terça-feira, 29 de setembro de 2009

Infiltrado em Inter X Flamengo

O editor do Grenalzito deve ta PUTO comigo. O texto que prometi pra segunda chega só hoje e, admito, meio de segunda também. Mas tenho desculpas boas.

1º - não levei o computador como planejava. No hotel que fiquei mal tinha cama, quem dirá um PC decente para digitar meia-dúzia de parágrafos.

2º - no shopps a internet custa mais que o almoço e eu já tinha gasto os tubos pra ir até o Olímpico, onde me obrigaram a comprar um manto de mangas longas, mais um DVD e um livro.

3º - hoje eu ainda não vi a cor de descanso depois de passar a noite dormindo no busão, que é mesma coisa que dormir na escada. Imagine.


Ma bueno, vámonos.


Eu jurava que o melhor elenco do Brasil podia jogar mais que isso

Cheguei abrindo o mar vermelho tal qual Moisés. Cruzei no meio de centenas (vá lá, eram uns cinquentinha) colorados para chegar às primeiras posições do grid da rampa que dá acesso às sociais do Beira-Rio.

Pra quem não conhece, ou nunca prestou a atenção nisso, o Beira-Rio, estádio que vai receber a Copa em 2014, tem só uma meia-água nas imediações da avenida Padre Cacique (eu sei que eles vão reformar). Por isso, eu e mais aqueles cinquentinhas de blusa vermelha e capa de chuva transparente, nos espinhávamos na rampa para, no momento que o brigadiano desse o sinal verde, voarmos subida acima para chegar na linha de chegada, quero dizer, na meia-água antes de todo mundo e poder ver o jogo sob o “bonezinho” do estádio.

No minuto seguinte me vi no meio de um milhar de colorados (que deve ser a capacidade do bonezinho), entre eles meus pais, Erni e Ivânia. Aliás, uma centena dos bermeios presentes ali eram oriundos de Itapiranga e São João do Oeste, duas cidades incrustradas no Velho Oeste Catarinense, onde a maioria é gremista, tenho certeza.

Era visível a incapacidade de jogo devido ao gramado empapado. Diz o professor Ruy Carlos Ostermann que até a Grobo já tinha aberto mão de transmitir a partida, mas o Inter tava de viagem marcada para segunda e, segunda, afinal, também iria chover, dizia aquela gostosa do tempo.

Então, pra alegria dos meus pais, que fizeram 600km pra ver o Inter entrar em campo, não interessa como, e após os figurantes de A Villa (como bem lembrou o Felipe) fazerem papel de Bozo, Flamengo e Inter se boliaram pro campo e dali pra frente só deu pra ver o que vocês assistiram pela TV.

Nada diferente de balão de Lauro, disputa no meio, falta. Balão pra frente mirando em Adriano, que no meio de Eller e Índio pouco conseguia fazer, mesmo que por vezes ganhasse uma na força e falta para o Inter. E dê-le bago. Dê-le carrinho. Dê-le falta. Golo mesmo, nenhum. Nem mesmo um irregularzinho. Nada.

E eu ali, no meio da indiada. Quieto, fones no ouvido. Até quando o Grêmio fez o gol lá no Serra Dourada não pude vibrar. Só baixei a cabeça, escutei o cara do meu lado gritar raivosamente “putamerda!” e cochichei pra minha mãe, à esquerda. “Gol do Grêmio!!!!!!”.

Segui calado, esperando o crime flamenguista, mas sabia que era quase impossível. Daqui a pouco, gol do Goiás. Todo estádio vibra e grita. Até a popular, que andava no volume 5, sobe pro 8.

Sigo na moita. Já tinha colorado pedindo a cabeça de Tite, o Maycon havia sido vaiado antes da partida começar e Alecsandro começava a incomodar (a torcida do Inter, é preciso dizer). Mas tchê, não DAVA pra jogar. Ninguém. O Pelé não jogaria. EU não JOGARIA.

Acaba o jogo e chove mais... VAIAS. Todo mundo foi vaiado, o que considerei injustiça, dadas as comprovações do parágrafo anterior. Mas há que se dizer: cerca de 12 mil pagantes no estádio com aquele tempo, é algo louvável.

Não foi desta vez que pude ver as mazelas e as belezas do esquadrão bermeio. Mas voltarei, até porque, nem intimidado fui. Passei trankilo, pisando em ovos, mas trankilo por lãs bandas Del Lago Guaíba.

Domingo que vem a missão é Tricolor. E tudo começa ainda nesta semana, com mais um texto. Só não vou marcar dia, que da última vez que fiz isso quase perdi meu emprego no Grenalzito.



Adiós!

Faltou o Phelps

Dia 10 de junho de 2007 (um domingo, segundo o calendário do Windows) choveu de balde. Deve ter chovido durante a semana também, mas esse fato me foge no momento. Assim como no último domingo em Porto Alegre, antes, durante e depois de Inter 0 x Falmengo 0. Impraticável o futebol naquelas condições. Porém mais impraticável ainda seria a Globo ficar sem o jogo programado para transmissão!

Nos quatro confrontos envolvendo o rubronegro carioca e o alvirrubro gaudério em 2009, equilíbrio nos resultados: 2 empates e uma vitória para cada lado. Só que a vitória do Inter eliminou o Flamengo da Copa do Brasil (2 a 1), e a do Flamengo no Rio foi uma goleada (4 a 0). Os outros jogos foram empates sem gols.

Não há condições de julgar alguma ação dos times ou dos treinadores neste jogo do dia 27 de setembro. O que restou deste domingo úmido foi mais um empate em casa (o terceiro), a perda de uma posição na tabela, o distanciamento pro líder (agora são 6 pontos de diferença para o Palmeiras de Muricy) e o descontentamento da torcida com Tite.

O vídeo é pra mostrar que num jogo atípico, ter um jogador extra-classe pode fazer a diferença. Contra o Santos em 2007 tínhamos Alexandre Pato. Hoje temos quem?

Figurante de A Vila, de M. Night Shyamalan

Estatísticas Coloradas no Brasileiro:

26 jogos (47 gols pró / 32 Contra)

13 Vitórias (Corinthians 0 x 1 Inter; Inter 2 x 0 Palmeiras; Goiás 0 x 1 Inter; Inter 2 x 1 Avaí; Inter 3 x 0 Coritiba; Náutico 0 x 2 Inter; Inter 4 x 2 Fluminense; Inter 3 x 2 Barueri; Inter 3 x 0 Sport; Santo André 0 x 2 Inter; Inter 4 x 0 Goiás; Inter 3 x 0 Atlético MG; Avaí 0 x 2 Inter);

5 Empates (Cruzeiro 1 x 1 Inter; Inter 0 x 0 Vitória, Inter 2 x 2 São Paulo; Santos 3 x 3 Inter; Inter 0 x 0 Flamengo);

8 Derrotas (Flamengo 4 x 0 Inter; Atlético-PR 3 x 2 Inter; Grêmio 2 x 1 Inter; Botafogo 3 x 2 Inter; Inter 1 x 2 Corinthians; Palmeiras 2 x 1 Inter; Inter 2 x 3 Cruzeiro; Vitória 2 x 0 Inter).

sábado, 26 de setembro de 2009

Na casa do inimigo


As obras de carpintaria aqui no escritório do Grenalzito não me deixaram avisá-los antes desta maravilha jornalística.

Mas, se tu estás lendo estas apressadas linhas, saberás que neste domingo, a partir das 14 horas, estarei em território inimigo para assistir a Inter X Flamengo, que começa às 16 horas.

Irei na social, no meio dos corneteiros bermeios e descobrirei TODAS as agruras, todas as LAMENTAÇÕES da vermelhidão gaudéria. Serei um gremista/jornalista espião, INFILTRADO, e trarei as impressões daquilo que verei ainda na segunda-feira pra vocês, caros leitores.

Para os gremistas de plantão, mando um alento: contra o Sport, no outro domingo, estarei no Monumental da Azenha, com mucho más gusto.

Em tempo, os palpites para o final de semana:

Barueri 1x1 Cruzeiro
Palmeiras 1 x 0 Atlético-PR
São Paulo 1 x1 Curíntia
Coxa 2 x 1 Náutico
Goiás 0 x 1 Grêmio
Fluminense 1 x 0 Avaí
Inter 1 x 2 Flamengo
Atlético-MG 2 x 0 Santos
Botafogo 1 x 1 Vitória
Sport 0 x 0 Santo André

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

... Pra não chorar!

