Sempre que ME VEJO DE FRONTE à estas notícias sinto uma espécie de medo, UM FRIO QUE CORRE PELA ESPINHA, se é que tu me entende.
“Sai Autuori e vem Silas, Simplesmente. Ou vem Adilson Batista” – dizem as notícias.
Prefiro o Adilson, que fique claro. Tem ligação com o Grêmio, é venal, um tanto louco até, o que sempre é bom.
Vejo Silas como uma aposta muito maior. Bom treinador, cabeça boa, não deixou-se ludibriar com as propostas que apareceram, fez um baita trabalho no Avaí e poderia pedir a contratação de Marquinhos, o que me agradaria bastante.
Mas Adilson, Capitán America, já esteve na final da Libertadores como treinador e tem alguns anos a mais de Série A. Prefiro que ele venha, repito.
Acho que a direção vai atrás de dois bons técnicos. Qualquer um pode dar certo.
----------------
Só pra constar, outro dia divaguei sobre o findo da temporada 2009. Seguem os pensamentos:
Teve um dia no passado que escrevi sobre a possibilidade de alguém fazer uma tese de doutorado sobre o Grêmio Perde-Ganha 2009.
Que o time é bom, no mínimo nota 7, eu não tenho dúvida. Não fosse, seria incapaz de passar tanto tempo sem perder em casa. Um time ruim, já teria perdido.
Mas então, o que faltou para o Grêmio ser um time nota 8 ou 9 neste Brasileiro?
Primeiro faltou vontade. É inegável que a turma do Autuori vem jogando na marcha lenta há tempos. Mas qual seria a razão pra isso? É o técnico que pede para jogarem assim?
Não acredito. É perigoso para o treinador pedir que seus jogadores não se entreguem de corpo e alma em campo. Até um gentelman como Autuori sabe que se não correr, não suar, não aparecer pro jogo, o time sucumbirá.
Mas por que cargas d’água então o Grêmio é esta caricatura de time? Faltou bicho?
Talvez. Disse o Souza outro dia, lá na aula da Perestroika, que o que motiva de verdade é dinheiro. Será que os jogadores queriam mais que seus salários astronômicos para colocar o Grêmio entre os quatro melhores do Br09?
Se a resposta é sim, tô com a direção. Não pagaria, por motivos óbvios.
Teria faltado, talvez, jogadores mais qualificados? Acho que pra ficar entre os quatro não.
Nos faltou um lateral-direito. Mas Mário Fernandez faz tranquilamente a função. Não comprometeu.
Faltou um lateral-esquerdo, isso sim. Apesar de quatro jogadores da função terem passado por ali (Fábio Santos, Jadilson, Collaço e Lúcio), nenhum deles deu a resposta necessária. Lúcio, a maior aposta, não decolou. Parece receoso com seus joelhos operados.
Nossos zagueiros são bons. Ninguém pode contestá-los. Só acho que Rafael Marques atravessava melhor momento que Léo quando Autuori resolveu efetivar o prata da casa na posição.
Os volantes também são. Adilson não é Lucas, mas sabe fazer a função. Túlio e Rochemback a mesma coisa. Só que nenhum deles foi capaz de ser aquele camisa 5 peleador, que não pára nunca, que não deixa o time adversário jogar, que briga, esperneia, comanda a meia-cancha. ISSO FALTOU.
Faltou também um meia de perna canhota, nem que fosse opção no banco. Alguém que pudesse mudar o jeito do time jogar, uma alternativa pelo outro lado. Tcheco foi burocrático a temporada toda, faltou-lhe a criatividade, a bola em profundidade, o cruzamento preciso.
E do ataque vieram as melhores notícias. Jonas provou que perde, mas faz um monte. E Maxi mostrou-se um atacante de qualidades gremistas, com raça, empenho e gols, com a cabeça e com os pés. Mas faltaram suplentes. Herrera e Perea não estiveram a altura.
Certo é que ano que vem o Grêmio terá três chances de chegar a Libertadores 2011. Se vencer a Copa do Brasil, se vencer a Sulamerica ou se ficar entre os quatro do Br10.
“Sai Autuori e vem Silas, Simplesmente. Ou vem Adilson Batista” – dizem as notícias.
Prefiro o Adilson, que fique claro. Tem ligação com o Grêmio, é venal, um tanto louco até, o que sempre é bom.
Vejo Silas como uma aposta muito maior. Bom treinador, cabeça boa, não deixou-se ludibriar com as propostas que apareceram, fez um baita trabalho no Avaí e poderia pedir a contratação de Marquinhos, o que me agradaria bastante.
