domingo, 17 de fevereiro de 2013

Precisamos deixar a bundamolice de lado


Reclamar do gramado, para um time que pretende ganhar um campeonato de futebol, é para deixar a torcida com MUITO MEDO. Mostra deficiências que nenhuma equipe pode ter para ser campeã: a bundamolice, o chororô (abraço, Cuca!), o desculpismo.

Ou o (atual) Grêmio muda sua PERSONALIDADE, ou estaremos fadados a eliminação (bem) antes da final.

Reclamar é patético. Seja do juiz, do gramado, do estádio, da bola, da chuteira, da retranca, do desentrosamento. Time campeão NÃO reclama. Time campeão passa por cima dos problemas.

Em 83, o Grêmio jogou a final (e muitos jogos antes) em verdadeiros POTREROS. A grama do Olímpico na final contra o PEÑAROL (tetracampeão da América na época) era MARROM. Brotava terra e lama. Nem sequer o LUXO da areia existia.

Em 95, muitos vão lembrar, o Grêmio era GARFEADO pela arbitragem e mesmo assim ganhava. Em 1996, no bi-Brasileiro, a mesma coisa. Quando perdia, não tinha discurso BUNDAMOLE. Não havia reclamação. Quando era pra falar mal de algo, era achincalhando a calhordice de algum bundamole.

E agora, em 2013, o líder da casamata joga a responsa da derrota na grama da Arena, no estádio que não está pronto? Aonde ele acha que vai levar o Grêmio com esse discurso patético?

Ainda bem que futebol se ganha com jogadores e não com técnicos (abraço, Felipe!). E, apesar de termos uma meia-dúzia de bundas-mole no grupo (Werley, André Santos, Marcelo Grohe, Dida, Luxemburgo, Marco Antônio, Leandro, Léo Gago), tenho esperanças.

Minha esperança está em nomes como Barcos, Kléber, Zé Roberto, Elano, Vargas, gente que se importa com a derrota e jamais vai repetir (eu espero) discursos bundamoles.

Acredito que com o tempo (poucas semanas), Barcos será um líder positivo. Aposto minhas fichas nele e em Zé Roberto para ganhar essa Libertadores. Acho que podemos, se o Luxa não atrapalhar muito com seu bruxismo (e bundamolismo) exagerado.

Dalhe, Grêmio. Dalhe como em 83 e 95. Vamos suar sangre, carajo! Seja na grama, na areia, na terra, na Arena, no Olímpico, no Centenário, no Momumental de Nuñes, na Bombonera, Pacaembu, Morumbi, seja onde for, seja sob sol de 40 graus ou na neve dos Andes!

De baixo de chuva e com a canela sangrando barro, me despeço!

Aqui é Grêmio!

Um comentário:

JefConti disse...

Bahh....to muito preocupado com o chima que tu tá tomando..Bananeira, barro, sangue, grama, areia, campeão...a droga deve ser pesada hem ô???Dá-lhe Sobis....hahahaha