A intenção era só colocar esta imagem surrupiada da Globo.com e dizer que a situação tá tão feia quanto a lata do Danilo Silva. Como isso aqui não é Twitter (CLIQUE AQUI) pra ficar fazendo piadinha com 140 caracteres ou menos, vamos aos fatos recentes sobre o Colorado Gaudério:

1. Enfrentamos um time retrancado, com apenas um atacante, linha de 5 no meio, zaga lenta, mas com um toque de bola de mediano para bom e um goleiro muito bom. Nada que assustasse, certo? O problema é o TAL DO MOMENTO do Inter: chuta, arrisca, muda duplas de atacantes, de zagueiros (as vezes trios), mas nada surte o efeito esperado!

2. Quem diria que Giuliano seria o (alerta de TITÊS) PONTO DE EQUILIBRIO do Inter em 2009 hein? Esse povo do futebol muda mais de opinião que político em campanha!

3. Magrão avisou que não iria pro futebol SAUDITA, pois queria continuar no Inter para "fazer história no clube". Menos de um mês depois os petrodinheiros falaram mais alto. Ao final da carreira Magrão Maloka escreverá o livro "Como criar e destruir imagens públicas", com prefácio de Ronaldinho Gaúcho.

4. Edu, Kléber, Guina, Eller, Taison e Andrezinho jogaram bem. Índio, D'alessandro, Sandro estavam numa jornada pouco iluminada. Lauro, Danilo Silva e Alecsandro... Sem comentários!

Libera o homem Tite!

5. O goleiro PINTO da La U mais uma vez ENDURECEU o jogo em Porto Alegre (como fez com o co-irmão na primeira fase da Libertadores). O arqueiro não deve estar dando MOLE nos treinamentos, lá no Chile. E ainda teve a bola do Índio que bateu no PAU!
Momento A Praça é Nossa!

6. Eu sei que pedi ALTERNÂNCIA de esquema tático, com o intuito de DESMANJAR o jogo Colorado. Mas pelo jeito Tite não consegue treinar dois tipos de esquemas (e utilizá-los). Se pelo menos tivessemos um jogador que conseguisse auxiliar o treinador dentro do campo na parte tática (começa com F)...

7. Se o FOCO é no Brasileirão, pra que time titular na Sul-Americana?

8. Jogo final de mês, com frio, chuva... e as 21:50 da madrugada? Coisa d'gênio!

9. Uniforme dourado rima com amaldiçoado!

10. E um obrigado especial ao CRUZEIRO!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A questão é: tá certa a direção em esperar?

Fiz o questionamento do título em 22 de abril deste ano, há exatos cinco meses. Era sobre Autuori e não precisaria explicar, mas estou com paciência.

O Grêmio tinha finalmente demitido Celso Roth após um ano à frente do comando do vestiário. A maioria da torcida queria Renato Gaúcho para substituí-lo. Marcelo Rospide, o interino, comandava o time de tico duro, invicto, levando o esquadrão adiante na Libertadores.
A direção não quis Renato, cogitou Geninho e optou esperar por Paulo Autuori. Este, lá do mundo árabe, desconversava, dizia que tinha contrato a cumprir com o Al-Guma Coisa e que cumpri-lo-ia.
Eu, aqui no Grenalzito, respondi a pergunta lá de cima antes dele ser anunciado oficialmente:

Sim. Mas como diria um amigo: "pra ganhar uma coisa, às vezes é preciso abrir mão de outras".

Esperar por Autuori só pras quartas-de-final da Libertadores é abrir mão de dar prioridade à Libertadores. Pode o Grêmio ser campeão com três técnicos diferentes durante a Continental? Pode. Mas é tão provável quanto se efetivasse Rospide no cargo.

Mesmo assim o Grêmio acerta porque terá um treinador capaz de pensar o time para o Brasileiro 2009 e 2010. Ganha um treinador capaz de mudar um jogo, capaz de fazer a leitura correta da partida, capaz de não brigar com os melhores do time, capaz de não pipocar na hora de uma decisão ou de um clássico.

Hoje, em 22 de setembro, leio no noticiário que Jadilson, Joilson e Makelele estão fora dos planos, porque Paulo Autuori começa a pensar em 2010.

Muitas conclusões e outras mil suposições podemos tirar só do título da reportagem. A primeira é que o treinador gremista viu, finalmente, que Joilson não vai. Sei, sei, eu pedi o Joilson na lateral-direita do time, mas não conhecia Mário Fernandes e sempre pensei ser melhor usar um jogador da posição do que improvisar qualquer outro. E depois Joilson ganhou chances em metade das posições do time. Não vingou em nenhuma.

Quanto a Jadilson, Autuori viu o que deu pra ver no Gauchão. Jadilson é varzeano. Joga como um guri irresponsável. Tem habilidade, tem velocidade, mas não é jogador, é peladeiro.

E Makelele é esforçado. MUITO esforçado, voluntarioso, e eu gosto disso. Não sei se precisava dispensar, mas igual ele se acha outros por aí. Não fará falta em 2010.

Nesta barca aí devem ir mais alguns. Eu dispensaria Fábio Santos, apesar de eu não achá-lo TÃO ruim quanto a maioria acha. Deixaria ir também El Ciclón Perea para que o Negão seja feliz perto de su mamá e seu companheiro de posição Ricardo, que chegou e até agora não fez nem um joguinho sequer. Não deve ter a qualidade esperada, a não ser que esteja machucado.

São as conclusões imediatas.

Podemos ver também que a direção está mostrando que pode se redimir das “cabacisses” do início do ano. Planejar desta maneira, com meio ano de antecedência é vanguardismo no Grêmio.
Só resta a los jugadores que se empenhem ao máximo para conquistar a vaga na Copa Libertadores de América. Sem ela em 2010, “gastaremos” um grande time em competições menores. Importantes, porém, menores.

Ainda seria FUNDAMENTAL implementar o Plano Victor.

INDISPENSÁVEL também seria pagar a milha e meia de Euros para segurar Maxi Lopez, dar mais um ano a Tcheco, guentar Adilson, Magrão, Mário, Collaço, renovar com Lúcio, Rafael Marques, trazer um patrón pra zaga (porque sei, mesmo incorfomado, que Réver será vendido).

Souza já é nosso, Rochemback igualmente. Túlio pode ficar, Jonas DEVE.

A partir daí, começariam as contratações. O futuro pode ser promissor, pelo menos visto do prisma desta noite chuvosa e paumolecida.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Turnovers

"And now, Mr. Adenor?"

Na finaleira do domingo vendo a NFL, com o jogo Dallas Cowboys e New York Giants na ESPN, um dado levantado pelo comentarista e figurão Paulo Antunes me chamou a atenção. No final do terceiro quarto os Cowboys, que inauguravam estádio novo para esta temporada 2009/2010 (público registrado neste jogo? APENAS 105 mil torcedores!), ganhavam por 24 a 20 da equipe nova-iorquina.

O problema é que o time de Dallas já havia cometido 4 turnovers, ou seja, havia perdido a posse de bola (três vezes em interceptações de lançamentos do experiente quarterback Tony Romo) e possibilitado o “contra-ataque” para os Giants. Resultado: nas quatro ocasiões de turnover, os Giants do quarterback gurizão Eli Manning marcaram touchdowns (o gol no jogo da bola oval). No último quarto de jogo os Giants viraram o placar e venceram por 33 a 31. Com direito a field goal (o chute entre as traves) no último segundo de jogo!

“Mas e que chongas isso tem relação com futebol, seu dopado?”. Pois vos digo. O comentário do nosso glorioso Paulo Antunes dizia mais ou menos o seguinte: “Em MIL JOGOS na NFL em que uma equipe comete 4 turnovers, mais ou menos em CINCO este time consegue sair com a vitória”. Por conseguinte nos outros 995, quem entrega a bola de bandeja aos rivais leva uma surra e vai chorar no vestiário.

Faltando 13 rodadas pro término do Brasileiro 2009, o Inter angaria o fatídico número de 8 derrotas em 25 jogos. Geralmente um campeão brasileiro nos pontos corridos perde entre 4 e 8 partidas durante os arrastados meses de torneio. Então a partir de agora só empataremos e triunfaremos, até dezembro? Pouco provável. Os muitos “turnovers” neste ano vão impossibilitar o título Colorado. Por mais que as outras agremiações estejam se esforçando para não erguer a taça, fazendo com que ainda tenhamos chances claras de título.

