Vale muito a pena ler esta entrevista com o capitão Colorado no globoesporte.com
Como foi sua infância em General Cabrera? O contato com a bola foi desde cedo?
- Veja só. Estou sentado aqui e tem uma piscina aquecida para as crianças na nossa frente. Lá fora, tem uma piscina de verão. Lá adiante, tem as quadras de tênis. E eu penso que não tinha isso quando criança para pular de um lugar para outro e não parar de brincar. Tenho que falar isso para meus filhos: “Aproveitem, porque às vezes a vida te dá isso.” Eu chutava bolas feitas com meias para jogar em qualquer espaço: dentro de casa, quando era noite, porque era frio, e minha mãe brigando com a gente, e na garagem, quebrando as coisas de luz e tudo. A bola sempre foi meu único brinquedo.
O torcedor do Inter tem idolatria por você. E costuma brincar dizendo que você não cansa, que não sente dor. Não deve ser bem assim...
- Claro que não. Outro dia, no domingo (depois do Gre-Nal), cheguei, sentei na frente da televisão e dormi, sem me mexer. Sinto muita dor. Acordo e não consigo me mexer. Fico dois, três dias assim. Porque não me importa se é final ou não. Se você jogar tênis comigo, vai suar o dobro. Não importa se vai ganhar de 6-0, mas vai suar. Para mim, sempre é possível virar.
Esse é "fenômeno"! E fará uma falta absurda hoje.
Mas é o dia! O dia para provar que o título, apesar dos pesares, pode ser VERMELHO!
Palpite? VITÓRIA RUBRA, seja como for!
2 comentários:
Não deu.
Mas a entrevista é muito massa!
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