem muito arcaicos ou muito modernos, peço desculpas desde já). Se esse cara estudasse um pouco que fosse, ele passaria por média com o pé nas costas, mas não. Ele prefere levar na flauta e tirar exatamente a nota que ele precisa pra passar, como se fosse um deboche com o professor. “Se eu quisesse tirava 10, mas prefiro avacalhar tua aula”! Senão vejamos:

O 0 a 1 contra o Corinthians foi aquele exame de Física que o cara precisa de 5,5 pra passar, vai lá e tira 7, só de sacanagem!

O 0 a 0 contra o Flamengo foi aquela recuperação idiota em Educação Física, desnecessária! Nosso aluno podia ter tirado um 10, mas preferiu só fazer o exigido pelo professor (15 voltas na quadra e 100 abdominais?) e tirou um 5 raspando!

Já a derrota pro Coritiba por 1 a 0 foi o seguinte: nosso aluno levou TÃO na sacanagem a matéria (digamos assim, literatura, fazendo uma alusão ao filósofo de auto-ajuda Renê Simões) que mesmo na última prova não conseguiu a média pra passar... Precisava de 5 e tirou 4,8!

Mas como todo mundo no colégio sabe que ele é inteligente e tem potencial, passaram o infeliz na esperança que ele leve a sério o próximo ano, que será bem mais difícil!

Falando do jogo mesmo, rapidamente:

- Bolívar melhor em campo, apesar da expulsão. E tem gente que fala mal dele...
- Cordeiro pior em campo disparado. Kléber fez muita falta. E tem gente que fala mal dele...
- Os quatro goleiros das semifinais da Copa do Brasil jogaram muito (Lauro, Felipe, Vanderlei e Fernando), mas o Lauro e o Felipe estão levando seus times nas costas na competição. Merecem estar na final.
- Jogamos de maneira medrosa, covarde até, sim eu sei... Mas defensivamente esse time prova que é tão bom quanto seu ataque. É óbvio que provar isso LEVANDO SUFOCO é totalmente desnecessário e altamente “sacanageiro” com quem quase tem um ataque “cardiáco” olhando o jogo na TV. Mas né, se o Tite resolve “Abelar”e coloca um time faceirinho fora de casa, na chegada à Porto Alegre as tochas estarão esperando por ele no Salgado Filho.

Agora sobre o choro do D’ale

Vendo o último ranking dos maiores salários do Brasil divulgado pela Placar, tu descobres que o Nilmar leva mais de 400 contos todo mês pra casa. E o Cabezón ganha 200 e uns quebrados. Outras fontes dizem que chega a trezentas milhas o montante mensal que o gringo arrecada. Pois eu digo que vale cada centavo! A maioria disse que a atitude de chorar ainda no campo do argentino foi marqueteira e forçada, tal qual um Luizão beijando o escudo do próximo time que ele defende, mas que ele nem sabe o nome direito!

D’alessandro é diferente porque é portenho, tem sangue nas veias, é um cara apaixonado. Não é necessariamente torcedor do Inter (torce pro River desde piá, como mostrei num vídeo aqui no blog), apenas é simpatizante desta equipe Rubra do sul do “maior rival” do seu país. Mas ele por ser argentino, entende o futebol de uma maneira que poucos brasileiros entendem. Para eles o futebol transcende o plano do material, e por isso esses arroubos. Por isso ainda se emocionam com um time que nem o seu de coração é. Por isso Sorín dá a vida no Cruzeiro, por isso a torcida do Corinthians se identificava com Carlitos Tevez. Por isso são ídolos e fãs ao mesmo tempo. La Boba para sempre, obrigado D’alessandro!

3 comentários:

Mau Haas disse...

é cabrón... agora na final o pau pega... por isso gosto de mata-mata... os dois melhores de verdade decidem.

é pauleira! e tudo pode acontecer!

Rapha. disse...

Sou Inter desde criancinha.
Adiós, CURINTIAS!!!

Ayres disse...

chupa inter...

timaoo o campeao dos campeoes