Porém a matemática é cruel e fria. As oscilações de temperamento do Inter em campo (e de jogo para jogo) estão cobrando seu preço. Um time que joga com o ÂNIMO do segundo tempo na Bahia não almeja o primeiro posto.

Resta torcer para que 2009 seja uma exceção na regra dos pontos corridos e que mesmo com tantos turnovers, alcancemos o tetra.

Estatísticas Coloradas no Brasileiro:

25 jogos (47 gols pró / 32 Contra);

13 Vitórias (Corinthians 0 x 1 Inter; Inter 2 x 0 Palmeiras; Goiás 0 x 1 Inter; Inter 2 x 1 Avaí; Inter 3 x 0 Coritiba; Náutico 0 x 2 Inter; Inter 4 x 2 Fluminense; Inter 3 x 2 Barueri; Inter 3 x 0 Sport; Santo André 0 x 2 Inter; Inter 4 x 0 Goiás; Inter 3 x 0 Atlético MG; Avaí 0 x 2 Inter);

4 Empates (Cruzeiro 1 x 1 Inter; Inter 0 x 0 Vitória, Inter 2 x 2 São Paulo; Santos 3 x 3 Inter);

8 Derrotas (Flamengo 4 x 0 Inter; Atlético-PR 3 x 2 Inter; Grêmio 2 x 1 Inter; Botafogo 3 x 2 Inter; Inter 1 x 2 Corinthians; Palmeiras 2 x 1 Inter; Inter 2 x 3 Cruzeiro; Vitória 2 x 0 Inter).

Gols:
Alecsandro – 11
Nilmar – 5
Taison – 4
Andrezinho – 4
Bolaños – 3
D’alessandro – 3
Giuliano – 3
Sorondo – 2
Edu – 2
Magrão – 2
Danny Morais – 1
Talles Cunha – 1
Leandrão – 1
Sandro – 1
Marquinhos – 1
Guiñazú – 1
Kléber – 1
Fabiano Eller – 1

Assistências:

Kléber – 8
Andrezinho – 6
Giuliano – 5
Taison – 2
Alecsandro – 2
D’alessandro – 1
Marcelo Cordeiro – 1
Magrão – 1
Guiñazú – 1
Marquinhos – 1
Edu – 1
Danilo Silva – 1
Índio – 1

Ramon ergue a taça de Campeão Gaúcho do Brasileirão! Em 12 pontos disputados contra Inter e Grêmio, o Leão do Barradão conquistou 8 (duas vitórias na Bahia e dois empates no Rio Grande do Sul). E tinha gente que achava que o Vitória era candidato ao rebaixamento...

"Lavemo" a égua, tchê!


Minha vida de torcedor quer acreditar que o Grêmio embalou, que agora vai, que o G4 está perto. Quem sabe o título?

Só que por increíble que pareça, não vou escorar o otimismo nas vitórias em cima dos cambaleantes Fluminense e Náutico.

Este Flu, que tem mais técnicos neste Brasileirão do que vitórias, que já está na Série B 2010, serve no máximo pro "esquenta" da festa da Revolução Farroupilha, ou da Oktoberfest.

O relógio não tinha dado meia volta no jogo de ontem e o Grêmio já metia três “bago” nos cariocas! Sem falar que o time de Cuca, Luiz Alberto, Conca, Kieza, Diogo e Ruy Cabeçudo tá com tanta liga pra perder que o time adversário não precisa nem jogar para derrotá-lo. Ontem foram dois gols-contra e o juizão ainda marcou um pênalti bem mediano a favor do Grêmio. E mandou voltar quando Jonas perdeu! Wré-e-eu!

Nem vale, pelo adiantado da hora e pela óbvia superioridade dos pampeanos, falar da tática, do jeito do jogo. Vale mais atualizar as estatísticas (Jonas artilheiro do Br09! - imagine se ele fizesse tudo que perde!), “embar” o vídeo do massacre, escolher uma fotinho e pensar na pauta de amanhã.



Se o Grêmio quiser mesmo o G4 terá que carpir muito ainda, a começar pelo campo ingrato do Serra Dourada. Não preciso (mas vou) dizer que uma vitória contra o esmeraldino goiano é fundamental. A briga é direta, o jogo vale seis pontos. E na sequência os gaudérios têm mais um rebaixável em casa, o Sport, atual vice-lanterna.

Números do lado azul no Br09:

Brasileirão 2009
25 jogos


11 vitórias: Grêmio 2 x 0 Botafogo; Grêmio 3 x 0 Náutico; Grêmio 4 x 1 Atlético-PR; Grêmio 3 x 0 Corinthians; Grêmio 2 x 1 Inter; Grêmio 3 x 2 Santo André; Grêmio 4 x 1 Cruzeiro; Grêmio 4 x 1 Flamengo; Grêmio 4 x 1 Atlético-MG; Náutico 0 x 2 Grêmio; Grêmio 5 x 1 Fluminense

6 empates: Grêmio 1 x 1 Santos; Fluminense 0 x 0 Grêmio; Grêmio 2 x 2 Goiás; Palmeiras 1 x 1 Grêmio; Botafogo 3 x 3 Grêmio; Grêmio 1 x 1 Vitória

8 derrotas: Atlético-MG 2 x 1 Grêmio; Vitória 1 x 0 Grêmio; Sport 3 x 1 Grêmio; Coritiba 2 x 1 Grêmio; Avaí 1 x 0 Grêmio; São Paulo 2 x 1 Grêmio; Barueri 1 x 0 Grêmio; Santos 1 x 0 Grêmio

Gols (48 pró/29 contra): Jonas (13); Souza (8); Maxi (7); Réver (4); Tcheco (4); Herrera (3); Rafael Marques (3); Perea (2); Fabio Santos (1); Alex Mineiro (1);

Assistências: Souza (7); Tcheco (6); Fabio Santos (3); Jadilson (2); Alex Mineiro (2); Perea (1); Maxi (1); Joilson (1); Hélder (1); Adilson (1); Mário Fernandes (1)

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Vitória joga pelo título gaúcho

Numa daquelas Análises Faladas aqui do Grenalzito foi dito pelo comentarista vermelho que o Vitória era um bom time. À época ainda dirigido por Paulo César Carpegiani, a equipe soteropolitana tinha um esquema de jogo bastante ofensivo e veloz, que mesclava pratas da casa com renegados do futebol brasileiro.

Fui alvo de chacotas do nobre articulista da metade celeste do blog, que afirmava ser a equipe baiana um "TIMINHO QUALQUER" (não sei se isto foi dito na época, mas colocar aspas e caixa alta numa frase deste tipo sempre colaboram com a credibilidade da informação). Pois não é que os baianos ainda não perderam nem para maragatos nem para chimangos neste ano?

No dia 14 de junho o Inter empatou com os rubro-negros da Boa Terra, com placar nulo. Ainda que o Colorado estivesse a 3 dias do primeiro jogo da final da Copa do Brasil, até aquela data quase nenhuma equipe tinha levado algum ponto para casa numa partida no Gigante (o outro 0 a 0 no Beira-Rio na temporada foi contra o Santa Cruz, primeira partida oficial do ano em casa!).

Ainda com Carpeja de comandante, o Vitória venceu o Grêmio pelo placar mínimo no Barradão, golaço de Leandro Domingues (rejeitado nas Laranjeiras no início da temporada) nos instantes finais da peleia.

O último embate dos baianos contra a gauderiada medonha foi um 1 a 1 (impressões sobre o jogo, clique aqui) ENCONTRADO pelo Grêmio, em pleno Olímpico, com um primeiro tempo monstruoso da equipe agora dirigida pelo ex (invicto) técnico gremista Vagner Mancini. Bolas na trave, contra-ataques vertiginosos, Neto Berola, carnaval fora de época.

Depois de amanhã o Inter vai até o BARRADÍSSIMO tentar reaver os pontos perdidos ante a Raposa mineira. A maioria dos retrospectos são desfavoráveis (aproveitamento do Vitória em casa principalmente). Mas para ser campeão escritas devem ser quebradas. Ainda mais contra times organizados e interessantes como vem sendo o Vitória há pelo menos 2 temporadas seguidas.

Até porque se o Vitória ganhar do Inter no sábado merecerá a faixa de CAMPEÃO GAÚCHO deste Brasileirão!

D'alessandro mostrando que é um cara locão de verdade (dar carrinho no Guina é atestado de desapego à vida).

terça-feira, 15 de setembro de 2009

106 anos peleando

Para aqueles que pensarão que esta homenagem é tardia, digo que não. Ela está de acordo com o relógio biológico do Grêmio, nascido no entardecer, num campo embarrado com bola de couro-cru.

