sexta-feira, 5 de março de 2010

Reto(u)rno

Vocês devem ter percebido que não escrevi nada depois da conquista da Taça Fernando Caravalho. Obrigação pura do Grêmio, que SE PEIDOU pra ganhar de 1 a 0 do Nóia, que ficou meio NOIADO com a derrota. (puta merda, não me contive).

Mas foi, convenhamos, uma vitória de Grêmio, na dificuldade, golzinho de falta, anotado pelo cara mais odiado pela torcida, Olímpico lotado, secadores de plantão e desdenhando o título, como sempre foi, sempre será e sempre há de ser, porque é assim que é bom, assim que é o Rio Grande, assim é a rivalidade.

E só pelo fato de já estar na final do Gauchão, poder jogar a Copa do Brasil poupando peças no regionalito, e de ver FC dentro do Monumental, com cara de bunda, entregando a taça pro Duda - esse com cara de chuchu - Kroeff, VALEU A PENA Ê,Ê.

Porém, "o mundo é redondo e o mundo do futebol é mais redondo ainda" (COELHO, pv) e já passamos até da primeira rodada do returno, esse sim com nome de campeão de verdade, Taça Doutor Fábio André Koff. E se o Grêmio tinha obrigação de ganhar a outra, esta tem o dever. Não podemos fazer o homem passar vergonha outra vez.

Pra não passar em branco e tentar retomar los trabajos acá, fiz uma COMPILAÇÃO de trechos de textos de alguns quéras que comentaram o mistão do Grêmio contra o pobre Avenida, no começo do returno. O que eles expressam é o mais COERENTE nestes casos.

Começamos pelo IMPEDIMENTO:
Na lateral-direita, EDÍLSON, trazido da Ponte Preta, atuou por vez primeira. De todos, novos e recauchutados, foi quem mais se destacou. Não apenas pelo gol, o segundo do Grêmio, aos 13 minutos de jogo, com uma bela jogada e um PETARDO cruzado, mas especialmente pelo vigor que apresentou durante todo o jogo, avançando sem medo e constituindo-se em bela alternativa para seus comparsas. Como só acredito em primeiras impressões, defendo sua titularidade imediata.

Depois, entrou Adílson, cuja posição a maioria dos mortais afirma ser a segunda posição. Eu realmente gostaria de vê-lo jogando como centromédio legítimo, livre dessas preocupações VIS como saber passar a bola.

De toda a forma, o Grêmio de Silas venceu por 3 a 1 e segue a lida, parecendo um pouco mais ROBUSTO, nem que seja no quesito pau na mesa. Já há uma taça no armário, alguns bons valores retornam, uma que outra novidade desponta. Mas não é bom piscar o olho, pois em clube grande esta maravilhosa máquina chamada Moedor de Técnicos funciona em tempo integral.

Blog do NANDO GROSS
Taticamente, o Avenida jogou 4-2-3-1. Os três meias que estavam à frente da segunda linha dos volantes, eram Cinval, Fábio Pinho e Miro Bahia. O experiente Alê Menezes fazia a referência entre os zagueiros advsersários, atuando como um pivô. William Magrão e Rochemback foram envolvidos e a todo instante e os zagueiros eram obrigados a confrontos mano a mano com o adversário. Hugo e Maylson foram ausentes do sistema defensivo na primeira etapa.

Rodrigo mostrou liderança na zaga e aptidão para liderar. Edílson será o lateral direito titular e Mário Fernandes deve ser mantido na zaga. Ainda tem Ósea, Maurício e Rafa Marques.


---Aqui me obrigo a fazer uma consideração: EU PEDI O LUGANO, trouxeram o OSÉA---

ALINE CARDIAS, Grêmio copero
O ataque acusa a ausência do Borges. Ainda que Jonas tenha voltado a marcar é inegável que o setor perde em eficiência e qualidade.

VIDARTE, Final Sports
No Grêmio o time me pareceu melhorar de rendimento com a saída de Rochemback e as presenças, no meio, de Adílson e Willian Magrão.


WIANEY CARLET
Um jogador, que não é centroavante mas tem vocação para ser um atacante de movimentação, aguarda a sua vez: Mithyuê. Não seria surpreendente se ele já fosse aproveitado desde o início do próximo jogo. Surpreendente, aliás, seria a manutenção de Willian no time e Mithyuê no banco de reservas. Jonas pode ser o atacante mais agudo e o garoto o seu parceiro, vindo de trás. Não é tão complicado.
Silas, tudo indica, ganhou um lateral-direito e um bom zagueiro central. Precisará encontrar um substituto para Borges, enquanto o centroavante titular estiver no departamento médico. Além disso, para ser feliz na Copa do Brasil, aonde os adversários serão cada vez mais qualificados, com o passar das fases, precisará reavaliar algumas escolhas. O meio-campo do Grêmio continua inconsistente.

ZINI PIRES
Acho que Fábio Santos já ganhou todas as chances possíveis e jamais conseguiu jogar três boas partidas em sequência. Bruno Collaço é ainda muito jovem, mas merece novas oportunidades. Ninguém sabe o que Collaço pode fazer. Todos sabem o que Fábio Santos não pode fazer.

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