Mas Adilson, Capitán America, já esteve na final da Libertadores como treinador e tem alguns anos a mais de Série A. Prefiro que ele venha, repito.
Acho que a direção vai atrás de dois bons técnicos. Qualquer um pode dar certo.
----------------
Só pra constar, outro dia divaguei sobre o findo da temporada 2009. Seguem os pensamentos:
Teve um dia no passado que escrevi sobre a possibilidade de alguém fazer uma tese de doutorado sobre o Grêmio Perde-Ganha 2009.
Que o time é bom, no mínimo nota 7, eu não tenho dúvida. Não fosse, seria incapaz de passar tanto tempo sem perder em casa. Um time ruim, já teria perdido.
Mas então, o que faltou para o Grêmio ser um time nota 8 ou 9 neste Brasileiro?
Primeiro faltou vontade. É inegável que a turma do Autuori vem jogando na marcha lenta há tempos. Mas qual seria a razão pra isso? É o técnico que pede para jogarem assim?
Não acredito. É perigoso para o treinador pedir que seus jogadores não se entreguem de corpo e alma em campo. Até um gentelman como Autuori sabe que se não correr, não suar, não aparecer pro jogo, o time sucumbirá.
Mas por que cargas d’água então o Grêmio é esta caricatura de time? Faltou bicho?
Talvez. Disse o Souza outro dia, lá na aula da Perestroika, que o que motiva de verdade é dinheiro. Será que os jogadores queriam mais que seus salários astronômicos para colocar o Grêmio entre os quatro melhores do Br09?
Se a resposta é sim, tô com a direção. Não pagaria, por motivos óbvios.
Teria faltado, talvez, jogadores mais qualificados? Acho que pra ficar entre os quatro não.
Nos faltou um lateral-direito. Mas Mário Fernandez faz tranquilamente a função. Não comprometeu.
Faltou um lateral-esquerdo, isso sim. Apesar de quatro jogadores da função terem passado por ali (Fábio Santos, Jadilson, Collaço e Lúcio), nenhum deles deu a resposta necessária. Lúcio, a maior aposta, não decolou. Parece receoso com seus joelhos operados.
Nossos zagueiros são bons. Ninguém pode contestá-los. Só acho que Rafael Marques atravessava melhor momento que Léo quando Autuori resolveu efetivar o prata da casa na posição.
Os volantes também são. Adilson não é Lucas, mas sabe fazer a função. Túlio e Rochemback a mesma coisa. Só que nenhum deles foi capaz de ser aquele camisa 5 peleador, que não pára nunca, que não deixa o time adversário jogar, que briga, esperneia, comanda a meia-cancha. ISSO FALTOU.
Faltou também um meia de perna canhota, nem que fosse opção no banco. Alguém que pudesse mudar o jeito do time jogar, uma alternativa pelo outro lado. Tcheco foi burocrático a temporada toda, faltou-lhe a criatividade, a bola em profundidade, o cruzamento preciso.
E do ataque vieram as melhores notícias. Jonas provou que perde, mas faz um monte. E Maxi mostrou-se um atacante de qualidades gremistas, com raça, empenho e gols, com a cabeça e com os pés. Mas faltaram suplentes. Herrera e Perea não estiveram a altura.
Certo é que ano que vem o Grêmio terá três chances de chegar a Libertadores 2011. Se vencer a Copa do Brasil, se vencer a Sulamerica ou se ficar entre os quatro do Br10.
3 comentários:
É mauri....to contigo nessa!!
Áté confiava no gremio de autuori pra 2010. Mas cada vez mais acredito que pro tricolor levanta caneco tem que ser tecnico no estilo gaucho!! Linha dura..que manda dá no meio mesmo.
O mais revoltante é saber que Herrera ganhava R$180 mil e o perea R$80 mil...Pá cai os butia do bolso!!
Abrasss
Bah..as maravilhas futebolisticas que nossos clubes estão nos obrigando a ver nesse fim de ano tá afetando a inspiração da gurizada hehehe...tá brabo héin Tchê...que venha 2010!!!
Olha gostaria que viesse alguém que pelo ,menos fechasse o ano !!!!
Assim é palhaçada ,bom tempo que agente tinha apego pelos jogadores e técnicos , só falta os times resolverem mudar o nome , a cidade , o estado .. só pra ganhar uma grana tipo fazer uma cooperativa de times !!!! Afff
Bjão Neti
Postar um comentário