Poderia escrever um texto para tentar expressar tudo o que o Grêmio significa, tentar desvendar porque é chamado de Imortal, quem sabe explicar por meio de algumas linhas porque este TIME é tão amado e tão odiado mundo afora.

Mas qualquer coisa que eu escrevesse estaria menor do que o Grêmio merece. Por isso, fui lá no blog do Gian Franco (que está linkado aí ao lado como "Acervo Grêmio"), catei algumas fotos que relembram a história imortal do Tricolor dos Pampas e prestei minha homenagem aos 106 anos deste clube copeiro.

Dálhe Grêmio Imortal.

1903 - O início de tudo.

1935 - Vitória no GRE-NAL Farroupilha - Olha o Lara ali!

1968 - O ano que abalou o mundo e o Grêmio foi hepta no Gauchão / ou 12 em 13

1977 - O ano da reconquista - Dálhe Catimba!

1981 - O primeiro Brasileirão a gente nunca esquece!

1983 - E a primeira Libetadores, então! Dálhe!

1983 - A confirmação de que o mundo é azul

1989 - Primeira Copa do Brasil. Seguiremos copando!

1995 - Segunda Libertadores no armário

1996 - Contra e tudo e contra todos - Grêmio Bi-campeão brasileiro

2001 - Grêmio COPERO - A quarta Copa do Brasil na mala

2005 - Uma visita ao limbo e a volta redentora - Grêmio Imortal

2009 - Time que rebatizou o co-irmão bermeio

Espelho Tático, a maneira de derrotar o Inter

Estatísticas Coloradas no Brasileiro:
24 jogos (47 gols pró / 30 Contra)

13 Vitórias (Corinthians 0 x 1 Inter; Inter 2 x 0 Palmeiras; Goiás 0 x 1 Inter; Inter 2 x 1 Avaí; Inter 3 x 0 Coritiba; Náutico 0 x 2 Inter; Inter 4 x 2 Fluminense; Inter 3 x 2 Barueri; Inter 3 x 0 Sport; Santo André 0 x 2 Inter; Inter 4 x 0 Goiás; Inter 3 x 0 Atlético MG; Avaí 0 x 2 Inter);

4 Empates (Cruzeiro 1 x 1 Inter; Inter 0 x 0 Vitória, Inter 2 x 2 São Paulo; Santos 3 x 3 Inter);
7 Derrotas (Flamengo 4 x 0 Inter; Atlético-PR 3 x 2 Inter; Grêmio 2 x 1 Inter; Botafogo 3 x 2 Inter; Inter 1 x 2 Corinthians; Palmeiras 2 x 1 Inter; Inter 2 x 3 Cruzeiro).

Gols:
Alecsandro – 11
Nilmar – 5
Taison – 4
Andrezinho – 4
Bolaños – 3
D’alessandro – 3
Giuliano – 3
Sorondo – 2
Edu – 2
Magrão – 2
Danny Morais – 1
Talles Cunha – 1
Leandrão – 1
Sandro – 1
Marquinhos – 1
Guiñazú – 1
Kléber – 1
Fabiano Eller – 1

Assistências:
Kléber – 8
Andrezinho – 6
Giuliano – 5
Taison – 2
Alecsandro – 2
D’alessandro – 1
Marcelo Cordeiro – 1
Magrão – 1
Guiñazú – 1
Marquinhos – 1
Edu – 1
Danilo Silva – 1
Índio – 1

"Eles jogaram melhor".

Dizer isso é quase um atestado de anti-torcedor, ou uma simples desculpa. Mas pela terceira vez no ano vejo-me COMPELIDO a setenciar: o Inter NÃO jogou mal, porém perdeu para uma equipe que conseguiu ser superior em muitos sentidos.

Nas outras duas partidas em que o Colorado teve uma bela atuação mas não obteve o resultado (primeiro jogo da final da Copa do Brasil em São Paulo e derrota no Beira-Rio por 1 a 2, as duas contra o Corinthians), alguns aspectos repetiram-se.

O Cruzeiro conseguiu postar seus meio-campistas de maneira a bloquear as subidas de Magrão e Sandro (principalmente de Sandro, até porque numa escapada de Magrão houve o pênalti). Além disso, como a marcação por zona do Inter não estava conseguindo acompanhar Gilberto, um dos volantes era obrigado a "individualizar" no ex-lateral. Com isso apenas D'ale armava, sem ajuda. Aí Guina ficou entre a cruz e a espada. Para entender isto era só olhar pro outro lado: Fabrício em D'ale, Henrique na cobertura e Marquinhos Paraná preenchendo ora o espaço do "auxiliar de armação", ora as coberturas das laterais ou do meio.

Adilson armou seu time EXATAMENTE do modo como o Inter joga fora de casa. Inclusive com um "ponta" de perna direita (Thiago Ribeiro) aberto na esquerda, que na minha opinião foi o melhor em campo. Segurou a bola, armou 97,8% dos contra-golpes da Raposa, abriu a marcação, não permitiu as investidas de Danilo Silva ao ataque no primeiro tempo (no segundo o dublê do Crouch se atirou como um maluco e deu no que deu...). Fez tudo que um atacante precisa fazer, incluso o gol da vitória, puro oportunismo e senso de colocação.

Assim como nas outras duas derrotas vermelhas "supracitadas", foi um jogão de bola. Alternativas ofensivas e principalmente defensivas (as defesas tiveram de se adaptar várias vezes durante o jogo, com a dupla do Cruzeiro em tarde mais feliz que os bons porém desentrosados Eller e Sorondo), qualidade técnica apurada (apesar do gramado prejudicado pela semana de chuva ininterrupta em POA), jogadores de alto nível (D'ale, Gilberto, Henrique, Sandro...), nenhum pontapé, estádio lotado.


Mais um falta perfeita! Será que entrará na vaga de um volante?


Fica o gosto amargo pela chance perdida de assumir a ponta do Brasileirinhas '09 de vez. Mas não dá para apontar o dedo e dizer "fulano foi o CULPADO pela derrota". O Cruzeiro foi MELHOR, e o Inter NÃO JOGOU MAL.

Num clássico deste tamanho, qualquer coisa pode acontecer, inclusive os dois times jogarem muito bem e proporcionarem um belo embate. Mais um histórico Inter e Cruzeiro, Cruzeiro e Inter.

Ps.: E o pior é que concordo com Adenor (retirado do site do Inter): "O Cruzeiro teve mais qualidade nas finalizações. Foi um jogo no qual os sistemas ofensivos levaram vantagem sobre as defesas. Não conseguimos manter o equilíbrio das últimas partidas".

Jogão!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

18 anos de festa na casa de praia

Demoro a escrever porque sabe como é churrasco na casa de praia. Dá aquela maleza, dá vontade de ficar lagartiando no solzito até umas cinco da tarde, hora de fazer outro mate e descascar umas bergamotas pra gozar o restinho do final de semana. E, pra completar, a segunda demora pra embalar.

Pero, sei que vocês estavam ávidos por saber o que o membro azul do Grenalzito teria a dizer sobre a primeira (aleluia!) vitória do Imortal Tricolor longe dos pampas.

E o que tenho a ressaltar é que quase tudo o que pedi, aconteceu. Tá certo, o Maxi não fez o dele, o Jonas fez um só, o Souza e Tcheco não foram TUDO que a nação azul espera deles, mas foram mais Souza e Tcheco do vinham sendo fora de casa. Autuori leu o Grenalzito e viu que a melhor opção para a entrada de Rochemback no time era a saída de Túlio, com o Roca e o Adilson na volância. E leu aqui também que o lateral-direito do momento é o Mário, e assim o fez.

Com Victor, Mário Fujão, Rafa Marques, Réver e Collaço; Adilsera, Roca, Tcheco e Souza; Jonas e Maxi o Grêmio abriu cedo o placar, ampliou e controlou. Não jogou bonito, não deu espetáculo, não pressionou, não sufucou, não criou um milhão de chances, mas deu bago, chutou pra lateral, jogou sério, e ganhou, o que importa, afinal. Assim, chegou a maturidade na casa de praia, também conhecida como Estádio dos Aflitos, sempre com festa boa, sem dar um vexame sequer.

Sei, comemorar a primeira vitória longe de casa no Br09 apenas em meados de setembro chega ser uma piada sem graça, mas temos que fazer isso, porque as coisas não foram fáceis para nosotros quando fomos visitantes neste ano, nem mesmo contra o rebaixáveis Botafogo e Fluminense, ou mesmo Sport, Coxa, Vitória.

Ganamos e fuímos adelante. Não está uma maravilha, mas se ganharmos mais uma fora, empatar umas duas e manter o retrospecto dentro de casa, estaremos na Continental 2010.

Números tricolores do Br09:

24 jogos

10 vitórias: Grêmio 2 x 0 Botafogo; Grêmio 3 x 0 Náutico; Grêmio 4 x 1 Atlético-PR; Grêmio 3 x 0 Corinthians; Grêmio 2 x 1 Inter; Grêmio 3 x 2 Santo André; Grêmio 4 x 1 Cruzeiro; Grêmio 4 x 1 Flamengo; Grêmio 4 x 1 Atlético-MG; Náutico 0 x 2 Grêmio

6 empates: Grêmio 1 x 1 Santos; Fluminense 0 x 0 Grêmio; Grêmio 2 x 2 Goiás; Palmeiras 1 x 1 Grêmio; Botafogo 3 x 3 Grêmio; Grêmio 1 x 1 Vitória

8 derrotas: Atlético-MG 2 x 1 Grêmio; Vitória 1 x 0 Grêmio; Sport 3 x 1 Grêmio; Coritiba 2 x 1 Grêmio; Avaí 1 x 0 Grêmio; São Paulo 2 x 1 Grêmio; Barueri 1 x 0 Grêmio; Santos 1 x 0 Grêmio

Gols (43 pró/28 contra): Jonas (12); Maxi (7); Souza (7); Réver (4); Tcheco (3); Herrera (3); Rafael Marques (3); Perea (2); Fabio Santos (1); Alex Mineiro (1);

Assistências: Souza (7); Tcheco (4); Fabio Santos (3); Jadilson (2); Alex Mineiro (2); Perea (1); Maxi (1); Joilson (1); Hélder (1); Adilson (1); Mário Fernandes (1)

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Clássico

Inter:
Lauro, Danilo Silva, Fabiano Eller, Sorondo e Kléber; Sandro (Andrezinho), Guiñazú, Magrão e D'alessandro; Taison e Alecsandro.

Técnico: Adenor Tite Bachi.

Cruzeiro:
Fábio, Jonathan; Leonardo Silva, Gil e Diego Renan; Fabrício, Marquinhos Paraná, Henrique e Gilberto; Thiago Ribeiro (Guerrón) e Wellington Paulista.

Técnico: Adilson Batista.

Talvez um dos maiores clássicos do futebol nacional. Quem viu o jogo pela “pré” Libertadores de 1976, 5 a 4 Cruzeiro no Mineirão, afirma ter visto um dos maiores embates futebolísticos de todos os tempos.

O Gol Iluminado na final de 75


No primeiro turno deste Brasileirão, 1 a 1 no Mineirão. Golaço de cabeça do Magrão Maloka, expulsão dupla de Kléber Gladiator e Lauro. O gol de empate foi do carrasco gremista Wellington Paulista. Vi esse jogo no Bar da Heineken, em Balneário Camboriú, com meu amigo Raphael, o sumido - por motivos óbvios - Raphinha do Flu. Naquele dia o Fluminense ganhou seu jogo (acho que contra o Botafogo). Só pra dar a noção de quanto tempo faz...

Pro jogo de domingo no Gigante, Tite volta com o 4-4-2 com meio de campo em “losângulo”. Com a liberação de Sandro da Seleção que vai ao Mundial Sub-20 no Egito (Giuliano jogará no Saara), provavelmente D'ale ficará encarregado da armação pelo meio, auxiliado por Magrão e Guina pelos lados. O guri que jogou muito bem contra o Chile nas Eliminatórias faz o primeiro volante, ou o tal do box-to-box como gostam de falar na terra do Charles Miller.

Um duelo tático interessante neste grande jogo (domingo, 16 horas, TODOS AO GIGANTE!) pode ser o ESPELHAMENTO DE SISTEMAS. Notem que o meio de campo da Raposa, se confirmado com esta escalação, atua de maneira quase idêntica ao setor Colorado: Fabrício na primeira posição, Marquinhos Paraná pela esquerda, Henrique pela direita e o canhoto (e ex lateral) Gilberto armando as jogadas.
Mas Adilson pode surpreender com a entrada de Guerrón e um falso 4-5-1. Assim como Tite deixa no ar a possibilidade de escalar Andrezinho. Ou na vaga de Magrão, ou no lugar de Sandro (com Maloka cumprindo a primeira função).

De qualquer maneira será um jogo imperdível.

Palpite? 2 a 1 Inter. Com o gol da vitória marcado pelo Taison.

Histórico do Confronto em Brasileiros (retirado do Guia do Brasileirão da Placar)

45 Jogos
16 Vitórias Coloradas
13 Empates
16 Vitórias Celestes

No Beira-Rio

23 Jogos
14 Vitórias Coloradas
7 Empates
2 Vitórias Celestes


Desafio Grenalzito: Quem é o Cruzeirense?

Ps.: Vitória e Avaí jogam com a camiseta rubra por baixo de seus mantos neste final de semana.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Eu acredito na mística dos Aflitos

Acredito mesmo, até porque tá mais fácil apegar-se ao insólito do que imaginar uma vitória Tricolor fora de casa. Depois daquele 1 a 0, gol de ÂnderSHOW indelével cortando a zaga do Timbú com apenas seis camaradas na cobertura contra 10 atacantes do outro lado e milhares de secadores esparramados pela terra, ACREDITO que os Aflitos viraram a casa de praia do Grêmio. E o Grêmio em casa vocês sabem como é.

Aqui não, seu bando de pelado. Aqui quem manda é nóis!

Por isso espero que o Grêmio mande carnear um novilho de carne tenra, de paletas nem tão magras, nem tão gordas, e que a costela tenha ripas estreitas. Porque se esta ida à casa de praia não for proveitosa, mano véio, ACHO que não ganharemos nunca mais fora de casa.

O jogo dos Aflitos tem que ser o da redenção. É lá que Maxi vai voltar, que Jonas vai assumir a artilharia isolada do Br09, que as desconfianças implantadas pela imprensa nesta semana sobre Adilson cairão por terra, que Lúcio mostrará porque voltou, que Tcheco e Souza serão TUDO o que esperamos que sejam. Digo isso porque (confesso com o rabinho entre as pernas que nem cusco em dia de chuva) não agüento mais ser derrotado fora de casa, não suporto mais o perde-ganha danado e tenho MEDO que a derrota no Olímpico venha antes da vitória longe dele.

Espero AFLITO (inevitável) como um guri de 8 anos pelo GRE-NAU de domingo, 18h30.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A primeira a gente nunca esquece!

Desde que estou habitando longe do Pago, mais especificamente em Santa Catarina, esta foi a primeira vitória do Inter que vi aqui no estado (uma derrota para o Joinville pela extinta Sul-Minas, três derrotas e um empate com o Figueirense e um empate com o Marcílio Dias, num amistoso). A Equipe Grenalzito S/A tinha visto dois jogos por estas paragens este ano. Duas derrotas: Inter para o Figueira e Grêmio para o Avaí.
Finalmente o primeiro triunfo aconteceu. E foi vermelho!

O Dia

Pai, namorada, primos, tia... Três carros, dez pessoas, dez horas e um domingo inteiro. Duas faixas de um tecido tosco escrito INTERNACIONAL por 5 pila, dois chapéus malucos por 10 pilas. Camiseta número 5 do Cholo El Capitán Guiñazú no couro pela segunda vez em 2009 (a primeira foi neste jogo). Águas, refris, salgadinhos, pipocas, pastéis, chocolates... 7 Colorados, 2 Botafoguenses e UMA GREMISTA, que inclusive comemorou o gol do Magrão Maloka e está quase sendo convencida a bandear-se para o lado Vermelho da Força.

A caravana de Brusque (ABRAVANEL, Senor) encontrou-se na capital manezinha de Cacau Menezes e Jacaré por volta das 14 horas. O trânsito para chegar à Ressacada era de uma tranqüilidade anormal. Ingressos comprados com antecedência, o jeito era se posicionar no portão destinado para a torcida visitante e aguardar. Tendo experiência no outro estádio de Florianópolis, a agourenta residência da BOBGUEIRA também conhecida como Orlando Scarpeli, circular nas imediações da arena com camisetas rubras é algo desaconselhável. Não na casa dos Avaianos. O clima em volta do estádio era calmo, inclusive com vários casais de Avaianos(nas) e Coloradas(dos) passeando calmamente. Lógico que com a chegada da cavalaria montada da Polícia Militar por volta das 17 horas, e após o jogo com o nível de adrenalina e BIRITA nas veias de alguns excedendo os limites, algumas correrias aconteceram. Mas nada que estragasse o clima de respeito entre as torcidas.

O céu nublado anunciava frio e chuva. Pouco mais de quatro da tarde as catracas foram liberadas pra coloradagem adentrar no módico espaço dedicado aos vermelhos. Gurizada de Roca Sales (levando a sério a estrofe “E A CACHAÇA NA MÃO!”), Tambores de Yokohama, Guarda Popular, Consulados de Porto Alegre... Gente de tudo que era canto! Fanáticos pelo Clube do Povo que por motivos variados não possuem mais o privilégio de todo domingo sentar no cimento sagrado do Gigante. Outros que saem do Rio Grande do Sul e seguem o Inter por toda parte. E ainda aqueles torcedores que mesmo não sendo gaúchos, amam o vermelho e o branco de maneira incondicional.

Faltando menos de uma hora pro início da peleja, o céu que antes ANUNCIAVA frio e chuva cumpriu sua propaganda. Minha rinite, a gripe dos meus primos e a dor de garganta da minha distinta companheira não deixam mentir. Mesmo assim o movimento no lado de fora da Ressacada era intenso, e o espaço destinado aos Colorados cada vez mais apertado. A diretoria do Avaí com certeza está aproveitando a estadia do clube na Série A para vender o maior número de ingressos possíveis. Só que finge esquecer a capacidade total do estádio!

O Jogo

Com meu afilhado Thiago (6 anos) e minha prima Caroline (9 anos) sabendo todas músicas e palavrões de cor e salteado (Muito mais que amoooor / Não é o **** do grêmio / É o Rolo Compressooooor / ÔÔÔÔÔÔ), a Academia do Povo entra em campo!

Faltando apenas algumas dezenas de minutos pro início da partida, a torcida do Avaí lotou as arquibancadas. Com muito sinalizadores, fez um belo espetáculo antes da bola rolar. O problema é que o Inter não deixou os jogadores do Leão empolgarem a torcida manezinha. Nos primeiros 45 minutos a supremacia técnica e tática colorada foi claríssima. Embora o ataque não tenha conseguido concluir muitas vezes a gol, a posse de bola deve ter passado dos 60%.

Kléber, Taison e Giuliano faziam a bola rodar de um lado ao outro. Mas quem impressionava pela classe e tranqüilidade era Fabiano Eller. E como prêmio, inaugurou o marcador do jogo. Após a (exagerada) expulsão de Índio e o final da primeira etapa, era esperado que o Avaí voltasse melhor no segundo tempo. Nada disso.


Oferecendo o contra golpe aos vermelhos, o time de Silas não encontrava maneiras de furar o bloqueio defensivo colorado. E aí a qualidade monstruosa de André D’alessandro surgiu. Segurou a bola, driblou, lançou, tabelou com Kléber pela canhota, armou o meio de campo com Guina e Magrão... Fez de tudo El Cabezón! Bolívar ainda foi expulso no final do jogo, deixando a contenda ainda mais épica. Só que antes disso, numa das milhares de jogadas trabalhadas com toques rápidos e de primeira (parecia que o Verón tava treinando o Inter tchê!), Magrão fuzilou a meta do goleiro de pijama, Eduardo Martini. 0 a 2 e a Ressacada virava o Beira-Rio!

Os destaques do time foram: Lauro e pelo menos dois milagres; Giuliano com muita habilidade; Guina extra-terrestre; Magrão voltando a ser aquele Magrão Maloka; D’alessandro e um show de futebol; e Eller o melhor em campo.

Um domingo perfeito para ser Colorado! E rumo ao Tetra!

Ps.: Ao final do jogo, Tite vibrou muito antes de descer para o vestiário do Inter, bem na frente do local da torcida Colorada. Ganhou a simpatia de muitos que sempre desconfiam do Seu Adenor.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Gosta de números, magnata? Então divirta-se

Pra não ficar atrás da parte bermeia aqui do Grenalzito, fiz um levantamento histórico das partidas, das vitórias, das derrotas, dos golos e das assistências deste Grêmio perde-ganha de 2009.

Mira que, de acordo com la matemática, somos um time mediano, com apenas 53,08% de aproveitamento no ano. Isso contando Gauchão e tudo, o que nos dá uma noção bem clara da dificuldade que é chegarmos à Libertadores 2010.

Os números aí abajo remetem a realidade desde 21 de janeiro até hoje:

54 jogos

26 vitórias - Grêmio 5 x 0 Esportivo; Novo Hamburgo 1 x 5 Grêmio; Grêmio 2 x 0 Juventude; Avenida 1 x 2 Grêmio; Grêmio 3 x 0 Brasil de Pelotas; Grêmio 2 x 0 Juventude; Grêmio 1 x 0 Veranópolis; Sapucaiense 0 x 2 Grêmio; Grêmio 6 x 1 São José; Grêmio 2 x 0 São Luís; San Martín 1 x 3 Grêmio; Grêmio 2 x 0 San Martín; Boyacá Chicó 0 x 1 Grêmio; Aurora 1 x 2 Grêmio; Grêmio 3 x 0 Aurora; Universidad de Chile 0 x 2 Grêmio; Grêmio 3 x 0 Boyacá Chicó; Grêmio 2 x 0 Botafogo; Grêmio 3 x 0 Náutico; Grêmio 4 x 1 Atlético-PR; Grêmio 3 x 0 Corinthians; Grêmio 2 x 1 Inter; Grêmio 3 x 2 Santo André; Grêmio 4 x 1 Cruzeiro; Grêmio 4 x 1 Flamengo; Grêmio 4 x 1 Atlético-MG;

13 empates - Inter de Santa Maria 1 x 1 Grêmio; Grêmio 1 x 1 Ypiranga; Ulbra 1 x 1 Grêmio; Caracas 0 x 0 Grêmio; Grêmio 1 x 1 Caracas; Grêmio 2 x 2 Cruzeiro; Grêmio 0 x 0 Universidad de Chile; Grêmio 1 x 1 Santos; Fluminense 0 x 0 Grêmio; Grêmio 2 x 2 Goiás; Palmeiras 1 x 1 Grêmio; Botafogo 3 x 3 Grêmio; Grêmio 1 x 1 Vitória;

15 derrotas - Veranópolis 3 x 1 Grêmio; Grêmio 1 x 2 Inter; Inter 2 x 1 Grêmio; Santa Cruz 3 x 2 Grêmio; Caxias 4 x 0 Grêmio; Inter 2 x 1 Grêmio; Cruzeiro 3 x 1 Grêmio; Atlético-MG 2 x 1 Grêmio; Vitória 1 x 0 Grêmio; Sport 3 x 1 Grêmio; Coritiba 2 x 1 Grêmio; Avaí 1 x 0 Grêmio; São Paulo 2 x 1 Grêmio; Barueri 1 x 0 Grêmio; Santos 1 x 0 Grêmio;

Gols (100 pró/58 contra)
Jonas - 21
Souza - 16
Maxi - 12
Tcheco - 9
Réver - 6
Herrera - 6
Rafael Marques - 5
Alex Mineiro - 5
Léo - 4
Makelele - 4
Fabio Santos - 3
Ruy - 3
Reinaldo - 3
Perea - 2
Orteman - 1

Assistências
Souza - 15
Tcheco - 9
Fabio Santos - 7
Alex Mineiro - 6
Jadilson - 5
Herrera - 4
Ruy - 4
Maxi - 3
Perea - 1
Joilson - 1
Adilson - 1
Mário Fernandes - 1
Léo - 1
Jonas - 1
Makelele - 1
Hélder - 1
Reynaldo - 1
Róberson - 1


***Agora só o Brasileirão 2009***

23 jogos

9 vitórias: Grêmio 2 x 0 Botafogo; Grêmio 3 x 0 Náutico; Grêmio 4 x 1 Atlético-PR; Grêmio 3 x 0 Corinthians; Grêmio 2 x 1 Inter; Grêmio 3 x 2 Santo André; Grêmio 4 x 1 Cruzeiro; Grêmio 4 x 1 Flamengo; Grêmio 4 x 1 Atlético-MG

6 empates: Grêmio 1 x 1 Santos; Fluminense 0 x 0 Grêmio; Grêmio 2 x 2 Goiás; Palmeiras 1 x 1 Grêmio; Botafogo 3 x 3 Grêmio; Grêmio 1 x 1 Vitória

8 derrotas: Atlético-MG 2 x 1 Grêmio; Vitória 1 x 0 Grêmio; Sport 3 x 1 Grêmio; Coritiba 2 x 1 Grêmio; Avaí 1 x 0 Grêmio; São Paulo 2 x 1 Grêmio; Barueri 1 x 0 Grêmio; Santos 1 x 0 Grêmio

Gols (41 pró/28 contra): Jonas (11); Maxi (7); Souza (6); Réver (4); Tcheco (3); Herrera (3); Rafael Marques (3); Perea (2); Fabio Santos (1); Alex Mineiro (1);

Assistências: Souza (6); Tcheco (4); Fabio Santos (3); Jadilson (2); Alex Mineiro (2); Perea (1); Maxi (1); Joilson (1); Hélder (1); Adilson (1); Mário Fernandes (1)

***Só a Libertadores***
1ª fase (melhor campanha da competição)
6 jogos

5 vitórias: Boyacá Chicó 0 x 1 Grêmio; Aurora 1 x 2 Grêmio; Grêmio 3 x 0 Aurora; Universidad de Chile 0 x 2 Grêmio; Grêmio 3 x 0 Boyacá Chicó

1 empate: Grêmio 0 x 0 Universidad de Chile

Gols (11 pró/1 contra): Souza (3), Maxi e Léo (2), Jonas, Tcheco, Rafael Marques, Réver(1).

Assistências: Souza (2), Alex Mineiro, Herrera (1)

Mata-mata - uma única derrota
6 jogos

2 vitórias: San Martín 1 x 3 Grêmio;Grêmio 2 x 0 San Martín

3 empates: Caracas 0 x 0 Grêmio; Grêmio 1 x 1 Caracas; Grêmio 2 x 2 Cruzeiro

1 derrota: Cruzeiro 3 x 1 Grêmio

Gols (9 pró/7 contra): Souza (3); Maxi (2); Jonas (1); Herrera (1); Fabio Santos (1); Réver (1)

Assistências: Souza (2); Tcheco (2); Fabio Santos (1); Maxi (1);

***Pra fechar, o ruralito 2009***

19 jogos

10 Vitórias: Grêmio 5 x 0 Esportivo; Novo Hamburgo 1 x 5 Grêmio; Grêmio 2 x 0 Juventude; Avenida 1 x 2 Grêmio; Grêmio 3 x 0 Brasil de Pelotas; Grêmio 2 x 0 Juventude; Grêmio 1 x 0 Veranópolis; Sapucaiense 0 x 2 Grêmio; Grêmio 6 x 1 São José; Grêmio 2 x 0 São Luís

3 Empates: Inter de Santa Maria 1 x 1 Grêmio; Grêmio 1 x 1 Ypiranga; Ulbra 1 x 1 Grêmio

6 Derrotas: Veranópolis 3 x 1 Grêmio; Grêmio 1 x 2 Inter; Inter 2 x 1 Grêmio; Santa Cruz 3 x 2 Grêmio; Caxias 4 x 0 Grêmio; Inter 2 x 1 Grêmio

Gols (39 pró / 22 contra): Jonas (8); Tcheco (5); Souza, Alex Mineiro e Makelelê(4); Ruy e Reynaldo(3); Herrera e Léo (2); Maxi López, Rafael Marques, Orteman e Fábio Santos (1).

Assistências: Souza (5); Ruy (4); Tcheco, Alex Mineiro, Fábio Santos, Herrera e Jadilson (3); Reynaldo, Róberson, Léo, Jonas, Makelelê e Maxi López (1)

domingo, 6 de setembro de 2009

Xoxo por xoxo (ou comentando aleatoriamente - part II)

Tem gente botando toda culpa na cola do Autuori. O que não tá errado, pelo menos no caso do jogo de ontem, empate em 1 a 1 com o Vitória, no Olímpico. Só que os jogadores também têm parte na atuação, não esqueçam disso.

Mais uma vez o Grêmio foi moribundo, xoxo. Nem Rochemback, que "acabou com a cordialidade nos treinos" (só não sei porque ela existia), mostrou virilidade dentro de campo, extenuadas duas ou três divididas massomeno.

E quando vi o Grêmio marcando de longe, aceitando as infiltrações do Vitória, vi (mas não quis acreditar) que a coisa iria ser complicada, diferente do que vinha acontecendo em casa. E até a torcida, exemplo de alento, murchou. Ouviu-se pouco pelos microfones do PFC além da narração empolgante daquele narrador de madrugadas boêmias que inventou o jeito mais tosco de se gritar “gol” na TV brasileña : é rediiii.

Enfim, o Grêmio fez dois jogos, contra Botafogo e Vitória, tão ruins que comecei a ficar assustado.

O Tricolor conseguiu repetir os 2.514 passes errados. A zzzzzzzaga, ou melhor, a defesa (a exceção de Mario Fernandes) deixou o grande Berola vir, entrar, deitar e rolar. Lúcio foi mal. Réver foi horrível, talvez o pior em campo. Adilson não jogou metade do que vinha mostrando. Rochemback foi normal, cansou no segundo tempo. E Túlio, com a faixa de capitão (!), não foi água nem vinho.

Falando nisso, devo dizer que demorei um bom tempo pra acreditar que Tcheco estava no banco. Eu gosto do gurizinho, o dublê do cara da série "Eu, a Patroa e as Crianças", mas prefiro ele entrando no segundo tempo, contra os caras cansados, do que o Maestro tendo que entrar pra arrumar as coisas nos minutos finais. Tudo bem que Tcheco vinha mal (fora de casa), mas não há no elenco tricolor alguém que o substitua à altura.

E tem mais. No segundo tempo, quando Autuori tirou Douglas Costa pra colocar Tchequito, errou, porque Souza estava muito mal na partida e merecia sair, mesmo sendo um cara diferenciado. E o guri deveria ter ficado, porque estava razoável, tentando ao menos.

Outra. Por que o Joilson entra SEMPRE? E cada vez numa posição diferente? Ora lateral, ora volante, ora meia de armação.
Sei que quando Autuori mandou o Joilson pro campo, tirou Túlio e deixou Rochemback com a língua arrastando nos garrão em campo. Errou de novo! Devia ter deixado o Túlio, que tem ritmo de jogo, tirado o Roca e colocado o Joilson, que seja. O erro estava no substituído mais do que no substituto.

Então, veja: não tinha defesa. Não tinha meio (Souza estava mal e Douglas Costa estava médio). E no ataque a bola não chegava. Jonas até tentava, mas saía demais da área, tinha que vir buscar e Perea se anulou. Quem entrou depois, entrou na média.
Não tem o que dizer, tá ficando cada vez mais complicado achar uma explicação. Só sei que foi uma jornada que NÃO devemos esquecer. Pelo menos pra NÃO repetí-la. Dos 12 pontos em 12 que tínhamos chance de fazer, já perdemos 4. Restam 6. TEM QUE FAZER 6, cacildis!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

2,27 gols por jogo

AGUANTE!

Terminar a primeira metade do Brasileiro de pontos corridos em primeiro, significou taça no armário no final do ano em 5 dos 6 anos que a fórmula vigora no país.

O Inter tem no momento:

- 40 pontos (um a menos que o Palmeiras);

- 43 gols marcados (ataque mais positivo e saldo 16);

- 27 gols sofridos (terceira melhor defesa);

- Um lado esquerdo que tem Eller, Kléber, D'ale e Taison (além do Guina);

- Variação de esquema, inclusive DURANTE o jogo (ontem passamos do 3-5-2 para um falso 3-4-3, o melhor esquema do futebol atual);

- Jogadas pelos flancos;

- Dois atacantes com ótimo poder de finalização no jogo aéreo (Alecsandro e Edu);

- E agora tem novamente D'alessandro, com certeza um dos 3 jogadores mais habilidosos atuando no futebol nacional.

A hora é agora, o ano é 2009. O Brasileiro NÃO PODE escapar!


Estatísticas Vermelhas (de Janeiro a 03 de Setembro):

59 Jogos (134 gols pró / 58 gols contra);

9 Empates (Inter 0 x 0 Santa Cruz; Ypiranga 0 x 0 Inter; Juventude 3 x 3 Inter; Flamengo 0 x 0 Inter; Cruzeiro 1 x 1 Inter; Inter 0 x 0 Vitória; Inter 2 x 2 Corinthians, Inter 2 x 2 São Paulo; Santos 3 x 3 Inter);

12 Derrotas (União Rondonópolis 1 x 0 Inter; Figueirense 3 x 1 Inter; Coritiba 1 x 0 Inter; Corinthians 2 x 0 Inter, Flamengo 4 x 0 Inter; Inter 0 x 1 LDU; LDU 3 x 0 Inter; Atlético-PR 3 x 2 Inter; Grêmio 2 x 1 Inter, Botafogo 3 x 2 Inter; Inter 1 x 2 Corinthians; Palmeiras 2 x 1 Inter);

38 Vitórias (São José 1 x 3 Inter; São Luiz 0 x 1 Inter; Inter 4 x 0 Sapucaiense; Inter 4 x 1 Ulbra; Grêmio 1 x 2 Inter; Inter 5 x 1 Caxias; Inter 2 x 1 Ulbra; Inter 2 x 0 Novo Hamburgo; Inter 2 x 1 Grêmio; Inter 2 x 0 União Rondonópolis; Inter 4 x 0 Veranópolis; Brasil de Pelotas 0 x 7 Inter; Inter 1 x 0 Inter-SM; Inter 4 x 1 Novo Hamburgo; Esportivo 2 x 6 Inter; Inter 3 x 0 Avenida; Inter 2 x 1 Grêmio; Guarani 1 x 2 Inter; Inter 4 x 0 Ulbra; Inter 8 x 1 Caxias; Inter 5 x 0 Guarani; Náutico 0 x 3 Inter; Inter 2 x 0 Náutico; Corinthians 0 x 1 Inter; Inter 2 x 1 Flamengo; Inter 2 x 0 Palmeiras; Goiás 0 x 1 Inter; Inter 3 x 1 Coritiba; Inter 2 x 1 Avaí; Inter 3 x 0 Coritiba; Náutico 0 x 2 Inter; Inter 4 x 2 Fluminense; Inter 3 x 2 Barueri; Oita Trinita 1 x 2 Inter; Inter 3 x 0 Sport; Santo André 0 x 2 Inter; Inter 4 x 0 Goiás; Inter 3 x 0 Atlético-MG).

Gols ---> 26 Taison; 22 Alecsandro; 19 Nilmar; 14 Andrezinho; 8 D'alessandro; 6 Magrão; 5 Índio; 4 Giuliano; 3 Bolaños; 3 Walter; 3 Alex; 3 Marcelo Cordeiro; 2 Edu; 2 Guiñazú; 2 Talles Cunha; 2 Sorondo; 2 Leandrão; 1 Danilo Silva; 1 Rosinei; 1 Álvaro; 1 Bolívar; 1 Danny Morais; 1 Sandro; 1 Kléber; 1 Marquinhos.

Assistências ---> 15 Kléber; 13 Andrezinho; 10 Alecsandro; 10 Taison; 9 D'alessandro; 8 Marcelo Cordeiro; 8 Giuliano; 8 Nilmar; 6 Magrão; 3 Guiñazú; 2 Walter; 1 Talles Cunha; 1 Alex; 1 Álvaro; 1 Bolívar; 2 Danilo Silva; 1 Marquinhos; 1 Edu.

Estatísticas Coloradas no Brasileiro:

22 jogos (43 gols pró / 27 Contra)

12 Vitórias (Corinthians 0 x 1 Inter; Inter 2 x 0 Palmeiras; Goiás 0 x 1 Inter; Inter 2 x 1 Avaí; Inter 3 x 0 Coritiba; Náutico 0 x 2 Inter; Inter 4 x 2 Fluminense; Inter 3 x 2 Barueri; Inter 3 x 0 Sport; Santo André 0 x 2 Inter; Inter 4 x 0 Goiás; Inter 3 x 0 Atlético MG);

4 Empates (Cruzeiro 1 x 1 Inter; Inter 0 x 0 Vitória, Inter 2 x 2 São Paulo; Santos 3 x 3 Inter);

6 Derrotas (Flamengo 4 x 0 Inter; Atlético-PR 3 x 2 Inter; Grêmio 2 x 1 Inter; Botafogo 3 x 2 Inter; Inter 1 x 2 Corinthians; Palmeiras 2 x 1 Inter).

Gols:
Alecsandro – 10
Nilmar – 5
Taison – 4
Bolaños – 3
Andrezinho – 3
D’alessandro – 3
Giuliano – 3
Sorondo – 2
Edu – 2
Danny Morais – 1
Talles Cunha – 1
Magrão – 1
Leandrão – 1
Sandro – 1
Marquinhos – 1
Guiñazú – 1
Kléber – 1

Assistências:
Kléber – 7
Andrezinho – 6
Giuliano – 5
Taison – 2
Alecsandro – 2
D’alessandro – 1
Marcelo Cordeiro – 1
Magrão – 1
Guiñazú – 1
Marquinhos – 1
Edu – 1
Danilo Silva – 1

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Comentando aleatoriamente

Tentativa de repetir uma história de muito sucesso


Numa lista dos 10 melhores jogadores que eu vi IN LOCO vestindo o manto rubro (de 92 pra cá), Fábio Rochemback ocupa uma honrosa 12ª posição. Lembro claramente de um jogo no Brasileirão de 2000, contra o Flamengo no Gigante. Adriano já chamava atenção do outro lado, muito forte pra um piá recém saído do ninho do urubu. Fábio arrebentou com o jogo, fazendo um gol de fora d'área inclusive. Eu e meu dindo Paulo fizemos elogios tresloucados ao então guri que atuava com muita desenvoltura para um volante recém promovido aos profissionais. Acho que o jogo terminou 3 a 0, mas aí estou exigindo demais da minha pobre memória.

Portanto creio que o Grêmio fez uma boa contratação / aposta repatriando o volante. Resta saber de suas condições, física (precária, dizem) e técnica (quem sabe andar de bicicleta não desaprende). Pode ser a resposta azul ao sucesso de "ah, arrá, nêgo Tinga é popular". Ou pode ser o novo Orteman, contratado pelo que realizou em primaveras longínquas...
Aguardemos.

Mudando de saco pra mala, como diz a minha vó, hoje tem Inter e Atlético Mineiro, "o Galo mais lindo do mundo", como diz o Milton "Boneco de Olinda" Neves. Num universo bizarro e inimaginável onde o Sport Club Internacional não existisse, eu seria torcedor do Galo, sem dúvida alguma. Informação inútil, mas é que tenho muita simpatia pelo clube de Minas.
E o Atlético no Beira-rio traz a lembrança do gol da tabela de cabeça!

Quem nunca viu, por favor aperte o play!



Se o Colorado confirmar a boa fase e emplacar três pontos na TÁBUA de classificação, fica com o simbólico título do primeiro turno (o cobiçado Troféu Osmar "GAROTINHO" Santos). Ano passado a honraria coube ao co-irmão. Gauchada apavorando!

Olhando as possíveis escalações dos times para o MATCH, um fato salta "nas vista":

INTER
Lauro; Bolívar, Sorondo e Fabiano Eller; Danilo Silva, Magrão, Guiñazu, Giuliano e Kléber; Marquinhos e Edu.
Técnico: Tite

ATLÉTICO-MG
Bruno; Werley, Alex Bruno e Thiago Cardoso; Carlos Alberto, Renan, Corrêa, Renan Oliveira e Thiago Feltri; Éder Luís (Rentería) e Diego Tardelli.
Técnico: Celso Roth

Wáson Libardo Rentería Cuesta, o Saci Tipo Colômbia, o endemoniado dançarino do Ruque-Raque de Quibdó, retornará ao Gigante. Só que desta vez trajando outras cores. Honestamente, ficarei mais estarrecido em ver o autor do gol mais lindo que eu vi do Inter (de 92 pra cá) jogar por outro clube do que no jogo passado, com Fernandão e Iarley no Goiás. Explico melhor (e coloco o vídeo do gol contra o Nacional, no Uruguai) no pós-jogo.

Personificação


Ps.: Sandro e Giuliano serão mesmo retirados do elenco colorado na fase mais decisiva do campeonato? Esta é a hora de romper com a CBF! Aguardemos.

Ps.2: Será que Celsão, o amigo do Mau, tomará novo arrodião em Porto Alegre?